Poema de Amor Clarice Lispector

Cerca de 187619 poema de Amor Clarice Lispector

Ame simplesmente, porque nada nem ninguém pode acabar com um amor sem explicação!

O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.

Prefiro abrir mão de "um amor" para vê-la feliz que lutar e vê-la sofrer confusa sem saber o que fazer.

A gente procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu ache. Para mim é horrível eu aceitar o fato de que eu estou em disponibilidade afetiva. Esse espaço entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho.

Você sabe que é amor quando tudo que quer fazer é ficar junto da outra pessoa, e tem a impressão de que é o que a outra pessoa também quer.

Você não pode deixar que o amor por alguém afete sua sanidade mental, muito menos que abale seu amor-próprio. A partir do momento em que você ama mais o outro do que a si mesmo, tem algo muito errado aí.

De que tamanho é a força do amor que nos permite arrancar a máscara da superficialidade para abrir nosso coração aos outros?

Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama.

O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.

Rubem Alves
A alegria de ensinar. 6.ed. Campinas: Papirus, 2000.

É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e – quem quiser – que me aceite assim. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Sou filha da lua. Quero sempre o voo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!

Não é porque ouço musicas romanticas que sofro por amor. Já até acreditei em amor, e por tanto acreditar, hoje já não acredito mais.

A maior parte de nós não é tão forte. O que é a honra comparada com o amor de uma mulher? (…) Vento e palavras. Vento e palavras. Somos apenas humanos e os deuses nos moldaram para o amor. Esta é a nossa grande glória e a nossa grande tragédia.

George R. R. Martin
Crônicas de Gelo e Fogo

A família não nasce pronta. Constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.

Existe tanto amor em nós, mas frequentemente somos tímidos ao expressá-lo e acabamos mantendo-o encerrado dentro de nós.

Depressão é excesso de amor próprio. O indivíduo se ama tanto que não se aceita minimamente arranhado.

Nossas músicas sempre falam de amor e garotas porque valorizamos demais as duas coisas.

Você diz que quer morrer por amor mas não sabe nada sobre morrer nem sobre o amor.

Quando o amor se tornou tão triste? Quando ele começou a me machucar tanto? Não deveria tê-lo amado...

Amor era amor, e não havia feitiço que curasse um coração partido sem destruir para sempre a capacidade deste de amar.

Perder um amor não é o fim da capacidade de amar, é apenas o recomeço de novas possibilidades.