Poema de Despedida para Pessoa Especial
De dia, o mundo barulha demais,
tirando nossa paz.
À noite, pirilampos alucinados
rompem a escuridão,
piscando que nem discoteca,
na pista do meu coração.
Nem as mais formosas teorias éticas compreenderiam minha cautelosa assertividade diante de suas ações, suas falas, seus olhares.
Nem mesmo os mais vistosos astros poderiam resplandecer a luminosidade do seu olhar, a grandiosidade do seu existir, e a maravilhosidade do seu estar.
E para completar minhas incontextuais e infames comparações Até acho desprezível te comparar, mas é só para você entender melhor. Enfim, nem mesmo o divino conseguiria criar um ser com tanta formosura quanto você.
A única coisa que talvez definiria sua beleza seria VOCÊ MESMA. Porque VOCÊ MESMA é indefinível.
Aware
Não sei como explicar,
E talvez nem preciso,
Todos podem ver isso.
Meus olhos brilham ao te encontrar.
E nem de longe consigo disfarçar.
Que toda tarde te espero 
Que em cada abraço eu te quero 
Mais e mais e sinto o tempo parar.
Me atraso pra te esperar
Crio mil pretextos: café, pastel, gatos...
Só pra te ver chegar.  
E para estar sempre contigo,
Te transformei em poema
E pra aonde eu for te levarei comigo.
É perigoso escrever
É perigoso escrever
Pois posso dizer ao mundo
O que sinto por você.
É perigoso escrever
São muitos sentimentos escritos
Que o mundo jamais iria entender.
É perigoso escrever
Minhas lágrimas mancharam a folha
E eu jamais iria esquecer.
É perigoso escrever
Pois as vezes não sei expressar
O que meu coração tem a dizer.
É perigoso escrever
Pois tudo o que escrevo
Muitas vezes seus olhos não conseguem ver.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Sinta
Quando não souberes falar.
Apenas feche os olhos e sinta
Pois teu coração não possui olhos,
Mas descreve cada linha.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Bença
Bença meu pai
Bença mainha
Bença meu tio
E também minha vozinha
Tomo a bença
Não por educação
Mas por que sem as bençãos
Fica um buraco em meu coração.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Sertão
Há tantos rascunhos escritos
Que ao ler
Eu me pego a chorar.
O tempo passa tão rápido
E eu não sei explicar
A saudade do meu sertão
Que hoje veio me apertar
Maltrata meu coração
E faz os olhos derramar
Lágrimas de um paulista
Que ama o sertão do Ceará.
Alexandre C.
Poeta de Libra 
Da varanda, vejo um povo com sabedoria celebrar mais um dia.
Da varanda, vejo um povo enfrentar sua sina confiando na providência divina.
Da varanda, vejo um povo com amor suportar toda dor.
Da varanda, vejo um povo com humildade aguentar toda a desigualdade.
Da varanda, vejo um povo com respeito buscar seus direitos.
Da varanda, vejo um povo não deixar a dureza do cotidiano consumir seus anos.
Da varanda , vejo um povo buscando melhoria mesmo de barriga vazia.
Da varanda, vejo um povo sem grana, morando numa cabana, cheia de crianças sem perder a esperança.
Sou apenas a vida imitando a arte.
Sou apenas o silêncio imitando o som.
Sou eu em mil e um universos paralelos.
Uma só mente, mil versões de mim mesma.
My parallel universe
No caos do dia a dia,
Você me abraça e não me aflijo,
Meu peito anseia por teu Beijo.
Você é a melhor companhia.
Para mim é imenso privilégio 
Ter você ao meu lado,
Sentir meu corpo no teu colado,
Distante de qualquer tédio.
O teu olhar me convida
A sussurros noturnos,
Amar e curtir a vida.
Ao teu lado tudo é belo,
Tudo se encaixa. 
Você é meu universo paralelo.
Quando eu te vi chegar 
Quando eu te vi chegar 
E tomar um café com a gente, 
Senti algo diferente,
Boas vibrações no ar. 
Então, fique um pouco mais?
A gente faz um macarrão, 
Eu seguro a tua mão 
E a gente fica em paz.
Uma prosa boa sobre vários assuntos.
Deixa a noite passar,
Amanhã vamos perder a hora juntos.
Deixa que fale, o povo.
Vamos rindo pelo caminho,
A tarde a gente se vê de novo...
Desde de que te vi,
acabei me apaixonando,
você veio e eu sorri,
meu coração estava acelerando.
Agora sempre que te vejo, tenho a certeza,
que você é a razão de minha vida, sem ti, ela não tem beleza...
Nossas almas se cruzaram, 
nossos corpos se aproximaram,
sorrisos se encontraram
e nossos corações nunca mais se separaram...
Hoje me tranco aqui sentado, sozinho, pensando...
Hoje estão por aí fazendo, cometendo, ouvindo, sorrindo...
Estão por aí correndo, mordendo, mentindo, sofrendo...
Hoje está aí dirigindo, sentindo...
Quero sair pois aqui não me sinto bem
Vendo aí na rua gente feliz, amém
Mas vejo muita gente morrendo também
Vivo cercado do pavor e desespero total
O cara matou mais de 10 dizia o jornal
O dono do bar jogou água no bêbado, vi no local
Esse hoje dorme amargurado, triste, molhado
Ele acordou na madrugada, numa parada
Homens com facas, sorrindo e gritando faziam o mal
Olhou para cima e em um segundo tinha apagado
Onde está o sentido me diz afinal
Vivo cercado
O amor quando chega 
a gente o segue
e vai até à Terra do Nunca 
e se for preciso outros mundos 
a gente concebe.
eu não sei a dor que eu transmito
nem o alívio que eu trago
mas sei que saber disso
faz eu ter esperança
de aguentar o meu fardo
tem males que vem para o bem
todo mundo sabe disso
mas quando os bens vem para o mal
a visualização fica mais difícil
expandir o campo de visão
ver além dos globos oculares
entender que cada cidadão
carrega em seu coração
diversos lares
tem quem tampe o sol com a peneira
o que não adianta de nada
uma hora a coisa fica feia
e a vida vira uma desgraça
é como se fossem bolas de neve
caindo pelas ladeiras
de floco em floco elas crescem
capazes de destruir construções inteiras
construções essas que tu lapidou com o tempo
que vieram do fundo da tua alma
não deixe um tormento
bagunçar e destruir a tua calma
o amanhã é só amanhã
imagina se ele não vem
não machuque o próprio coração
seja sincero consigo para viver bem
viva o agora e tenha fé
a vida é o maior tesouro
quem poema amigo é
quem poesia amigo em dobro
Imperfeição
Eu quero é ser imperfeito!
Ser errado em minhas convicções,
fazer idiotices,
rir de mim mesmo ao ponto em que a gargalhada me satisfaça e
que a ideia do cômico, me absorva...!
Sou eu assim sem temperos,
feito água de cachoeira que migra
de pedra em pedra e se esvai!
José Ricardo de Matos Pereira: 11.04.2020 - 8:25h
Ela chegou de uma forma calma.
Invadiu meu corpo controlando minha Alma.
A escuridão aumentava sua força.
Para tornar sua morte mais rápida.
Enquanto isso a vida passava.
Eu já não queria nada.
Era apenas uma pessoa solitária.
Seguindo o caminho da vida.
Cansado de não fazer nada.
Mesmo assim eu lutava.
E a depressão atacava.
E a vida mesmo assim continuava.
Quanto mais eu dormia menos eu sonhava.
Eu já não tinha nada.
Por causa disso mudei minha caminhada..
Encontrei meus amigos na estrada.
A estrada já não era solitária.
Era uma jornada.
Onde o sonho se buscava.
Marcelo J. F. de Britto
Com o tempo eu estava a me acostumar.
Mais o vazio era grande de mais para aguentar.
A minha força começou a drenar.
Já não conseguia mais me levantar.
Queria poder continuar.
Mais não podia caminhar.
Estava preso em frente ao céu sem luar.
Olhando para onde não havia nada no lugar.
Queria poder sonhar.
Queria poder acordar.
Minha alma não queria funcionar.
Ao ver o tempo passar sem sair do lugar.
A partir dali queria me matar.
Não há ninguém que poderia ajudar.
O tempo estava a passar.
Novamente eu tentava caminhar.
Preso na minha própria sombra naquele lugar.
Remédios não iriam adiantar.
Eu fiquei sem acreditar.
Queria ter asas e voar.
Na mesma hora.
No mesmo lugar.
Estava sozinho no silêncio no mesmo lugar.
Não conseguia escutar.
Não conseguia falar.
Queria me cortar para sair do lugar.
Mais o que iria adiantar?
Tentei procurar.
Por saídas  no mesmo lugar.
Mais estava difícil de encontrar.
Queria que existisse algo para me ajudar.
Mais era o fundo do poço o lugar mais difícil de escapar.
Afundando nele vi uma luz a brilhar.
Parecia ser a ultima gota de esperança que havia no lugar.
Sem medo vi que era a unica chance de escapar.
Com todas minhas energias comecei a me esforçar.
A acreditar que a luz poderia me guiar.
As paredes comecei a escalar.
O caminho a trilhar.
Até a um final chegar.
E com felicidade pude ver a luz do luar.
By: Marcelo J. F. Britto
Raízes do Afeto
Nas fotos antigas, desbotadas no tempo,
Sorrisos guardados em preto e branco —
São laços que tecem, silentes, seu assento
No meu coração, como um rio sagrado.
Vejo nas tuas mãos as linhas que herdaste,
O mesmo tremor da avó ao cantar.
No teu olhar profundo, o que me contaste:
Amores antigos a nos sussurrar.
Na mesa posta, na receita esquecida,
No jeito de dobrar o pano de chão,
Vive a ternura de outra vida,
Semente lançada em gerações.
O amor ancestral não morre, repousa:
É seiva na árvore, é voz no vento...
Sangue que flui e não se esgota,
Abraço de séculos no meu momento.
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