Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
No futuro, vejo nós dois velhinhos, mas com a mesma energia de quem nunca deixou o amor esfriar. Nosso lar é cheio de histórias, com fotos nas paredes que contam nossas aventuras e risadas que ecoam pelos cômodos.
Você ainda mantém aquele olhar intenso, aquele jeito teimoso que me faz sorrir. Eu continuo cuidando de você, mesmo quando as mãos tremem um pouco, mesmo quando o tempo insiste em nos cobrar. Te preparo aquele café que você tanto gosta, enquanto você me lê um poema, ainda apaixonada pela arte e pela vida.
Nossas rugas são marcas do amor vivido, de cada desafio superado, de cada noite em que seguramos as mãos e enfrentamos o mundo juntos. Caminhamos devagar, mas sempre lado a lado, seja na pracinha ou nas ruas que um dia sonhamos explorar.
E quando o sol se põe, ainda encontramos força para dançar na sala, ao som de uma música que traz memórias. Porque mesmo velhinhos, nosso amor não perde o ritmo. Ele cresce, ele se transforma, mas nunca deixa de ser a força que nos mantém vivos, unidos e eternamente apaixonados.
Daqui a 50 anos, quando estivermos sentados lado a lado, olhando para tudo o que construímos juntos, eu vou te perguntar, Patricia: valeu a pena? Valeu a pena cada escolha, cada renúncia, cada desafio que enfrentamos por esse amor?
E sei que, com um sorriso nos lábios e os olhos brilhando como naquele primeiro dia, você vai me responder que sim. Porque, ao longo de todos esses anos, não houve um único dia em que eu não tenha te amado com todo o meu ser. Não houve momento em que eu não tenha olhado para você e pensado: "Ela é o amor da minha vida, meu maior presente."
Nós teremos histórias para contar, risadas para relembrar e algumas lágrimas para abraçar. Teremos os frutos do nosso amor – seja em filhos, netos, ou simplesmente nas memórias que cultivamos – como prova de que o que vivemos juntos foi maior do que qualquer adversidade.
E naquele instante, enquanto o tempo nos envolve com sua sabedoria e seus sinais, eu terei a certeza de que, sim, Patricia, cada segundo ao teu lado foi a melhor escolha da minha vida. Te amarei por mais 50 anos e além, porque o nosso amor é eterno.
Felicidade real
A minha felicidade não é abstrata
É concretizada todos os dias
Só de ver meus filhos dormindo com conforto e bem alimentados
Longe da maldade de gente ruim
Eu pulo de alegria e dou graças
a Deus.
Felicidade real é estar debaixo de um teto,
Ter comida
Ter água para beber
Ter saúde e experimentar outras experiências divertidas da vida.
Mesmo se a tristeza me tocar
Eu vou chorar, mas depois tomo uma taça de vinho para relaxar
Porque a vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos.
Mas o importante é estar seguro dentro da sua casa.
Não há melhor lugar do que o nosso lar.
Parceria do amor
Não existe essa de homem perfeito ou a mulher perfeita.
Se for esperar para aparecer agente vira caveira.
Ninguém é perfeito a não ser Deus
O amor se constrói com o tempo
O bom é a combinação
O bom é dá as mãos
Se amar do seu jeito torto ou direito sem traição.
Só união
Parcerinhos e as parceirinhas
Parceria do amor
. A vida foge de nossas mãos,valorize.
Nós seres humanos só damos mais valor a vida quando estamos por perde-la.
É dá gente ser assim no último instante nos arrependemos de tudo de ruim que fizemos.
O cérebro trabalha mais rápido conectando as imagens do passado, presente e a imaginação do que seria o futuro.
As lágrimas começam a cair molhando o rosto pálido, na boca o gosto amargo do fel,. Um flexe de luz e a visão ficou embasada depois escura não se vê mais nada, uma dor aguda fulminante,só se ouve zumbido , os pulmões tracan a respiração é último suspiro.
A vida acabou de fugir de nossas mãos.
Na verdade a vida nunca foi nossa apenas emprestada por Deus.
Éramos anjos no céu e ganhamos o presente de viver na terra estabelecer laços afetivos, construir, frutificar
Amar, perdoar faz parte da nossa evolução.
Valorize a vida .
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Aqueles olhos...
Você deve estar se perguntando por que repeti isso tantas vezes... É porque aqueles olhos me deixam louco por você. Aqueles olhos que não me deixavam perceber que eu estava prestes a te perder. Aqueles olhos que sempre me deixavam feliz. Aqueles olhos da menina que eu sempre quis.
Mas agora, aqueles olhos... Ah, aqueles olhos... Eles não existem mais. Só resta um vazio. Um vazio que dói, que arde, que não passa. Me perdoe, eu errei, e sei que vou errar diversas outras vezes. Porque quando se trata de você, eu sou cego, eu sou surdo, eu sou mudo.
Eu me perco nos meus pensamentos, nos meus sonhos, nos meus desejos. E quando eu acordo, eu sinto que estou sozinho, que estou perdido. Aqueles olhos... Eles eram o meu norte, o meu guia, o meu refúgio. E agora, eles se foram.
Eu sei que vou ter que aprender a viver sem eles, sem você. Mas é difícil, é doloroso, é um processo que eu não sei se vou conseguir superar. Aqueles olhos... Eles me deixaram uma marca, uma cicatriz que nunca vai fechar.
Mas eu vou continuar, eu vou seguir em frente. Porque é isso que a vida é, é um caminho cheio de obstáculos, de desafios, de escolhas. E eu vou escolher seguir em frente, mesmo que seja difícil, mesmo que seja doloroso. Porque aqueles olhos... Eles me ensinaram que a vida é curta, que a vida é preciosa, que a vida é um presente. E eu vou aproveitar esse presente, mesmo que seja sem você.
"Agora foi, agora é hora"
Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.
Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.
Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.
Não.
Não está.
Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.
Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".
Agora foi.
Agora é hora.
obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser
...A inteligência crítica me ensinou isso, e continua ensinando: que em todas as batalhas de todas as guerras, venceu aquele que lutava "por alguma coisa" e não "contra alguma coisa".
Quando se luta "por alguma coisa", a primeira impressão é que os obstáculos desapareceram. Talvez por falta de um "contraponto".
Contrário senso de quem luta "contra alguma coisa" e sempre encara, de frente, a ferrenha oposição do "contraditório".
( Victor Antunes )
Trama
Os pontos, ligados por tramas.
O fio faz roupa,
faz tapete voador,
corda de amarração.
O fio é forca —
no suicídio,
ou na punição.
O fio é cordão que alimenta
a vida em formação,
a informação.
O ponto é a partida.
O corte, a separação.
O choro, a notícia:
chegou nova estação.
"Quando um imigrante habitar com vocês no país, não o oprima. O imigrante será para vocês um concidadão: você o amará como a ti mesmo, porque vocês foram imigrantes durante a colonização."
Este é um dos pilares da sociedade europeia amar o próximo faz parte de sua fé cristã.
Tudo que planta colheras. Podes plantar batatas e colher uvas?
Deus Todo-Poderoso,
fonte da criação, da vida e do amor,
guia meus passos no caminho da luz.
Que minha fé seja forte na escuridão,
que meu coração promova o bem,
e que minhas ações elevem o mundo.
Ensina-me a verdade com humildade,
a empatia com coragem,
e a bondade com firmeza.
Que eu reconheça Tua presença em tudo,
e que a minha jornada me leve à eternidade.
Louvado e Glorificado seja meu Deus,
hoje e sempre.
"Chama na Encruzilhada"
Não é só força que habita o fogo da encruzilhada,
Nem só segredo guardado na gargalhada.
É o Pai Criador que me molda na argila bruta, ofício de Oxalá
Manifestador da estrada que em sombras se dilata.
Seu amor por mim é o primeiro sopro na vereda escura,
É o dendê que acende a lâmpada mais pura.
Meu amor por Ti, Esú, não é só oferenda na pedreira, na encruzilhada
É raiz fincada na terra, é chama verdadeira.
É o olhar que reconhece, no caos, a mão que guia,
É a voz que Te chama, antes do amanhecer do dia.
É confiança de filho que sabe: o caminho aberto,
Por mais que doa, é por Ti, Pai, descoberto e certo.
Tua justiça não é espada fria, não é vingança cega,
É a balança do mercado que o egoísmo nega.
É o falo que corta o laço da mentira enleada,
É o "firme ponto" na estrada sacudida, na jornada.
É o lembrete severo: toda ação tem seu retorno,
Na medida exata do ferro, no forno mais interno.
Minha justiça por mim
é espelho que Tua lei me entrega:
Honrar a vida que criaste, com a força que me nega
A fraqueza que desvia, o medo que paralisa.
É lutar, com Tua garra, contra a própria covardia.
É erguer, com Teu exemplo, minha própria fronte erguida,
Fazendo de cada passo um ato de justa vida.
Ah, Pai de todas Encruzilhadas! Nosso amor é movimento:
Tu me crias a cada instante, no teu fogo, no teu vento.
Eu Te amo na travessia, no respeito ao teu poder,
Na aceitação do teu veredito, sem temer.
Tua justiça é meu alicerce, minha bússola na noite,
Minha justiça é a resposta, no meu peito, a Tua voz!
Juntos, na dança do destino, somos fogo e somos chão, choro sangue, gargalhada criação.
Tu és a Criação em marcha, eu sou o eterno aprendiz,
Numa só força, um só caminho, uma energia, um só amor, uma só raiz.
Laroyê
Ofício Solar
A noite é fria, e o frio fustiga o vão
Onde o coração, sem eco, jaz no chão:
Um cálix sem licor, um braseiro apagado,
Um árido silêncio, desolado.
Mas eis que a pálida aurora, em seu labor,
Fende a mortalha do noturno horror.
O Sol — cíclope eterno, forja em chamas —
Tecendo o dia com douradas tramas.
Não mero fulgor que apenas vela a dor,
Mas alquimia sutil, um ato maior:
Transmuta o gelo em seiva, o vazio em vaso,
Onde a esperança, planta de tenro laço,
Desabrocha — não em júbilo feroz,
Mas em quieta alegria, como a voz
Da fonte que retorna ao seu leito antigo,
Da estrela que persiste no perigo.
Nasce o dia. Não como um grito vão,
Mas como o lume que a razão acende
Na escuridão. É o gesto que desfende
A vida do seu próprio abandono:
O sol, Vênus, a alba... É o eterno dom
De um novo tempo, um compassado som
Que diz: Em ti, a luz se refaz agora."
E o coração — vaso, crisol, forja ignora
O frio da memória, e aprende, enfim,
O ofício de ser luz, de ser jardim...
Tardes com Teu Nome
Há um instante no crepúsculo que cai,
Quando a luz, já cansada de ser sol,
Se derrama nos vidros a cantar
Um segredo que o mundo não sabe ouvir.
É nessa hora branda, quase parada,
Que teu rosto se forma no ar morno:
Não é lembrança, é presença delicada,
Um refúgio de sombra no fim do dia.
Penso em ti — e o tempo se dobra:
O vento traz tua voz nas folhas secas,
A poeira dourada dança devagar
Como gestos teus pela sala vazia.
Ah, que ofício simples e profundo
Deixar que a saudade, lenta, se instale: Pois ainda não vivi.
Não dói, aquece. É um fogo brando
Que a tarde carrega em seu manto largo.
O mundo lá fora se tinge de mel,
As nuvens desfiam algodão doce,
E eu — apenas navego sem pressa
Nesse mar calmo onde teu nome é porto.
Porque pensar em ti à tarde não é fuga:
É encontrar, no meio do dia que finda,
A quieta certeza de que existes,
E que essa luz, por um instante,
É tua mão acariciando o horizonte...
Pequena Resistência
Era um grão no chão duro,
Pisada pela pressa do mundo.
Vozes grossas, vento cortante,
Vida apertada, mas não tanto.
Sob o peso do inverno longo,
Guardou calor no punho fechado.
Cada passo era montanha,
Mas seu sonho, semente teimosa.
Um dia a raiz furou o cimento,
Broto verde ergueu o dia.
Na altura do joelho alheio, foi quando eu conheci.
Floresceu sua quieta ousadia.
Hoje carrega o sol na palma,
Pequenina nave mestre
De si mesma —
Flor de asfalto.
A falange invisível...
Somos aqueles menosprezados pais, mães, filhos e amigos, aqueles que apesar de tudo injustiçados pela Matrix, temos como fundamento diminuir o sofrimento, aquilo que persegue o fundo da alma mas mostramos o outro lado um pouco de calma somos a falange invisível imperceptível que de nada de nós aqueles que não percebem a de se dar valor pois não temos valor pois nosso intuito são os valores... O mais aguçado e dentro de nós um grito que não quer calar é que se tornarmos o mundo por mais insignificante que for nossos atos nossa voz de amor interno virar nos saudar é para quem entende é a voz de Deus...
Bom Dia, Esperança
O sol beija a manhã,
trazendo luz e canção.
O mundo renasce em flor,
cheio de cor e calor.
E nos teus lábios, talvez amor?
— a boca mais linda que eu já vi —
moram sorrisos de aurora,
doces como o dia que agora
se abre em promessas,
em versos, em festas.
Que a esperança nos guie,
e que o teu riso me alegre
até o fim do dia...
O Barrigudinho
No riacho claro e raso,
Nada um ser bem miudinho,
Com barriga que reluz
É o valente barrigudinho.
Peixe simples, sem vaidade,
Mas carrega uma missão:
Come larvas de mosquito,
Guarda a nossa proteção.
Colorido em tons discretos,
Com movimentos tão sutis,
Dança leve entre as pedras,
Nos aquários é feliz.
Nordestino por nascença,
Resistente ao sol ardente,
Mesmo em águas esquecidas
Segue firme e persistente.
Não se mostra por bravura,
Nem exige um pedestal,
Mas merece poesia
Por seu gesto natural.
Então viva o barrigudinho,
Nosso peixe pequenino,
Guardião das águas doces,
Campeão do nordestino
Pensei em escrever porque alguém me perguntou:
“Cadê suas poesias? Tem escrito?”
A resposta veio assim:
Nem todo dia tem poesia.
Tem dia que amanhece seco,
sem metáforas, sem rima, sem vontade.
Tem prosa crua,
comunicado de despejo,
recado na geladeira,
mensagem não lida.
Tem carta escrita às pressas
só pra não dizer que ficou calado.
Palavras que se alinham não pra explicar,
mas pra confundir, provocar, desarrumar.
Nem todo dia tem bons pensamentos.
Tem dia em que o peito pesa,
e os sonhos dormem mais do que a gente.
Tem vontade de sumir,
e tem lembrança que insiste em ficar.
Tem o corpo presente e a alma ausente.
Tem desejo partido,
tem carta de amor rasgada antes de ser enviada.
Tem dia que tem só o silêncio —
mas é um silêncio cheio de barulho por dentro.
Tem dia que o mundo cala,
e mesmo assim, a palavra teima em transbordar.
Sai pelos olhos,
escorre na pele,
explode no papel.
E é nessa bagunça que, às vezes,
sem querer, a poesia volta a acontecer.
Amizade em Flor
Mais que a chama que incende o olhar,
Há a raiz que sabe aprofundar.
Philia – amizade, solo quieto,
Onde repousa o ser completo.
Não só paixão, fugaz e viva,
Mas mão segura, atenção tardia.
Silêncio que não pesa ou dói,
Lugar comum onde o eu despois.
E nesse campo, fértil e calmo,
Pode brotar um doce palmo
De algo mais... um tímido ardor,
Pergunta sem resposta, talvez amor.
Mas mesmo assim, se o fogo nasce,
Da amizade a base não despedaça.
Pois o afeto que primeiro veio
É o caule forte, o puro seio.
Amor de amigo, quieto e profundo,
Pode ser terra... ou ser o mundo.
Onde o romance, se vier, será
Raiz e flor, na mesma estação.
Dois amores numa só canção,
Um abrigando o outro, sem perder
A essência pura de se ver
Na mesma sombra compartilhada,
Cada um de nós, inteiro, na jornada.
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