Poema de Giacomo Balla
AS COISAS QUE VOCÊ FAZ POR MEDO DA SOLIDÃO
aprende a gostar de cerveja
e se espreme em boates
e dança músicas que não te tocam
e toca pessoas que não te importam
e inventa um personagem de si mesmo
e se apega a qualquer pessoa que
te mantenha afastado da tua própria mente
e aceita menos do que oferece porque
o mínimo parece melhor do que nada.
נצחון
נצחי
Nitsakhôn – Vitória
NitsKhi – Eterno
A vitória
é inseparável
do Eterno:
Quer ter vitória,
seja justo,
tenha vida consagrada
e siga ao Mashiah...
Na madrugada escura, um poeta inquieto,
Toma seu café, com a mente em seu devaneio,
Envolto em paranoias, em um mundo secreto,
Fuma seu cigarro, num vício sem receio.
As sombras dançam, conspirações no ar,
No fulgor da fumaça, surgem temores,
A mente do poeta, em seu solitário lar,
Vagueia por estradas de loucuras e horrores.
Os versos fluem, mas as dúvidas persistem,
No eco das palavras, o medo se instala,
Será a genialidade um dom que o assiste?
Ou apenas ilusão, que à mente se iguala?
A fumaça se desfaz, em volutas no ar,
Enquanto o café esfria em sua xícara,
O poeta se perde, em teias a conspirar,
Entre o genial e o insano, numa linha tão rara.
As palavras são suas armas, suas aliadas,
Mas também suas inimigas, suas prisões,
Na mente do poeta, as paranoias elevadas,
Desvendam mistérios ou criam ilusões?
Em meio à névoa densa, surgem figuras sombrias,
Personagens dos versos, em sua insanidade,
O poeta observa, confuso em suas ideias,
Entre a realidade e a ilusão, sem clareza ou verdade.
No silêncio da madrugada, sua mente vagueia,
Emaranhada em teias de pensamentos inquietos,
O poeta, entre o café e o cigarro, ideias freia,
Nesse eterno conflito, entre sanidade e seus dilemas secretos.
Assim, ele escreve, nas linhas tortas do papel,
Suas paranoias, suas angústias, seus anseios,
Um poeta em busca de um significado cruel,
Na madrugada escura, onde se perde em devaneios.
Que o café e o cigarro o acompanhem nessa jornada,
Que suas paranoias sejam apenas tintas na tela,
E que a poesia o acalme, traga luz à sua estrada,
Enquanto a madrugada testemunha sua mente tão bela
Somos este parzinho
soltinho de gaúchos
neste Bambaquerê
do nosso Rio Grande do Sul,
Do jeito que você
me quer não canso de te querer.
Quero que você
escute a gente
batendo palmas
neste Bambá,
Não quero ficar com
a saudade que aqui está
Confio nas almas
dos falecidos,
Perto do Balê fiz
pedidos para levar
para um lugar
distante todo aquele
que deseja o Mal
e nos colocar em perigo.
Florada discreta e sombra
generosa que protege
do Sol ardente que torna
a Costa Rica calorosa
Faz lembrar tempos antigos
de roupas lavadas com
os frutos da Guanacaste
e distraí com amorosidade
Guanacaste faz artes e constrói
com nome de inspiração
náhuatl que fala da ancestralidade
Debaixo de uma Guanacaste
juraremos inequívoca fidelidade
sem precisar dizer uma só palavra.
olhos nos olhos
lenços nas mãos
girando hipnóticos
a música tocando
a Cueca Chuquisaqueña
todos aos poucos parando
assim somos o mundo
todo ali e habitantes
do encanto mais lindo que vivi
Bambaquerê quem
sabe um dia ao seu lado,
Bem gamada te aprecio
de longe neste Cará
bem dançado
para ser mais do que meu par,
e muito mais do que namorado.
Dançamos em Campos
na terra da Mana Chica
esta dança esquecida
do Rio de Janeiro,
Foi exatamente durante
o Balão Faceiro,
Que decidi ter para mim
o teu amor inteiro,
e ser o seu amor perfeito.
Neste Bambaquerê
no início da Tirana
decidi ter você,
Sou um coração
que ama,
E qualquer gesto
teu uma pele que gama.
Ao teu lado
A escuridão transforma-se diáfana
Os lençóis lúgubres tornam-se escassos
A ojeriza que transcende o mundo
Desfaz-se num mar contínuo de paixão
Os pássaros cantam em sincronia
A mais bela canção que nos envolve
Viver ao teu lado é lembrar que
É impossível existir sem resistir a você.
Mata a fome que te mata
Come o pedaço de pão
Caído no chão e desfigurado
Come aquilo que te come
Às pressas, mas come
Come sem saborear
Apenas ao som do mastigar de pedaços
Com o estalar das mandíbulas desesperadas
E o ranger dos dentes amarelados pelo tempo.
Carnaval e Amor
Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível
Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra
Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas
Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.
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