Poema de Mãos
Verticalmente de braços abertos
Pensamentos podres e indigestos
Mãos, martelos e pregos.
Olhos sedentos e cegos
Cumprindo a ordem que estava em suas mãos
Soldados com ou sem compaixão
Não tripudiaram em executar a missão
Mantendo a decisão da crucificação
Maria, mãe das dores.
Gritos, pedidos e clamores.
Sete mil foram suas dores
Ao presenciar aqueles horrores
Longinus, o soldado, com um golpe direto.
Cravou o coração no lugar certo
Do homem que horizontalmente
Estava de braços abertos
O sangue que lhe respingou
Seus olhos, curou!
Sua vida transformou
A fé cristã lhe contagiou
Braços abertos em qualquer direção
Estendo-lhe as mãos
Pois quem o condenou e crucificou
Foi quem os braços, cruzou!
Fazer o bem sem esperar nada em troca
é uma semente poderosa nas mãos do tempo.
A caridade sincera constrói pontes entre os céus e a Terra.
Permita-se ser instrumento do Amor do Criador.
O Cético
Cético que era,
carregava nas mãos a secura da descrença,
como quem segura um punhado de areia
que o vento teima em dispersar.
Cético que era, criou um deus afônico
para preencher seus silêncios
e atribuiu a ele todo o ruído.
Cético que era, sabia que o que floresce na certeza é sempre pedra,
e pedras, imóveis, não geram nada.
Cético que era, afirmava que a certeza era um campo estéril,
onde os dias passavam sem jamais brotar.
Cético que era, dizia que as dúvidas tinham raízes,
capazes de atravessar a pele das palavras
e germinar árvores frutíferas.
Cético que era, escreveu uma bíblia para ter no que acreditar,
mas a descrença, astuta,
plantou em seus bolsos sementes de inquietação.
Cético que era, reconheceu que caminhava entre sombras,
mas carregava possibilidades de luz.
Cético que era, sabia que só o incerto conhece caminhos.
Cético que era, encontrou na dúvida
o verdadeiro sopro da criação:
um gesto pequeno,
capaz de iluminar e reflorestar o mundo.
Cético que era, entendeu que o milagre mora no instante
em que o incerto se torna possibilidade
e o simples, eterno.
Cético que era, nunca guardou gentilezas ou atos de bondade para o porvir;
gastou tudo o que tinha de bom aqui.
Fontana do Trevi
Caem as moedas como migalhas de brilho,
partem das mãos com o desejo de se tornarem sonhos,
e o fundo as acolhe como silêncios,
esperando que o tempo lhes devolva voz.
A fonte, imensa em sua mudez,
de costas, recebe pedidos que não ousam gritar.
Em Trevi, o desejo pactua entre águas,
como se um murmúrio pudesse concretizar o devaneio.
Cada moeda que afunda carrega um preço,
um desejo que custa a esperança.
É um pacto entre a moeda e o homem: ele joga, e a fonte o dissolve em segredo,
restituindo-lhe um pouco de vazio,
como se o vazio fosse tudo que temos.
O que desejamos, na verdade, não é sermos atendidos — mas sim que o mistério siga impenetrável,
e, no reflexo da fonte, o que buscamos ver
é apenas o eco de nós mesmos,
profundo e mudo.
Vida, como é seu sentimento?
Em cada estrela, um brilho a se espalhar,
Nas suas mãos, os momentos,
E nos corações, o amor a pulsar.
Escrevo sobre a vida, seus altos e baixos,
Sobre as estrelas que iluminam o caminho,
Sobre os sentimentos que buscam o abraço
No silêncio, no sorriso, no destino.
Respeito a vida, o que ela nos ensina,
A cada passo, a cada lágrima que cai,
E no amor, a chama que se ilumina,
Mesmo quando o vento forte desfaz.
Escrevo sobre os sentimentos,
Que nascem e se transformam em poesia,
Sobre a vida e seus sentimentos profundos,
O amor é o farol que guia nossa harmonia.
Momentos que ficam no coração,
Escrevo sobre a vida, sobre a emoção,
Cada verso é uma confissão,
Do que é viver, de nossa missão.
No âmago das nossas vidas, um eterno artesão se esconde. Com mãos invisíveis, esculpe o futuro a cada gesto e escolha que fazemos no agora. Cada suspiro, cada batida do coração, torna-se o cinzel que molda o mármore do tempo.
A manhã que desponta no horizonte, ainda envolta em névoas de mistério, é o reflexo direto das sementes plantadas no presente. Assim como um agricultor, que com dedicação e cuidado ara a terra e lança as sementes, somos os lavradores dos nossos próprios destinos. O solo pode ser árido e repleto de desafios, mas é no enfrentamento desses obstáculos que a verdadeira força é forjada.
Quando a luz do amanhã tocar nossos rostos, será o brilho do esforço diário que iluminará nossos caminhos. Cada escolha cuidadosa, cada ato de coragem, é uma promessa silenciosa de uma colheita farta e próspera. No jardim da vida, não há espaço para o acaso; a providência é o fruto do trabalho e da perseverança de hoje.
E assim, seguimos em frente, com a certeza de que o futuro, ainda que incerto, é um campo fértil aguardando para ser desbravado e cultivado. Pois sabemos que a colheita de amanhã, com suas flores e frutos, depende intrinsecamente da lavra e da semeadura deste instante.
LAURO O INFELIZ
Lauro morava debaixo de chapas pobre
Tinha as mãos encardidas de ranho e sol
Já foi senhor e estupor de graveto nobre
Antes de ter o cabelo com baba de caracol
Lauro batia ao bicho de hora em hora
Seduzido pela erva queimada em cenoura
Depois adormecia co'a coisa de fora
Deprimida encardida e tão redutora
Lauro tinha quem por ele rezasse
Ao longe numa luz que já foi dele
Algum teso também agora sem classe
Mas que tinha sido figura como ele
Lauro cansado de viver sem planos
De tanto cismar na córnea da vida
Arranjou um corda já em pedaços partida
E enforcou-se de pernas no dia dos anos.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 17-04-2023)
JOGUETE
Fui-o.
Nas tuas mãos pouco macias
Perfumadas das bruxarias
E senti-o.
Foste lançando o feitiço
Como bruxa que lança em derriço
Incenso aos lanços nas brasas
Que fazem faíscas
Ariscas, com que arrasas
A vontade de dizer, não!
E sem mais contemplação
De outro piedoso pensar,
Louca mulher, sem paixão
Nem vontade de se amar.
(Carlos Vieira De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-06-2023)
AS MÃOS
Elas pegam
E despegam,
Apertam
E desapertam
Emoções.
Matam paixões,
Fazem reviver
Quem está a morrer
De mortes ou sensações.
Benzem
E banzem
Orações,
Bruxarias,
Arrenegam heresias,
Aliviam comichões.
De muito as glorificar,
Acabei por me lembrar
Que há tantos anos
De desenganos,
Não beijo as mãos
De minha mãe.
Pobre de quem a não tem.
Valho-me dum retrato dela
E mato a sede da saudade,
Beijo-lhe as mãos de papel
E até me parece que ela
De verdade,
Me afaga o rosto,
Com tanto gosto,
E aquela doçura do mel.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-10-2023)
Poema : O ancião
As marcas no rosto, as dores no corpo, as mãos calejadas, são símbolos de quem já caminhou uma longa jornada.
Foram muitos momentos vividos, legados construídos, que jamais deverão ser esquecidos.
A estrada da vida até aqui percorrida, são regadas por lagrimas, trabalhos, dores, dissabores
é um caminho onde encontra-se espinhos mas também muitas flores.
Sorrindo, chorando, alegrando,
Entristecendo, ganhando, perdendo.
errando, acertando, correndo, parando
amando, decepcionando, sofrendo.
Idade do apogeu pois tudo que um idoso até aqui viveu, é escola pra ensinar outros que percorrerão caminhos que já percorreu.
Depois dos sessenta, O cansaço é real, as limitações se apresenta,
Mas o majestoso, é olhar para o idoso, e perceber que a riqueza e gloria de uma nação está sobre o ombro de um ancião.
Merecem nosso respeito, proteção, admiração, tudo que lhe é de direito conforme diz nossa constituição.
No dia do idoso.
Desejamos , Um abraço caloroso ,amor , paz e gozo.
Eu queria que você pudesse sentir meu coração em suas mãos,
assim como eu o vejo todos os dias.
Eu queria deixar de sangrar sempre que te deixo me sentir..
Queria que fosse diferente, mas a diferença ainda não aconteceu;
Possa ser que vire passado,
Ou talvez seja futuro.
Carpi a terra e adubei e com minhas mãos fiz meu labor
Abri as covas onde lancei as sementes
E as quardei no solo
Onde irão germinar e ao tempo certo na estação apropriada irei colher os frutos do meu trabalho duro como recompensa...
As mãos que cultiva a terra , contém as mesmas propriedades da terra que produz o fruto que alimenta o ser das mãos.
A água que sacia a sede da boca seca e sedenta é a mesma água que revitaliza o ser da boca .
O ser é a mesma matéria da terra e da água fontes de vida para o ser
Te compus,
Numa simetria de pétala a pétala.
Como um quebra cabeças insólito
Nas mãos do divino
Te encontrei.
Perplexa e nutrida de selvagens sonhos
Mesmo assim
Duradouros pontos a lapidar.
Te levei.
Onde ninguém poderia te levar
E te amei
Como ninguém poderia te amar...
Quando os meus olhos não puderem te ver
Te enxergarei, com meu coração
Quando minhas mãos não puderem te tocar
Minha alma soprará levemente na sua
E poderás sentir o perfume de meu amor
Talvez eu não possa beijá-la
Mas apenas admirá-la
E quando o tempo não for mais nosso amigo
Restará ainda o abrigo
Onde mora a paixão
Talvez eu seja o único morador dessa saudade
Ou apenas o que ficou te esperando
Pois não soube e não sei dizer adeus
Posso viver a eternidade
Mas nunca te esquecer
Posso apenas dizer...
Eu preciso de você...
Coloque hoje em seu rosto um lindo sorriso
Abra as mãos para comandar seu destino
Sua vida pode ser bela e você pode fazer melhor
Se estiver triste, mude o foco para a felicidade.
Encontre novos amigos,
Saia por ai, mesmo que na internet
Conheça pessoas interessantes
E deixe o acaso acontecer...
Pode ser que vc encontre o que procura
Ou ainda que entenda que está procurando algo que não é seu
Fique alerta para as possibilidades
Novidades sempre chegam bem
Aproveite seu momento favorável
...
Eu acredito que você pode ser muito feliz
E você também deve acreditar...
Sorria seu melhor sorriso
Coloque sua melhor roupa
perfume-se
Sinta –se bem....
“” Embalo-me em seu colo como criança
Em suas mãos meu cafuné
Não quero acordar
Pra sempre irei ficar
Divirto-me com teu desejo
Que não quer ser fluido
Ficará para depois
E vou embora
Deixando sua liberdade vigiar
O marrom barulhento
O jeans que estica
O Adeus que não foi nosso
Mas não te deixarei só
Estarei sempre lá, em teu pensamento
Te esperando voltar...””
Quantos erros disfarçados,
Quantas ações que se perderam..
Em mãos que alentavam sabedoria,
Profana alegria,
Feridas, cicatrizes e dores.
Cores nesse aprendizado infiel.
Soberano controle,
Meras respostas no papel,
Ser capaz de encontrar um não,
Questionando sempre os porquês,
Certo ou errado,
Que em todos há falta de razão...
O amor vai andando de mãos dadas no tempo.
Até que a morte nos separe tênue.
Nascemos com o choro e morremos agonizando.
Precisamos aprender a viver e aprender a morrer pacificamente...
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