Poema de Feliz Aniversario Fabricio Carpinejar
Não te quero mais
Nem menos
Talvez não seja possível te querer mais
Com certeza não é possível te querer menos
Nem não te querer
Te odeio por isso
Te odeio por me fazer te odiar
Te odeio por me fazer te amar
Eu te amo com toda minha alma
Mas te odeio com todo meu... meu...meu...
Não sobrou nada em mim que possa te odiar
Mas eu te odeio com alguma parte de mim
Ou de ti
Estar com você é como navegar
Num mar calmo e tranquilo
Sentindo o balanço das aguas
O vento molhado a refrescar-me
O calor do desejo
Chorei como a chuva que ameaçou vir e não veio
Chorei com tanta verdade
Com tanta vontade
Com toda força de um coração confuso e perdido pode se achar
Chorei como se chora uma criança
Como se chora esquecido
Como se chora traído
Como se chora deixado.
Que meu choro não seja em vão
Seja libertador aliviando a dor que mata
Que o futuro me reserve
Bondade, vida, felicidade.
E um bônus suficiente para me causar espanto
Chorei
Chorei como a chuva que ameaçou vir e não veio
Chorei com tanta verdade
Com tanta vontade
Com toda força de um coração confuso e perdido pode se achar
Chorei como se chora uma criança
Como se chora esquecido
Como se chora traído
Como se chora deixado.
Devo deixar também
Devo aceitar meu erro
E meus não erros esquecer
Aceito a imposição e o açoite
Que este me machucando,
Torne-me mais resistente ao ser curado
Que meus olhos aprendam ver os detalhes importantes
E negar as deslumbrantes ilusões
Que eu amadureça
Ainda que tardiamente
Que meu choro não seja em vão
Seja libertador aliviando a dor que mata
Que o futuro me reserve
Bondade, vida, felicidade.
E um bônus suficiente para me causar espanto
Que seja reconfortante revigorante
Que ressuscite o amor e a capacidade de amar.
Que me traga um novo e correspondido amor
Não sei
Simplesmente não sei
Por que sempre soube?
Sempre soube?
Ou pensei saber?
Não importa!
Agora não sei. Simplesmente não sei.
Não sei como agir
Nem como pensar
No que pensar
Quando pensar
Se devo pensar.
Não sei
Não sei saber
Não sei
Chegou o momento mais temido
O momento de não saber
Não saber responder
Não saber perguntar
Não saber viver
Não saber querer
Nem se sei querer saber
Sem ação
Sem noção
Sem querer viver
Sem querer, querer
Ou querer sem saber
Mas não sei
Isso nunca aconteceu comigo
Não saber
Sempre soube
Pelo menos achei que soubesse
Mas agora nem isso
Não sei
Isso é aterrador
Não saber
Como posso não saber?
Não sei
Não sei mais de nada
Sem forças
Sem vontade
Sem saber
É muito difícil!
Não da pra saber
É muito difícil
E reconheço: Não sei
Fico parado, paralisado
Por não saber
Não saber o que dizer
Não saber o que responder
Não saber como
Quando
Por que
Não saber me faz ficar
Ficar triste
Ficar com medo
Ficar
E não ir
Não ir além do medo
Além da questão
Além do que se vê
Além do que se tem
Não sei
Não sei chorar
Não sei clamar
Não sei amar
Não sei lidar com tudo isso
Não sei
Simplesmente não sei
E agora?
Como sair desse impasse?
Como agir diante da situação?
O que dizer?
O que fazer?
Alguém aí me diga
Alguém aí há que me socorra?
Se houver devo ouvir seu conselho?
Devo aceitar sua ajuda?
Não sei
Nada há que paralise e impeça alguém de seguir em frente
Do que não saber
Sigo buscando, clamando
Construindo o saber
Para que talvez um dia eu possa
Não dizer: não sei
Nem me deixar abater dessa forma
Nunca mais
Pois saberei
Conquistarei o saber
Mas a custa de que?
Ao final valera a pena tudo isso?
Não sei
Mas saberei
Será?
Talvez não
Não sei
Simplesmente não sei.
Isso nunca aconteceu comigo
Não saber
Sempre soube
Pelo menos achei que soubesse
Mas agora nem isso
Não sei
Não sei
Não sei mais de nada
Sem forças
Sem vontade
Sem saber
É muito difícil!
Não da pra saber
É muito difícil
Não sei
Não sei chorar
Não sei clamar
Não sei amar
Não sei lidar com tudo isso
Não sei
Simplesmente não sei
Ai meu amor como sinto a falta tua.
Sinto minha alma desfalecer dentro em mim pela falta de você.
Sem você meu destino é a inexistência.
Aguem disse certa vez:
“a poesia não pertence a quem escreve, mas sim a quem dela precise”.
Sendo assim tomo posse de uma parte da poesia de Djavan e te digo:
“tudo o Deus criou foi pensando em você...
E sem pensar em nada fez a minha vida e te deu.”
É justamente assim que me sinto.
Como se existisse somente para ser teu.
Sem isso ela perde o sentido e a razão.
O filosofo disse: “penso, logo existo”.
Parafraseando-o digo: amo-te, logo existo!
É como se minha existência estivesse condicionada a te amar.
E apavorado pela verdade aterradora
De que é essa minha real condição,
Entrego-te minha existência.
Anseio para que possas vir a entender
E corresponder tamanha devoção
Que de minha parte sem nenhuma opção ofereço-te.
Sim o que sinto é vazio.
Solidão gelada, densa e escura.
Em minha alma há furiosa tempestade, onde o norte se perdeu
Ai meu amor como sinto a falta tua.
Sinto minha alma desfalecer dentro em mim pela falta de você.
Sem você meu destino é a inexistência.
É como se minha existência estivesse condicionada a te amar.
E apavorado pela verdade aterradora
De que é essa minha real condição,
Entrego-te minha existência.
Escrevo estas lamuriosas linhas
Na esperança de nunca ter que lê-las
Ou entrega-las a ti.
Sinto minha alma fatigada em esperar de ti
Alguma reciprocidade em relação ao que sinto.
Vejo-me como um miserável mendicante
A suplicar por um pouco de carinho de ti.
Essa fadiga me gangrena a alma,
Destruindo-me pouco a pouco,
Bem lenta e dolorosamente.
Meus olhos se iludem,
Mas meu coração vê que minha morte é inevitável
Com o partir de nossas almas.
Como gêmeos siameses que fomos durante anos,
Nessa cisão um terá de ser sacrificado.
E serei eu.
Pois não poderei sobreviver fora de ti
Ou com você fora de mim.
Quero muito estar errado.
E espero em Deus que isso nunca venha nos suceder.
Foi pelo temor desse dia chegar
Que me mantive sempre inalcançável
Ou inatingível todos esses anos.
E agora que aprendi a ser tudo o que queria de mim,
O resultado final é o fim.
Onde foi que nos perdemos?
Em que parte do caminho seguimos por lados opostos?
E como pudemos prosseguir por tão longo tempo
Na ilusão de estarmos ainda caminhando juntos?
Meus olhos se abriram
E vejo que tua imagem a meu lado é só uma miragem desesperada
De quem não aceita admitir que esta só.
O sonho acabou?
Para onde iremos?
Reúno os fios de orgulho e de amor próprio
Que ainda me restam escondidos e esquecidos
Em um canto qualquer de minha alma e deixo-te.
Sim me vou embora.
Sei que morrerei sem ti,
Mas tenho esperança de que um dia
Eu possa renascer em um amor talvez não igual ao teu,
Mas apenas o suficiente para me trazer de volta a vida,
E me fazer novamente sonhar com um amor
Igualmente correspondido e devotado.
Peço-te que ao menos me deixe ficar com as crianças.
Pois seria menos penosos para mim,
Tê-las como parte de você que um dia me pertenceu por completo (?).
Finado...Fabricio
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