Poemas sobre Dor
Eu
Eu não
Eu não consigo
Eu não consigo mais
Eu não consigo mais parar
De pensar
De amar
De querer
A dor invade
A dor domina
A dor cega
O coração bate
O coração chora
O coração queima
O coração teima
Tenho que esquecer
Esquecer
Tenho
Quero poetizar.
Mas tenho medo de falhar.
Penso em rimar.
será que você vai gostar?
Só consigo triste ficar.
Então em meu súbito pensamento
passo a me encarar.
Talvez o melhor seja de mim falar.
Sente-se,pois agora vou te contar.
Venho lhe dizer que meus medos são difíceis de explicar
E minhas inseguranças são impossíveis de enumerar.
Eu não quero te afastar
porém esses problemas são doloridos para encarar.
Então só me entregue suas mãos e me ajude a controlar.
é claro não vou lhe obrigar.
Entretanto o que custa me ajudar?
E se tiver problemas a lidar
me entregue sua mão e vamos juntos enfrentar.
Porque o amor é o melhor remédio para uma alma curar.
Dói quando perdermos o nosso amor ainda com vida
Dói quando perdermos a expectativa de estar com a minha amada
Dói muito quando lembro dos nossos momentos juntos e de não poder acontecer mais
Dói muito quando penso que vou dormir sem ouvir a tua bela voz novamente
Mas o que mais me dói, é de achar que não fui importante para você
Labirinto de mim mesma
Dentro desse labirinto
Eu vagueio sem parar
Em uma eterna procura
De um dia eu me encontrar.
E hoje eu vivo assim,
Na sombra dos meus pesadelos
Tentando entender o motivo
De tanta dor e desespero.
E essa intensa busca
Profunda amarga meu ser,
De lembrar da minha infância
Daquela criança
Que chorava sem querer.
E hoje eis aqui
Sentada nesta cama,
Escrevendo esses versos
Eu mergulho no meu ser
Nesse abismo infinito
À procura de um núcleo
Aonde mora o meu bem querer.
Eis aqui mais um dia,
Vivendo,sobrevivendo,aprendendo
Mais acima de tudo querendo
Novamente me encontrar.
A Vida é uma eterna procura
De algo abstrato
Que nem sempre
Conseguimos aqui encontrar,
Talvez o erro,
Seja nossa forma de procurar
Buscando o tangível no intagível
Só faz aumentar a procura,
E andando em ciclos
A Vida continua...
Não tenho temor à morte, eu temo a vida,
Morrendo, talvez, transporte-me para outro estado,
Vivendo eu só agonizo, por este, então, eu só tenho a lamentar.
É encantador não é?
A dualidade do amor,
A intensidade do prazer,
A oxitocina tomando o corpo,
Embriagando a mente,
Um assemblage de sentimentos,
Como um bom e redondo vinho,
Medo da queda,
Dor ou abandono, Um coquetel de intensidades,
Não é mesmo?
Tomemos?
Um brinde a vida!
Como um mundo paralelo,
Só que ninguém vê,
A Psicodelia das palavras,
Como num quadro abstrato,
Só que pintado em versos.
Me amava,
Mas,
Não a minha excêntricidade,
Me amava,
Mas,
Se intoxicava com a acidez de minha inteligência,
Me amava,
Mas,
Não me suportava,
Porque nunca me conheceu de verdade.
Faz de conta que a vida é perfeita, que tudo é possível, que o mundo conspira só a favor do bem;
Que as lágrimas são doces, que os arranhões são confetes, que a tristeza não machuca;
Que a dor foi embora, que o riso agora, chegou pra ficar.
Faz de conta...
TUDO LONGE (fado)
Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano
Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...
Acho que vou
vomitar
Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?
Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver, teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou
Tenho medo de que vá embora,
É tão mais fácil quando não ultrapassamos a linha da amizade,
Quando estamos seguros, e sabemos que aquela pessoa sempre estará ali,
Quando temos o laço seguro da amizade,
O medo de perder o meu porto seguro,
O medo de não ter a quem voltar,
O meu amor crescia,
E esse medo também,
Sim, você foi essa mistura de sentimos,
Você foi tudo e muito mais,
O motivo da minha ansiedade e insegurança,
Mas também era minha paixão e alegria,
Também o meu porto,
O porto que perdi,
Mas eu tive que escolher a mim,
Já que você havia escolhido a si mesmo desdo início,
E com o coração partido,
Eu te deixei ir,
Mas ainda espero sua volta.
Meu peito está apertado
Meus pensamentos perdidos
Minha alma chora rios
No escuro daquele vazio
Não me acho quando olho
Tudo aqui é incolor
Esse sentimento me frustra
Meu coração grita em dor
Quero um espaço na vida
Ter chance de se mostrar
Observo o vasto mundo
Mas não acho meu lugar.
- Sônia sempre teve uma complexidade absurda, ela sempre sofreu por amor, e mesmo quando tudo parecia estar indo por água abaixo, ela se manteve firme, e sempre entendeu que a dor ensina, ressuscita e de certa forma é necessária! Teve dias que Sônia perdeu o sono, ela tentou ficar se distraindo em redes sociais, mas nada tinha graça, levantou de sua cama abriu a geladeira, tomou água, se olhou no espelho, fumou 3 cigarros e colocou um mantra indiano, ela queria paz. Intrigada ela pegou um caderno e fez várias balanças em forma de desenho, sua lua em câncer à fazia ter muita emoção, e vendo aqueles desenhos, ela pensava : Qual o peso da incompreensão, qual o peso de ser hunana, de ser uma pessoa cheia de surtos, e ter uma liberdade um pouco elástica? Qual o peso?
Sônia colocou uma música do The Doors, e lembrou de quando colava posters na parede, ou ficava caçando vagalumes, só para verem suas luzinhas brilhantes, também lembrou que sempre foi uma criança, e nunca esteve preparada para a vida adulta.
É estranho pois ela sempre exigiu comunicação, sempre quis mais atitude, mais plenitude e mais amor. Não um amor desses que vemos por ai, mas amores complicados, cheios de fardo, de aventuras, aquele amor que cega, que ama e odeia, que faz tudo tremer.
Sônia aprendeu que vencer no amor é bem difícil, quando se tem uma alma inquieta, mas ela sabe do seu brilho, e principalmente do seu abismo interno. Hoje Sônia só se preocupa em estar ligada a espiritualidade, e à aprender com as adversidades! É um caos, porém essa foi a única forma que Sônia viu de enfrentar as tempestades, se molhando sempre, mas se afogando jamais.
Cansado
De peito ferido
Machucado
Sorriso perdido
Seguindo
Levando adiante
Sentindo
Essa dor constante
É destino
Sigo lutando
Findo
Mas sei quando
As vezes é um sintoma.
As vezes, só palavras não bastam.
As vezes, nem mesmo lágrimas são suficientes desabafos.
As vezes, nem o corte mais profundo é capaz de superar dores e tristezas.
As vezes, o único remédio que cura a minha vontade de ver o fim do mundo é:
-Uma dose de seu sorriso 1440 vezes por dia durante 365 dias por ano.
-Um beijo sempre que possível;
-Um abraço quando estiver próximos;
-Um "Eu te amo" enquanto for verdadeiro;
(Repetir isso até quando nosso amor durar)
Mas tudo isso é só "as vezes".
A partida
Ele partiu
Mas partido ficou
O coração
A alma
A calma
Abalada
Desnorteada
Sem mágoas
Nem amarras
Elevada
Confortada
Sem entender
Nada
Sem saber
Como suportar
A falta
Fé no Pai
Forte me faz
A vida anda
A dor acaba
Mas a saudade
Ah essa nunca passa.
Só dói...
Hoje só dói...
Hoje não sei de mais nada seu...
Onde está? Com quem está? O que faz?
Se está feliz?
Hoje já não sou nada pra você...
Hoje ninguém se importa mais...
Não existe mais nós dois...
Só existe nas minhas lembranças..
E eu insisto em lembrar só das boas...
Não sei pq as ruins nem passam na minha mente... Elas foram apagadas.. E eu nem porque...
Eu nem nem porque tudo isso aconteceu...
Hoje eu abri o filtro dos sonhos e meu sonho era abrir em Londres com vc...
Só lembro de vc quando vejo e escuto Londres...
Virou uma palavra proibida pra mim...
Porque dói...
Eram nossos sonhos juntos...
Era uma esperança...
E hoje só dói...
Só dói....
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