Poema Casa
Passar no vestibular é difícil, resolver 180 questões no ENEM é difícil, sair de casa é dificil, estudar é difícil, um relacionamento é dificil, a vida é dificil. Facil aqui, só eu mesmo.
Minha convicção de fazer o bem sem olhar a quem, sai bem cedo de ca-sa e circula pelas ruas até altas horas da madrugada, sem nunca ter dado ouvi-dos ao estridente toque de recolher!
O valor das pessoas não está no carro do ano, no trabalho que exerce, na bela casa que tem, muito menos na conta bancária. O valor das pessoas está no caráter, na incessante vontade de aprender, na humildade para aceitar o não, na certeza de quando diz sim e em toda experiência de vida. Conteúdo é tudo, embalagens quase sempre vão parar no lixo.
O corredor que me leva do portão até a área dos fundos da casa, onde está minha avó, nunca me pareceu tão longo. A casa, com a pintura ainda intacta, parece falar por si mesma, vencendo minha ansiedade pela sua força, pela dimensão de suas paredes, pela altura de seus telhados novos. Mas eu sei que, um dia, estas paredes estarão velhas e descascadas, como também se escurecerão suas telhas cor de terra. Entrarei por seus cômodos e verei que eles próprios parecerão cansados, sem elegância nenhuma. Sentirei saudades de minha avó e dos dias que se foram. Estarei velha e me sentarei, desta vez sozinha, para me lembrar de Corina e das conversas que tivemos." (Corina, 2007)
As vezes eu penso em sair de casa, de viver a vida lá fora, conhecer mundos diferentes, mais eu sei que se eu fizer isso vou deixar as melhores pessoas que eu amo para trás e isso pode me custar caro, minha Família e tudo para mim , em meio de tripulações de tempestades que vivemos eu amo eles cada dia mais, antes eu não conseguia viver longe deles hoje talvez eu consiga eu amadureci ..mas Muitos deles são contra as minha decisões as minhas escolhas que o coração faz, Uma vez me disseram que começamos a viver de verdade quando saímos de casa, Um dia se isso acontecer eu não quero deixar magoas para trás nem rancor eu quero sair por aquela porta mas com um sorriso enorme no rosto pois sei que um dia eu voltarei
Sentirás saudade minha quando sozinho estiveres voltando para casa e não encontrar ninguém te esperando; Sentirás saudade minha quando olhar o seu lado oposto da cama e ver o quanto estás perdido, tocando apenas em meu travesseiro oco, quando o que querias mesmo era meu cheiro, meu beijo te rastejando por inteiro; Sentirás saudade minha quando o vinho acabar; Quando ficar esbarrando-se em moveis inúteis, enquanto persistir em me procurar; Sentirás saudade minha quando, na beira da madrugada, ou no cintilar da branca lua, ou no breu de toda a noite, teu corpo me relembrar, se excitar e se aborrecer; Eu sei, sentirás saudade minha, pois te pertencia de um jeito que você percebia e fingia não querer
E eu me pergunto se foi por carência que fui parar aquela noite na sua casa, ou se foi por saudade que respondi seu sms.. Mais definitivamente cheguei a conclução de que não foi saudade nem carência, foi falta de vergonha na cara mesmo.
Você não precisa de uma casa para ter um lar, uma casa pode ser feita com os melhores e mais caros materiais de construção, se não houver amor, harmonia e compreensão jamais será chamado de lar. Um homem, um filho, até poderá deixar uma casa, mas jamais abandonará um lar.
Cresci com minha mãe não apenas apaixonada pelo meu pai, mas venerando-o. Havia (ainda há, na casa dela) por todas as paredes e prateleiras, retratos, pinturas e fotografias de meu pai e seu olhar imponente. Nas minhas paredes há o Charlton Heston como Ben-Hur e o Marlon Brando como Stanley Kowalski. Há também umas pequenas fotos de mim criança e uma de meu pai relaxadamente fumando no meio da rua – fumando um dos muitos cigarros que criaram um câncer em sua garganta. Deus teve a bondade de levá-lo como eu espero que me leve um dia, não tão já e sem muito estardalhaço de preferência. Em silêncio. Se bem que em silêncio eu já estou – e não é nada bom.
Filho que embarca a mãe para passar o fim de semana em outros lugares, a fim de ter livre a casa para festejar com os amigos, não é digno de receber a bênção de Deus.
Quando eu era criança, tocava a campainha da casa das pessoas e saia correndo. Hoje quem faz isso comigo é a felicidade.
Não foi triste, foi cômico. Foram correrias dentro de casa, e segredos espalhados para minha prima (já que sou filha única). E ela só conseguia dizer que um dia ele iria voltar. E de fato, voltou para onde nunca deveria ter saído. Voltou para aquela vidinha, para aquele inferninho. E eu não estou mais nem aí para ele. Nem para os três anos que vão se apagar daqui um tempo. Não estou mais nem aí para os problemas dele, e nem para os meus. Só quis embora daquilo que me fez mal, e não acho errado. Achei certo, e pela primeira vez me comportei conforme queria. Me comportei como precisava. Não bebi para esquecer, nem ao menos quis ser mais cool para que ele voltasse.
Chegou a hora de dizer adeus. Chegou a hora de voltar para casa e lutar por aquilo que sonho desde menina. Chegou a hora de se recompor e tentar ser feliz com ou sem ele. Uma das coisas que aprendi é que a minha felicidade só depende somente de mim, e não dele, nem da minha mãe, nem da paz mundial.
Esse é o fim. 365 dias sem ele completos. Inúmeras vezes tentei aproximação mas foi em vão. Não adiantou. Ele não voltou e não vai voltar. E acredite, é melhor assim. Esse é o fim. Nunca saberei se estou realmente pronta para me despedir, já que sempre é tão difícil despedir de algo que acabou fazendo parte da sua história. Eu vou e não volto, nunca mais.
Não é que você seja muito para mim, é que não se guarda seu maior tesouro em casa. Não poderia lidar em ter você e um dia perder. Preservo a minha espécie.
Eu tenho uma alma canina. Ela aparece todas as vezes que chego em casa e encontro um ser que me demonstra um verdadeiro sentimento de amizade
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