Poemas sobre Dor

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⁠Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei eu a sentir falta
De um amor que não existe?

Penso estar a cair
Num buraco ilimitado
Nunca quis te magoar
Arrepender-me-ia se o fizesse

Então, que farei eu?

Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

Dar-te-ei o meu tesouro?
Lamentar-me-ei, depois?

Com o meu coração, embevecido ficaste
Já eu, com o teu, nem uma gota de amor me deixaste

Cada "amo-te" uma faca
Cravada no meu peito
Ao saber a força das palavras
Que me enfraquecem, sendo cruas

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei apaixonada?
Então, que farei eu?

Ao perceber o teu olhar
Choro internamente
Quem me dera saber te amar

Como faço o medo parar?
O medo de te magoar...
Por querer te amar!
E não haver paixão

Estarei apaixonada?
Não, não poderia estar mais enganada!

Dói quando perdermos o nosso amor ainda com vida
Dói quando perdermos a expectativa de estar com a minha amada
Dói muito quando lembro dos nossos momentos juntos e de não poder acontecer mais
Dói muito quando penso que vou dormir sem ouvir a tua bela voz novamente
Mas o que mais me dói, é de achar que não fui importante para você

Labirinto de mim mesma

Dentro desse labirinto
Eu vagueio sem parar
Em uma eterna procura
De um dia eu me encontrar.

E hoje eu vivo assim,
Na sombra dos meus pesadelos
Tentando entender o motivo
De tanta dor e desespero.

E essa intensa busca
Profunda amarga meu ser,
De lembrar da minha infância
Daquela criança
Que chorava sem querer.

E hoje eis aqui
Sentada nesta cama,
Escrevendo esses versos
Eu mergulho no meu ser
Nesse abismo infinito
À procura de um núcleo
Aonde mora o meu bem querer.

Eis aqui mais um dia,
Vivendo,sobrevivendo,aprendendo
Mais acima de tudo querendo
Novamente me encontrar.

A Vida é uma eterna procura
De algo abstrato
Que nem sempre
Conseguimos aqui encontrar,
Talvez o erro,
Seja nossa forma de procurar
Buscando o tangível no intagível
Só faz aumentar a procura,
E andando em ciclos
A Vida continua...

Ao meio de uma floresta, densa, vejo ela chorando, tensa, conversando com estrelas, deitada no galho mais alto, da árvore mais alta, dizendo de sua vida difícil e todas as belezas, que um dia ela viu ou sentiu, todas vezes que mentiu, todas vezes que caiu, todas vezes que sorriu, e então sumiu..
E eu me vi a bera de um lago, e vendo o reflexo da lua e todas estrelas, vi um mundo escuro com pontos de brilho, talvez seja esse o reflexo do mundo de hoje, a escuridão tomando conta e apenas umas pessoas de brilho próprio e verdadeiro que restaram, e então me vejo dentro de um cubo, onde a mesma menina da mata está, então conversamos, sobre tudo e todos, e optamos por continuar lá, no nosso mundo em cubo, com nossas loucuras e nossas verdades..
Afinal, o mais difícil de existir, e viver..
Então que seja em nossas loucuras.

Essa chuva...
Oh! Chuva...
Não para de cair.

Cai de noite
Cai de dia
Pingos sem melodia.

A chuva cai quando faz sol
A chuva cai até na chuva
É sempre desse jeito.

Cai... Oh! Chuva triste...
Chuva de mágoas no meu peito.

Quando perdi minha vontade de viver, algumas orações de terceiros foi o que manteve de pé. Aos que se disponibilizaram ouvir sem julgamentos, com amor e empatia eu chamo de anjos. Pois estes são os que a cada dia salvam minha vida de uma maneira diferente, muito mais do que eles seriam capazes de imaginar.
É difícil essa luta, principalmente quando o resultado final de todo processo só depende daquele que deveria ser o maior interessado. Porém é difícil manter a gratidão por algo que vc não quer mais receber.
Como ser grata pela vida, se ela é tudo que eu não quero mais? Então se vc fez parte do meu seleto grupo de anjos, saiba que vc fez e faz tudo que podia pra me manter aqui mais um dia, eu serei eternamente grata por isso. Não se sintam impotentes, me encontro num estágio que a dor é muito maior que o amor.
Dor, é a única sensação que minha alma conhece. Eu já não sinto mais nada de bom. Me tornei uma pessoa oca de bons sentimentos e bons pensamentos. Sinto pena, sinto ódio e sinto um desprezo imenso por mim mesma. Pq eu sou covarde e busco meios de pelo menos na hora de morrer não sentir dor, pq meu limiar de dor já chegou fim e por isso eu só quero que tudo acabe, pq pra mim mais um dia na terra é insuportavelmente doloroso.

E num piscar de olhos, o dia vira noite, os pulmões se enchem e esvaziam repetidas vezes, como um sinal de vida, respirar. Os ouvidos se aguçam no silêncio da madrugada banhado pelo tilintar das gotas de chuva batendo na janela e, por incrível que pareça, consigo sentí-las em mim, cada gota gelada e cheia de dor escorrendo pelo meu rosto triste. E como de praxe, me pergundo: Por que? Por que meu sentir exige dor, e choro, e lamento, e saudade, e lembranças... Por que?
Me dou conta que o dia começa ao pôr os pés no chão frio do quarto, no banho gelado, melancólico e totalmente sem graça, na roupa amassada, no café mal tomado, na rotina miserável. No fim do dia, cá estou eu, no mesmo quarto de chão gelado, chovendo oceanos de cansaço, chorando sussurros e dúvidas.

No final, o porquê continua a ser uma incógnita, assim como eu.

Arrefecer

E depois do fim, do frio na barriga
De quem cai de amores
Eu volto pra casa com músculos doloridos
E então o sangue esfria, e os espasmos correm
E a dor de hoje cobre a de ontem.

Confia no tempo de Deus.

Ele é Mestre em transformar nossas dores, em jardim florido.

Hoje ti vi
Te olhei nos olhos
Meu coração bateu mais forte
Se olhar era indecifrável
Gosto de bons mistérios
Mas também gosto de mim
O sentimento vai e vem
Mas não fica
O tempo passa sem pensar
A vida vai sem você se quer imaginar
A gente anda se querer andar
A gente só se foi
E hoje após nos olharmos no espelho mal nos reconhemos
Estilhaço espalhando por todo corpo
A sangue meu em suas mãos ,a pedaços seus em minha espada
Talvez não fosse pra ser
Talvez passamos por isso pra crescer amadurecer e num futuro próximo nos encontrarmos e, nos juntamos para seguir
Talvez Nada acontece e a gente nunca mais se veja (não acredito muito nisso,pois somos muito iguais)
Talvez talvez talvez
Não temos certeza de nada
A única certeza que temos é que o amanhã é um mistério
E como disse anteriormente,eu gosto de bons mistérios
E você é um dos meus favoritos

Milhões de cicatrizes
mostram quantas vezes
eu consegui me manter viva
Até onde vão?

TEU NOME (soneto)

Deixa a vida com sua sina, enfim devasse
A tua solidão que é o teu maior lamento
Que tem a dor calada no teu sentimento
Todo a angústia que sente se mostrasse?

Chega de engano! Revela-te o ferimento
Ao universo, defrontando-a sem repasse
Ao coração, que já lágrimas tem na face
E suspiros nas noites num pesar sedento

Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo
Deste sofrer, que o meu amor consome
De senti-te sozinho no peito tão imerso

Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo
Do desejo. Que vive a calar o teu nome
E insiste em recordá-lo no meu verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

--Convite--

Estou perto de você
Mas me sinto distante
Hoje te chamei para sair
Mas para você não parece importante

Você aceitou o convite
Mas já querendo negar
Só por ter medo
De que eu fosse me magoar

Errado fui eu
De insistir nisso
E tolo em pensar
Que seria um Compromisso

Não enxergar o óbvio
É estar cego de amor
E se não tiver sua bengala
Sua vida será cheia de dor.

Eu quero acabar com isso
Parar esse sentimento ruim
que se instalou em mim como um parasita
anos e anos e ele continua aqui.
Não vejo outra saída!

Precisamos olhar um pouco para dentro de nós. Revisitar nossa criança interior, colocá-la no colo e ouvi-la com todo carinho. Sinta o que ela sente e transmute todo sentimento de dor em amor.
Perdoe e sinta-se perdoado por ela.
Brinque, dance, rodopie com sua criança, até perceber seu corpo, mente e espírito leves e mergulhados em profunda paz e serenidade. Após isso, dê aquele abraço caloroso, agradeça e, antes de regressar, diga que tudo, entre vocês, sempre estará bem. Volte, com o coração leve, mas com a consciência de que sua criança interna sempre estará lá, esperando pra brincar.

Verdades Lastimáveis

Doeu
Doeu saber que você iria embora
Doeu saber que você me jogou fora
Doeu não te ver pela última vez

Pesou
Pesou o que você me disse
Pesou minhas atitudes estúpidas
Pesou na minha consciência

Tentei
Tentei me recuperar, para não te machucar
Tentei te querer, sem me afastar
Tentei te explicar, que não sou melhor
Para ti, e para quem está ao meu redor

Mas não foi suficiente
O meu egoísmo te afastou
O meu medo te desconsertou
E minhas promessas de amor
Teu coração liquidou

E agora
Agora me resta aceitar
Que seu amor deve estar pelo ar
Pronto para um outro pulmão respirar
E eu ficarei sozinho
Só eu e meu caminho, repleto de vazio

⁠Há dores que não pedem licença —
chegam, viram tudo do avesso, e nos obrigam a reencontrar partes que estavam esquecidas.
Dores que esvaziam para depois preencher com mais verdade.
Que quebram… mas, no caco, revelam uma nova força.

Tem dor que não é castigo —
é recomeço disfarçado.
É o modo da vida nos lembrar do que importa,
nos afastar do que pesa,
nos conduzir pra dentro,
onde mora o que ninguém pode tirar.

Algumas dores não nos destroem.
Nos transformam.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Parece ser tarde demais, ando cansado. Parece que me perdi no excesso do afeto.
O amor, sempre como uma lâmina de dois gumes, flutua entre
as sensações da paixão e a realidade.
As vezes, mentimos para nós mesmos, tentando abafar a dor, mas cada mentira cria um abismo entre nós e a verdade.
No fim, somos como
objetos numa prateleira - ora desejados, ora esquecidos.
Talvez o amor, no fundo, seja um esforço compartilhado, algo que precisa de cuidado mútuo para realmente crescer.
Que possamos nutrir o que é bom e aprender com as tempestades do excesso e a secura da falta.
Antes de ser luz para o outro, preciso iluminar a mim mesmo, meu próprio caminho.

⁠⁠O Silêncio
Machuca a minha alma,
Como uma lâmina afiada,
Rasgando fragmentos do meu ser.

O silêncio,
Traz saudade do timbre da sua voz,
Grave, informal, incompreensível...
Mas ainda assim, tão familiar.

Eu gostava de ouvir.
Agora, resta-me acostumar ao vazio,
A sua ausência.

Peço apenas: fique longe!
Não quero reviver a dor
Que um dia dilacerou minha essência,
Encharcou meu rosto com rios de lágrimas.

Ao menos, um adeus...
Mesmo que mísero.

⁠Pode me odiar — eu já me odeio mesmo.
Pode criticar — eu critico a mim mesmo.
Eu não sou ninguém, não sou eu mesmo.

Tudo conspirando contra mim, e eu sinto o peso.
Uma saída dessa dor é o que eu desejo.
Se tem uma luz no fim do túnel, eu não a vejo.

Eu sei que falhei, que tentei, que lutei.
Eu enxerguei que eu não passava de uma farsa,
Eu aprendi que a vida é uma piada amarga.

Sentimentos machucam mais do que facas;
palavras até confortam — depende de como são usadas.
Sonhos são pra criança que ainda não foi frustrada.

Se você mente pra si mesmo, não adianta nada.
Um dia vai se ver no espelho a dor vai estar escancarada,
Sonhos são só sonhos e a vida não é um conto de fadas.

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