Poema de Despedida de Professor

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Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a profundidade do nosso amor.

A despedida nem sempre é um adeus. Pode ser um "até logo", mesmo que o logo ainda seja demorado.

Desde uma quente despedida, até uma fria recepção. Desde uma quieta solidão até uma companhia surpresa. O dia não espera por ninguém.

ADEUS = A-DEUS:
Não é uma despedida, é entregar nas mãos de Deus aquilo que você não pode mais cuidar.

A despedida entre verdadeiros amigos nunca existirá, pois os nossos verdadeiros amigos não estão apenas no nosso dia a dia, mas estão no mais profundo sentimento da alma, independentemente de distância, circunstâncias e problemas. Amizades verdadeiras continuam a crescer.

Se fossemos capazes de saber quando e onde voltaremos a nos encontrar, nossa despedida seria mais terna e não sofreriamos tanto.

O que eu quero ???
Só quero ser feliz,quero amar sem ter que chorar na despedida... sentir a chuva tomar meu corpo, o calor do sol aquecer-me a alma... quero poder gritar ao mundo dizendo que não foi em vão, que não é em vão minha escolha e talvez eu viva uma vida de incertezas. Sem saber realmente o que meu coração deseja, mesmo sabendo que na verdade o que ele quer é estar ao seu lado... mas quero sim, viver intensamente, amar, chorar, sorrir, sem medo... Ou com medo,tanto faz. O que eu quero mesmo é poder olhar pra traz e dizer sorrindo: chorei, ganhei, perdi, sorri, amei, fui e não fui amada, e alegrar meu coração ao perceber que nada foi em vão... que valeu a pena cada lágrima,cada sorriso,cada minuto de espera,cada noite de solidão...alimentarei em meu coração a certeza de que o verdadeiro amor é aquele que suporta a renuncia e consegui viver na saudade...afinal não é só de carinhos e beijos que se alimenta um grande amor. Talvez eu ame... talvez eu seja amada...talvez não... talvez eu chore talvez não...quem sabe eu tenha encontrado o que a muito tempo procurava, mesmo sem saber ao certo o que encontrei.

A tristeza de uma despedida é necessária para que haja a alegria de um reencontro.

Há algo de triste por ser despedida e complacente por ser recomeço. É a vida se mostrando maior e mais forte que nossos planos extraviados e expectativas falidas. É o mundo provando que cada ganho e cada perda, na verdade, é só lição. Pra sermos melhores pros outros. Pra nós. Melhores agora, daqui em diante. E deixar os erros e falhas no passado, pois seria impossível carregar tanta coisa nova misturada com pretéritos. Se despedir e recomeçar é a lei do fim das fases. Recolha suas saudades da maneira mais tolerável possível e aceite seguir as regras de Deus, ou do acaso, tanto faz, apenas siga em frente, recomece.

Um adeus é a metade da morte. É uma despedida que dói, uma incerteza de um reencontro, é uma saudade permanente, é uma lembrança marcada para vida.

Toda despedida é dolorosa por ser um pedaço da vida que deixamos pra trás perdendo a chance de vivê-la.

A saudade causa a cada despedida uma morte. E a morte causa a cada encontro uma saudade.

Não foi assim que eu sonhei a nossa vida, a despedida seria até logo mais, mas a vida não permite ensaios. Não há raios antes do trovão.

Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.

O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira.

O melhor professor nem sempre é o de mais saber, é sim aquele que, modesto, tem a faculdade de transferir e manter o respeito e a disciplina da classe.

Cora Coralina
Vintém de cobre: Meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 1997.

Nota: Trecho do poema Exaltação de Aninha (O Professor).

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Com um pé no chão e o outro nas estrelas, o professor pode levar seus alunos a todos os lugares.

- Professor, isso é real, ou está acontecendo somente na minha mente?
- É claro que está acontecendo na sua mente, Harry, mas por que isso significa que não é real?

O sucesso é um péssimo professor. Induz gente brilhante a pensar que é impossível perder.

Bill Gates
GATES, B. A Estrada do Futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Nisso não há professor, não há aluno, não há líder, não há guru, não há mestre, não há salvador. Você mesmo é o professor, o aluno, você é o mestre, você é o guru, você é o líder, você é tudo.