Poema de Apaixonado e Amantes

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Quanto mais independentes formos, devido à fortuna, tanto mais escravizados seremos pelos sentimentos e pelos deveres.

Os moços, por falta de experiência, de nada suspeitam, os velhos, por muito experimentados, de tudo desconfiam.

Os homens são geralmente tão avaros do seu dinheiro, como pródigos dos seus conselhos.

Os anarquistas são como os jogadores infelizes ou inábeis, que, baralhando muito as cartas, ou mudando de baralhos, esperam melhorar de fortuna e condição.

Em geral, a lei é a razão humana, na medida em que governa todos os povos da terra.

A probidade, que impede os espíritos medíocres de atingir os seus fins, é mais uma forma, para os astutos, de conseguirem o que querem.

Não haveria História mais insípida e insignificante que a dos homens, se todos tivessem juízo.

As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objectos.

Não poder suportar todos os maus carácteres de que a sociedade está cheia não revela bom carácter: e isso é indispensável no comércio das peças de ouro e da moeda.

O velho calcula muito, executa pouco: a mocidade é mais executiva que deliberativa.

Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente.

Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.

O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

Romance da Bela infanta

Chorava a infanta chorava na porta da camarinha
Perguntou-lhe o rei seu pai: Por que choras filha minha?
Eu não choro senhor pai, se chorasse razão tinha
Todas eu vejo casadas, só a mim vejo sozinha.

Procurei no meu reinado, filha, quem te merecia
Só achei o conde Olário e esse já mulher havia
Ai meu rei pai de minh’alma, esse mesmo é que eu queria
Mande aqui chamar o conde pela vossa escravaria

Palavras não eram ditas, já o conde chegaria
E que a vossa majestade quer com minha senhoria?
Mando que mate a condessa pra casar com minha filha
E traga a cabeça dela nesta dourada bacia

Sai o conde por ali com tristeza em demasia
Ter que matar a mulher, e a mulher não merecia
A condessa que o esperava para abraça-lo corria
Com o filhinho nos braços já de longe bem ouvia
Sentaram-se os dois a mesa, nem um nem outro comia
As lágrimas eram tantas que pela mesa corriam

Porque choras senhor conde, desafogue essa agonia
Me dê a sua tristeza que lhe dou a minha alegria
Ou te mandam pra batalha ou te mandam pra Turquia

Nem me mandam pra batalha nem me mandam pra Turquia
O rei manda que te mate, pra que case com sua filha
E quer a sua cabeça nessa dourada bacia

Não me mate senhor conde, um remédio haveria
Vou meter-me em um convento da ordem da freiraria
Lá guardarei castidade e a fé que te devia.

Como pode ser tal coisa condessa da minha vida
O rei manda que te mate pra casar com sua filha
E quer sua cabeça nessa dourada bacia

Deus que te perdoe meu senhor conde lá na hora da cotia
Me tragam aqui meu filho entranhas da minha vida
Deste sangue do meu peito, beberá por despedida

Bebe meu filhinho, bebe, este leite de agonia
Hoje aqui ainda tens mãe que tanto bem te queria
Amanhã terás madrasta de mais alta fidalguia

Já ouço tocar o sino, ai meu Deus quem morreria?
Morreu foi a bela infanta, pela culpa que trazia
Descasar os bem casados, coisa que Deus não queria.

JOANINHA

Essa é a história de Joana dos Santos
Mais conhecida como Joaninha
Linda menina com tantos encantos
Seu sonho maior era entrar pra marinha

Tinha dois irmãos, mãe e padrasto
Numa casa simples da periferia
Rosto de boneca e corpo casto
Os vizinhos diziam que artista seria

Aos 11 anos tudo mudou
Joaninha tornou-se mocinha
Chegou na escola com o braço roxo
Sorriso amarelo e olhar de desgosto

Cada dia uma história contava
Bati na maçaneta, caí da escada
Escorreguei no banheiro
Cortei-me com o espelho

Dona Rosa, sua professora
Percebeu haver algo errado
Ela confessou à protetora
Que era violada por seu padrasto

Chorou amargamente
Disse que pra casa não voltaria
Dona Rosa tinha algo em mente
No dia seguinte o denunciaria

Ao acordar ouviu a manchete
Menina jogada em terreno baldio
Não entrou pra Marinha nem tornou-se artista
A pobre criança virou estatística.

AMOR DE GIZ

Pra falar de nosso amor escrevi no muro com giz
Perguntaram o porquê eu fiz assim se logo iria apagar
Respondi que pra mim amar tem que ser desse jeito

Algo me diz que amor de giz é melhor
Ele pode ser reescrito a cada novo dia.

Minha solidão
Tão minha
Tão só
Tão seca
Sedenta
Minha solidão mata a sede na água de sua boca.

⁠O Preço

O tempo tem um lado
Desde o início,
Tudo por ele é revelado
Mentir é um desperdício.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Siga o caminho da verdade
E da coerência,
Onde há tanta falsidade
Deixe transbordar a sua essência.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Se a realidade deles é de faixada
Não entre na mesma encenação,
Melhor colocar o pé na estrada
E seguir só em outra direção.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Aquele que não usa desfarce
No final é recompensado,
Mesmo que nisso não pensasse
O universo deixa nú o disfarçado.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Você é uma princesa, maravilhosa.
Musa das Paixões dos amantes,
perdidos no Espaço Sideral.
Você é a mulher que preenche as lacunas do meu coração de Bandidos.
Que roubava paixões perdidas no tempo alheio, no vento.
Aquela que porei no pedestal do meu templo.
E adorarei durante toda uma vida.
Que mesmo de Rotina, irei deleitar.
E morrer.

Inserida por Brunoh

⁠Procura-se.....

Um sorriso sincero...
Um olhar brilhante...
Talvez até apaixonado...
Uma mão que acalme, que saiba ser firme e leve, forte e carinhosa...

Procura-se...

Alguém que valorize os pequenos gestos, que ame os detalhes.....
Alguém com a capacidade de desvendar mistérios, que compreenda a intensidade de sentir extremos....
Do nada ao amor imenso, a dor como único sentimento.

Procura-se...

Alguém que esteja perto mesmo quando distante, e que jamais vá para longe....

Procura-se...

Alguém de andar discreto....
Que tenha o abraço certo e as palavras que preciso escutar....
Alguém que compreenda meu silêncio de objeto.....

Que na noite faz-se ainda mais quieto, e mesmo assim aceita os poucos gestos que me permito não conter....

Procura-se....

Alguém e não sei ao certo quem, sei que preciso encontrar....

Preciso de sua voz desconhecida, mas que ao ouvir, eu reconheceria, como se de outras vidas já a tivesse em minha memória....

Minha memória que está cheia de não-fatos, de lembranças inventadas e sonhos confusos que não consigo organizar.

Procura-se...

Não importa onde ou quando....
Mas procura-se...

Alguém para amar, e que esse amor seja a conjugação do indefinido, do infinito e muito além....
Do que não se pode enganar, não se pode ignorar....

Um amar que seja leve e livre...
Que nos permita respirar e sentir falta um do outro....

Mas que no momento certo nos inflame o coração, que torna-se um só....

Um coração tão grande que não se possa controlar....
Que abrigue um amor tão grande que não possamos nos deixar....

Não peço o "para sempre"....

Apenas busco algo que seja verdadeiro
"por enquanto".

Inserida por arremedos_poeticos

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