Poema de Apaixonado e Amantes

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Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.

Os homens sem mérito algum, brochados de insígnias e de ouro, são comparáveis aos maus livros ricamente encadernados.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.

Os tolos são muitas vezes promovidos a grandes empregos em utilidade e proveito dos velhacos, que melhor os sabem desfrutar.

Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

Na verdade, o cuidado e a despesa dos nossos pais visam apenas enriquecer as nossas cabeças com ciência; quanto ao juízo e à virtude, as novidades são poucas.

Desejaria que houvesse o cuidado de lhe escolher [à criança] um condutor [preceptor] que antes tivesse a cabeça bem feita do que muito cheia.

Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

Nas revoluções dos povos a insignificância é a maior garantia de segurança pessoal.

Uma nuvem sobre a alma cobre e descobre muito mais a terra, do que uma nuvem no horizonte.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.