Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
Só quero estar bem
nos próximos anos,
saber desfrutá-los,
poder pular, dançar e gritar,
continuar nesta aproximação
formidável com as pessoas,
dizer eu te amo
com a mesma intensidade
e me esvaziar de tudo o que
há muito já não me incomoda.
Viver, viver e viver.
Encher-me de amor
da origem até o final
Tenho esperança
que a humanidade possa
um dia acreditar
e realizar seus sonhos
e aproveitar cada momento.
A vida é feita de momentos.
Vamos refletir, corrigir e agir.
É o que tem pra agora
e sempre será agora!
Perdas
frustrações,
decepções,
ausência de pessoas,
deixam sempre suas marcas.
Mas isso
pode ser uma alavanca.
Para mudar a história
só depende do autor,
você.
Amar, e
também ser amado,
é tudo o que queremos.
Dê espaço.
O medo de amar paralisa,
impede o coração de voar
em todas as direções.
E de pousar na flor
mais linda do jardim.
Não importa a distância,
não importa a atitude.
Hoje é o dia de retornar.
Espero que a sua dor
contenha em si a cura.
Reconheça seu erro,
enfrente-o de cara limpa.
Despreze o que não te faz bem,
ainda que decida errado,
tome você as decisões.
Se você não julgar a si mesmo,
o Universo terá que julgá-lo.
Nota sobre ela:
Ela está cansada de carregar fardos árduos na vida. Cansada de acreditar nas pessoas. De depositar confiança em que não merece se quer sua atenção!
Nota sobre ela:
Ela sempre foi do tipo que guardava sua dor no bolso para cuidar do outro. Mais quando precisava estava sozinha sem ninguém para lhe ouvir, para lhe trazer calma. Ela tem se visto sozinha.
A vida tem sido um pouco dura com ela. Talvez queira ensiná- lá alguma coisa com tudo que vem passando. Ela não estava preparada para viver o que vem vivendo.
Ela tem moldado seu coração, para tentar suportar as avalaches que estão surgindo. Mais está ficando frágil, se sentindo incapaz. Deixando de acreditar que exista sim felicidade.
Que exista um coração que ainda lhe caiba.
UM ANJO DISSE...
“Que a esperança é o alimento da alma
que a paciência é a luz da vida
que ambas unidas
anulam o veneno do medo.”
Existe um mundo feito de primaveras e lantejoula
Existe o sangue que impulsiona a oxigenação
Existe o amor que é feito de VOCÊ
PARALELOS
escrito em 24/05/1994 - In memoriam de N.A.S.
Quero dizer que já o conhecia
e que já era tua amiga
assim como quem estende a mão
e colhe no ar o mesmo ar que respiras.
É que esperei-te e chorei por ti
em todos os amores vãos e contrariados.
Desejo dizer-te ainda
que não cabe no peito o bem que te quero
e que gosto quando sorrindo me abraças
e me abrasas com teu beijo tão doce.
Cumular-te quero de tanta ternura
e dar-te tanto carinho
que mesmo o mais rico dos mortais
não te poderá fazer inveja.
E o tempo que passa e espreita
dirá de nós: dois seres em desalinho,
um pelo outro, mas cada qual no seu caminho.
(suelidesouzapinto)
O Verdadeiro poeta vive o romance assim.
Nasce do desejo de viver,de sentir
Ninguém busca a poesia sem ter pelo menos amado
busca a aspiração do desejo que não foi concebido pelo amor abortado.
Vai-te toda sorte de maldade,
Nem que custe minha própria sangria,
Que reste somente a saudade,
Aquela que respeite minha alegria.
Já fartei-me do algoz,
Rude escravo do amor,
Agora, quero ficar a sós,
Trazer de volta minha cor.
Fosse outrora a despedida,
Adiaria, outra vez, sua ida.
Agora, já fartei-me desta lida.
Quero o peso da leveza,
O brilho da destreza,
E o desprezo à tristeza.
Outrora o mel era amar,
A nobreza estava em se doar,
Agora é pra mim mui amaro,
Esse ofício ficou muito caro.
Amar ficou mais desumano,
Não passa de um pensar insano,
Do amor tentei me desarmar,
Quão difícil é, porém, desamar!
Amar era uma completude,
O deslizar sobre a amplitude,
Virou jogo de mera destroca,
Um status de gente matroca.
Maldita semente
Na retidão da vida que leio,
há o tortuoso caminho vazio,
do faz de conta, cheio.
De cuja esperança esvazio.
Era um abraço e o sorriso,
além de alguém comumente.
Num pensamento liso,
descobri que ele mente.
Embora tenha outra mente,
vêm da mesma semente.
Volte, felicidade!
Quem é você,
cuja sombra me encobre,
da face nada se vê,
a não ser um hino esnobe?
Fui eu quem te escrevi,
o vil detalhe esculpi,
vi, aos poucos, seu partir,
fugir,
sumir,
sem, ao menos, um sorrir.
Quem furtou o meu cinzéu?
Não achei mais minha pena,
sequer vi mais meu papel.
Inspiração saiu de cena.
Nomearam-lhe felicidade,
coisa estranha e abstrata,
de ti só restou saudade,
preciso ler minha errata.
Quem lhe espantou foi a verdade,
não combinou com minha idade,
a higidez da realidade,
desprezou a lealdade,
em algum beco da cidade.
Volte, felicidade.
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