Poema de Giacomo Balla

Cerca de 97802 frases e pensamentos: Poema de Giacomo Balla

⁠Caminhar sem se preocupar
com a hora de voltar,
nas alturas respirar o ar
fresco e o perfume do lugar.

Olhar o Tunki entre as rochas
e alguns minutos silenciar
olhando nos teus olhos
para nos teus beijos mergulhar.

Ouvir e tocar os teus sentidos
agradecida por estarmos
no mesmo amoroso caminho.

Não me importar com o quê
pensem porque no final
sempre será a gente ou a gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠05/12

Não ser solidário
e nem compassivo
amanhã pode
ter um custo caro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠05/11

Aquilo que não
te deixa confortável
não permita
para deixar o outro
que passivamente
abandona nas tuas costas,
porque ele não
faria o mesmo por você,
Cuide de cada minuto de você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠05/10

Não permita que a falta
de estímulo dos outros
sabote a sua vontade
de aprender na vida,
Você só precisa de você
ou você para seguir,
Ciente disso ninguém
mais poderá te impedir.

Inserida por anna_flavia_schmitt


06/10

Não permita que ninguém

deprecie as origens de tudo

aquilo que fez com que você

chegasse até aqui na vida,

Valorize-se integralmente

para que não tenham

o poder de te quebrar por dentro

e se eduque para o seu

fortalecimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠06/11

Se blinde com o escudo
da serenidade diante
de toda e qualquer provocação,
Não permita que ninguém
tire o foco da sua direção.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠06/12

Não permita que ninguém
deprecie as origens de tudo
aquilo que fez com que você chegasse até aqui,
Valorize-se integralmente
para que não tenham
o poder de te quebrar por dentro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cuidar como você ainda
fosse um menino,
Fazer um carinho felino
nas suas costas com
as pontas das unhas
por muitas luas,
Não é preciso entrar
objetivamente em detalhes,
Liberar as suas vontades
para que caia nas manhas
e nas oferecidas danças
por conta da imaginação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Domino com suavidade
Invado com todos carinhos
Sinto cada liberdade
Com cuidado nos caminhos
Respeito cada instante seu
E silenciosa serás meu
Tu és um Universo inteiro
A poesia de amor e recomeço

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No fundo da sua alma
sideral sei que me tens
como a sua musa austral.

Não me tens perto,
me tens dentro e sabe que
quero tudo o quê você quiser.

E se for para voar que
seja para qualquer lugar
onde o destino
nos leve a nos encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Saudade é uma magrela
Com uma fome sem limite.
Sedenta, com apetite
Fita quem serve a ela.
No centro da mesa dela,
Vê-se a bandeja vazia:
Sequer escapou a vela.
Como nada mais servia,
O garçom, em agonia,
Foi devorado por ela.

Inserida por osaviovinicius

⁠Nasci e me criei no Ceará.
E tendo alma de poeta,
A dor não me afeta
Pois a sina é superar.
E se vejo alguém rimar
Sobre chuva no Sertão
Dou graças pelo feijão,
A canjica e o bovino.
Eu também sou Nordestino
Do jeito que vocês são.

Inserida por osaviovinicius

⁠Meu tão querido
Boi Pintadinho,
diga para o Senhor
do meu destino
que não sei mais
viver sem amor
e sem o carinho
dele que cruzou
o meu caminho.

E que enquanto
isso me tornar
uma mulher ainda
melhor tem sido
o meu real e único
amoroso compromisso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Colhi flores para enfeitar
os chifres do meu
querido Boi Pavulagem,
Estou preparada
para encontrar o seu
olhar de arraial,
E basta uma palavra
ou um toque seu
para os nossos corpos
pegarem fogo
e para a gente sumir
de mundo para viver
o nosso amor profundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cada silêncio seu
é o sinal que dentro
de você eu estou
a cada dia crescendo
e que o seu peito
canta mais forte
do que a Ára pong
que canta no momento.

Com cada uma
das tuas resistências
eu sei como lidar,
não tenho o quê
me preocupar porque
sei porque outro
alguém igual ou melhor
do que eu você
nunca vai encontrar.

Quando você menos
pensar estaremos
desarmados e rendidos
vivendo o amor
que sempre sonhamos
nos entregar,
e para chegar este dia
falta pouco para o amor falar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poesia
é influente, é capaz
de cessar-fogo,
de estabelecer
paz e de virar o jogo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nunca cultivei nenhum
sentimento de ocasião,
cada sentido meu
nasce do que é genuíno
por obra do meu destino,
e até quando pergunto
por onde anda cada tribo.

Desta terra que o quê
era verde anda
virando fumaça,
naufragar no meio do lixo
é banalizado e onde não
faltava água se converteu
em seca de uma parcela
não espero mais nada.

Além de tudo isso
os dias com céu azul
se tornaram raros,
o canto dos pássaros
angustiados têm
acordam na madrugada
e nos meus lábios
têm se tornado depósito
do pó da minha Pátria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cante a beleza da ave
Que desconhece gaiola
E, bem que a viola,
Canta sem nenhum entrave.
Fale de um erro grave
Que é pra memória gravar
De quem vive a maltratar
O que a natureza projeta.
Cante o que eu sinto, poeta,
Que eu sinto e não sei cantar.

Inserida por osaviovinicius

⁠PREMONIÇÃO
.
.
Em um dia de meio dia,
meus olhos, somente os olhos,
tiveram uma visão.
.
Lembro-me que a luz me doía
como uma ponta de sabre
no corpo do coração.
.
Lembro-me, sem muito assombro,
que tudo quedava incompleto,
como se as luzes buscassem em vão
o preenchimento das coisas.
.
Na sintonia das imagens
dissecavam-se as paisagens
sem mistificação:
.
Não obstante o colorido,
ficavam os homens repartidos
como se feitos de pão.
A uns: o ouro e a prata;
a outros: a fome e a crença;
a esses: a esperança;
para aqueles: quitutes em lata.
.
Tanto sol doía
nos ombros da nação
(talvez não houvesse justiça
em sua distribuição).
.
E talvez por ser evidente,
ficavam doídas e claras
as sombras dos coqueiros.
Ali, onde outrora era verde
espreitam crianças no desamparo.
.
Desamparadas, porém livres,
querem construir a nação
– mas faltam-lhe os instrumentos:
os braços, e as mãos...
.
.
Igualmente iluminados,
os andarilhos nas estradas:
pés descalços, chapéus de palha,
– ou capacetes e mãos de graxa –.
Todos, embora cansados,
querendo correr o chão.
.
Mas falta-lhes segmento:
as pernas da multidão.
.
Arre!
Tanto sol
arde como uma tarde
de Verão...
.
.
BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Insurgências, 2024]

Inserida por joseassun

⁠Rolo, voo e pouso,
Tudo depende
do arremesso,
sou até velha
conhecida: pedra viva.

Inserida por anna_flavia_schmitt

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp