Poema com o None de Andreia
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo.
Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque sou projetado pior.
Não quero nenhum dos dois.
Eu sei quem eu sou.
Os outros, apenas, me imaginam.
AMAR SEM POSSUIR
Ninguém merece ser sozinho...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.
Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras.
Parece que o amor eterno está em crise.
Ode ao Burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!…
Você é incomparável,
E assoberba meu espírito com um sentimento maravilhoso,
Sua beleza me impactou desde o primeiro instante,
Mas foi seu jeito de ser que me entrelaçou nas redes do amor,
Essa linda ilusão que domina meu ser,
E será sempre minha adoração...
O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeu-se.
Ó querida estou de volta,
venho-te um abraço dar;
Enxuga teus lindos olhos
se minha que eu sei-te amar.
Um homem estava anoitecido.
Se sentia por dentro um trapo social.
Igual se, por fora, usasse um casaco rasgado
e sujo.
Tentou sair da angústia
Isto ser:
Ele queria jogar o casaco rasgado e sujo no
lixo.
Ele queria amanhecer.
Tenho um pequeno problema com a premissa da ditadura celestial.
(Stephen Hawking)
Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cotar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
De sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.
Nota: Techo do poema "A Passagem das Horas"
O amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias
Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa é besta
"Viver é inventar o dia.
É desconhecer a arrogância.
Exalar pura energia!
Fazer poemas de amor.
Devolver sorrisos.
Acreditar que o bem vence o mal. Sempre!
Enfeitar o coração com cores!
Conquistar amigos e ser sempre leal e fiel.
Transformar dor em alegria.
Ser amor de coração.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos,
da inspiração, dos projetos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da paz.
Orar em agradecimento pelas dádivas recebidas.
Buscar o que nos faz bem e aos outros também.
Amar!
Pintar o mundo com as cores que nossa imaginação mandar.
Estar sempre jovem.
Viver é: Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir as coisas belas da vida,
lembrando que o sorriso é o idioma universal.
Ouvir músicas que acalmem a alma.
Desacelerar e aproveitar o tempo,
cada pequeno momento de prazer.
Viver,... é simplesmente ver a vida com o coração
Caminha, vai, dá mais um passo,
Todas as grandes coisas
Começam pequeninas.
Toda grande jornada
começa com um passo.
Redime o pensamento de fraqueza,
Deus te guiará.
Não olhes para trás,
nem pares no caminho.
Vês lá no fim da estrada
aquele arbusto pequenino?
Não é arbusto, não,
é a árvore mais alta que encontrarás.
Senta-te à sombra dela e te dirá:
"Eu nasci de uma simples sementinha!"
Deus é semelhante a uma sala
cheia de gás altamente inflamável
não importa se sua fé é uma faísca ou uma tocha
o importante é tê-la
a explosão depende de você
Que meus olhos nunca deixem de ver o lado bom das pessoas. Que minhas mãos estejam sempre prontas pra levantar, não empurrar...
Que meus pés levem o amor...
Que minha boca não seja usada pra dizer palavras amargas e de derrota...
Que meus ouvidos sejam pacientes para ouvir a dor do outro...
Que meu coração nunca fique duro, escuro...
E que eu nunca, nunca mesmo, desista de recomeçar.
As tempestades vêm, sempre. Mas que além delas, sempre venha uma fé bonita e a esperança de que as coisas se ajeitam.”.
DEPOIS DE TANTO SOFRIMENTO
E DE DOR SEM COMPAIXÃO
RESOLVI SAIR DA VIDA
DOANDO MEU CORAÇÃO...
QUE JÁ NÃO TEM MAIS SENTIDO
NEM AO MENOS TEM VALOR
FOI UM CORAÇÃO FERIDO
POR ACREDITAR NO AMOR.
Não sei quantas vezes eu fui perdoado
Nem quantas vezes Deus ainda vai me perdoar,
Mas uma coisa eu sei, eu nunca vou desistir,
Sempre vou continuar.
Nem que eu seja o derradeiro a entrar no paraíso.
O escravo não se importa com o que produz, não
receberá nada mesmo pelo seu trabalho... O serviçal vive de
promessas, por elas derrama seu sangue. No ocaso da vida
percebe que tanto se empenhou à toa, por uma vontade que
não era realmente sua. Individualmente isso é só mais uma
tragédia, porém apenas nas obras coletivas é que se vê para
onde estão levando suas vidas. No fundo não há diferença.
Porque o drama individual não passa de mera curiosidade e
os infortúnios coletivos, paradoxalmente, são mesmo
imperceptíveis, confundem-se com a natureza da existência.
Na realidade é a mesma monotonia que se faz
aparentemente coerente e justifica tantas almas opacas e
semimortas. Certamente há pessoas felizes que
desconhecem a felicidade concreta, aquela que nasce a partir
da descoberta da generosidade. Tais pessoas também
desconhecem a própria dor, quando se dão conta, já
derreteram no vazio do seu rastro. E o que havia de
promissor nas suas possibilidades não passou de desperdício e desamor.
Obra registrada na Biblioteca Nacional sob o protocolo
410951-767-111
12/07/2008 09:36
Quem muito se explica, acaba falando sozinho.
Pare de se Explicar!
Não precisa se explicar,
Não há nada que eu tenha desculpar...
Você e eu somos pessoas totalmente diferentes,
Mas eu também tenho os meus extremados repentes!
Um erro não justifica o outro, é o que afirmam.
E quem define o que é certo e o que é errado?
Onde um e o outro começam e terminam?
O que é errado para muitos, talvez não seja para mim...
O inverso também deve ser levado em consideração.
Quem melhor do que nós mesmos para avaliarmos a situação?
Não gosto de ser julgada e também não gosto de julgar,
Só quem se sente dono da verdade é quem tem essa postura...
Como se ,assim como nós, não fosse também uma mortal criatura.
Não se preocupe em justificar constantemente suas atitudes,
Porque, na verdade, ninguém está realmente interessado...
Todos estão olhando para o seu próprio mundinho,
E quem muito se explica, acaba falando sozinho...
Não tenha medo de errar porque quem gosta mesmo de você,
Vai aceitar que cada um sabe que tem seu próprio caminho...
Há muito tempo você abandonou seu ninho para poder voar,
Então, por favor, pare de se explicar!
"Se eu tivesse somente uma hora de amor
Se fosse a única coisa que eu teria
Uma hora de amor
Nesta terra
Meu amor então
Eu te daria."
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp