Poema de Giacomo Balla
Quisera transformar o meu sentir
no mais lindo poema,
nas palavras mais perfeitas
e nunca antes ditas!
Mas qual o que, não basta querer!
É preciso que a poesia queira ser escrita,
que se deixe "incorporar" e que flua com leveza,
que execute, no papel, a sua dança...
Simples, bela, diáfana
qual asa da libélula.
Cika Parolin
Qual é minha culpa se teimo
em colocar em palavras o que sinto?
Não sei se é poema, texto ou frase!
Não me ocupo com estilo, rima, métrica...
Quero apenas retratar o que vai aqui dentro.
Cika Parolin
O poema
não é coisa milimetricamente pensada
mas, algo sentido no mais profundo do ser
É magia...
É o encantamento
de reproduzir a alma...
Cika Parolin
Num poema não está apenas
o desejo de escrever "metáforas bonitas"
Nele está registrado, de forma velada,
o que a alma grita.
Cika Parolin
Se de repente
uma canção te faz sorrir
ou chorar,
não duvide,
é um poema
que virou sinfonia
e se esconde
na nota musical!
Cika Parolin
Poema Jurídico - A Perseguição Política à Direita Brasileira
Douto STF, que em toga impõe,
O Autor, que na política se expõe,
Pede vênia para expor
A perseguição que em seu peito arde e dor.
Homens de bem, que amam a pátria,
São alvos de uma cruel insídia,
Onde o Tribunal, em seu fervor,
Decide com viés, sem rigor.
Bolsonaro, figura de luta e crença,
É tratado com intolerância, sem clemência,
Enquanto os juízes, em sua parcialidade,
Tentam silenciar a liberdade.
Sigilo em atos, sem transparência,
É arma que destroça a democracia em silencia.
Onde está a justiça, onde o direito?
Quando a Constituição se torna um defeito?
A acusação se fragiliza, sem sustentação,
Denúncias vazias, sem fundação.
Mas o povo sabe, a verdade clama,
Que a democracia nunca se inflama.
Em nome de um Estado justo e soberano,
Não se pode usar o poder de forma insana.
Os homens de bem, de direita e fé,
Não são criminosos, mas vítimas dessa maré.
Os tribunais devem ser guias da razão,
E não instrumentos de uma visão,
Que persegue, cala e condena sem provas,
Em nome de um jogo que só desova.
E o Autor, sem medo, ergue sua voz,
Exige que a lei seja feita para todos nós,
Que a justiça não se curve a um interesse,
Mas se erga, como a luz que jamais se esquece.
Que o povo, unido, clame por transparência,
E que o STF, em sua vigília de consciência,
Retorne à sua missão de ser justo e imparcial,
Porque a justiça só é justa quando é universal.
Porque
Há em todos nós
Um problema
Em todos nós
Um poema
Em todos nós
Um dilema
A vida é
Maravilhosamente
Bela.
Poema: Momento
Não deverá ser lembrado
Mas também não esquecido
Para trás das costas, largado
Para baixo sentido
Não há felicidade no futuro presenteado
E o passado está enterrado.
Viver sem via ou caminho
É viver sem morrer
Abandonar o consciente
é morrer sem viver
(Choramos)
Preenchidos estamos
(Solitários)
Porque sonhamos
(Vivemos)
Como se fosse nada
(Morremos)
Porque não há vida recordada
Presente no passado e no futuro
O homem chora
Agarrado a tudo e não viverá
O momento agora
Poema perdão
A amizade de verdade
É eterna
O amigo de verdade
Compreende e perdoa
Se errou
Aceita, entende
Me compreende
Quantas vezes perdoei
Quantas vezes aceitei
Deus deu seu filho lá na cruz
Perdoai os seus amigos
(Leia também de baixo para cima)
Poema duplo
Eu odeio você
E minto dizendo que
Você vive dentro de mim
Mas você precisa saber que
Prefiro até mesmo morrer
Para não tê-la mais perto assim.
Eduardo de Paula Barreto
SP - 08/02/2014
"Você parece um poema escrito em papel perfumado,
Que alguém, em noite estrelada, escreve para um ser amado.
Seus olhos são os versos;
Seu sorriso são as palavras;
Seus gestos são a métrica da poesia;
Seus cabelos, descrevem os movimentos das letras compondo os versos;
Seu corpo, é o pensamento de quem escreve, ganhando vida sobre a face laminada de uma folha em branco.
Você é uma poesia."
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me amar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me ombrear
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra impressionar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire de minha rima
se não for pra me aturar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me melhorar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me alegrar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me suavizar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me emocionar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me iluminar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me valorizar
tudo é poema
tudo é poesia
não me tire da minha rima
se não for pra me lembrar
que tudo é poema e poesia
o importante é rimar!!!
Poema
Por mares turbulentos navegou.
Pela força de espírito guerreiro não naufragou... Lutou!
Por mares revoltos navegou.
Pela força de bravo valente, nas águas deslizou... Desbravou!
Por mares agitados navegou.
Pelo senso de justiça, seu destino guiou... Flutuou!
Depois de muito navegar, como rei do mar, com sua nau, pôs-se a rumar para em águas mansas ancorar ... Triunfar!
POEME-SE
Eu sou um poema que virou a página do livro, e se libertou.
Daí, descobri que; a arte de viver: é você sendo seu próprio leitor!!
Machado de Jesus
Poema para o M(ar)
À frente estava ele, revolto, barulhento
Mas era um barulho silencioso
Era paz
As ondas se faziam fortes
O vento soprava por entre as pessoas
Chovia
Parecia calmo, mas não estava
Algo acima dizia:
Vai dar tudo certo.
Eram as estrelas.
POEMA DO NADADOR
A água é falsa, a água é boa.
Nada, nadador!
A água é mansa, a água é doida,
aqui é fria, ali é morna,
a água é fêmea.
Nada, nadador!
A água sobe, a água desce,
a água é mansa, a água é doida.
Nada, nadador!
A água te lambe, a água te abraça
a água te leva, a água te mata.
Nada, nadador!
Senão, que restará de ti, nadador?
Nada, nadador.
FAÇO-TE UM POEMA
Sá de Freitas
Sandra Mello eis aí o meu poema,
É um soneto à mais linda flor dourada,
Que me torna essa página encantada,
Com perfumes de rosa e de alfazema.
És a jóia Sandrinha, rara e pura,
Que brilha entre as estrelas, na poesia,
Pois teu sorriso é uma fonte de alegria,
Que enche a nossa alma de ternura.
És bela, és simpática e atraente,
És amiga leal que docemente,
Fazes do coração o nosso abrigo.
Rogo a Deus que o tempo não consiga,
Fazer deixar-te de ser minha amiga,
Pois quero ser o teu eterno amigo.
POEMA DA SOLIDÃO
Serei tão secreta
como o tecido da água
e tão leve
e tão através de mim deixando passar
toda a paisagem
e todo o alheio pecado
do gesto, da presença ou da palavra
que logo que a tua mão me prenda
me não acharás:
serei de água
PLEONASMO DO POEMA-POESIA
O Poema é uma centelha
Concomitantemente
Conclamada e errática.
O Poema é a equação
Que habita o cérebro
Da nossa dualidade:
Pavimenta a alameda da emoção e da racionalidade.
O Poema é uma enigmática areia movediça:
Rebenta prenhe ou órfão de um intento
E trilha vias do alcácer das viroses dos abstratos, concretos tormentos
(sejam os frívolos dissabores, seja a dantesca
luminescência da bruma do quase aniquilamento),
Antes de se transmudar em monumento
Á Lógica, ao tornado dos vulcânicos sentimentos
Ou ao maremoto dos libertários devaneios.
O Poema é a aquarela
De um premeditado
Ou inesperado Estalo:
Nasce no córtex,
Navegando pelo
Oceano de teias e correntes da mente
Para, em seguida, desaguar sobre
O espaço vazio como palavra:
Quer Verso insalubre, amarelo, hospitalar, alegria flagelada;
Quer jucunda ventania, Poesia em estado de Graça!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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