Poema Carolina
O ruim de amar seus amigos é por quase "morrer" de tristeza por suas decisões que os fazem sofrer, e nada do que você diga os faz mudar.
Hoje vou além das cenas que vejo da janela do meu quarto. Eu estava como um pássaro na gaiola, livre pra ver, mas presa para agir.Por muitas vezes deixaram até a gaiola aberta, mas tive medo de ir adiante. Nenhum pássaro esquece como voiar, basta apenas consertar a asa quebrada.
Porque todo mundo precisa de alguém para dar boas risadas, arquitetar os planos mais esquisitos, contar as piores piadas. Alguém que você se identifique, que faça contigo as maiores loucuras e viva momentos incomparáveis.
Eu jamais pegaria uma ônibus se pudesse ir de avião, jamais ficarei calada quando puder falar e jamais andarei quando puder correr, por isso não me contento com o mínimo quando posso ter muito mais.
Continuarei escondendo a lágrima com o sorriso, até que meu coração aceite o sorriso e a mente esqueça a lágrima !
Saiba que cada passo, mesmo que um único passo apenas, é uma nova decisão que devemos tomar, mesmo que uma única apenas...
Você já reparou na menina que está presente sempre em tua vida? Já observou a forma como ela pergunta se está tudo bem com você? Já percebeu como ela quer te ajudar sempre, e de qualquer forma que for preciso? Já viu que ela fica triste quando você muda seu jeito de falar com ela? Já se ligou no tanto de carinho que ela tenta te dar, e muitas vezes você só sabe falar de você? Já reparou que ela pergunta como foi o seu dia, e você não lembra nem de perguntar se ela dormiu bem? Se você ainda não percebeu esses mínimos detalhes, preste mais atenção, e comece a dar valor ao que você tem, porque toda paciência do mundo tem limite. E um dia, mais cedo ou mais tarde, você pode perdê-la, e quando estiver sozinho, você vai sentir falta de alguém que repare como você está feliz ou triste, vai sentir falta de alguém que se interesse realmente em saber se você está bem, irá sentir falta de uma ajudinha, vai ficar desanimado quando se ligar que ninguém mais liga se você muda seu jeito de falar ou não, sentirá saudades de falar somente sobre você, não terá mais ninguém para contar como foi o teu dia, então talvez ainda não seja tarde para começar a perceber pequenos detalhes, às vezes perdemos pessoas muito especiais por falta de atenção, ou por muito orgulho. Então, deixe que sua paixão, seu amor, fale mais alto, e não queira ter chances de perdê-la!
As vezes achamos que tudo na vida é para sempre e deixamos de viver intensamente cada momento de nossa vida...
As palavras só saem quando são chutadas de nossa mente. Quando não aguentamos mais.
E então, escrevemos, falamos.Explodimos.
Não uso meu rompimento de ligamentos do tornozelo como real motivo para meu desequilíbrio, quem me dera se fosse. Recordo-me daquela noite em que fugi para teus braços. Tua cama está cheia de histórias a contar. Acho que esqueci algumas palavras por aí. Cheguei a casa para redigi-las e nada me veio em mente, mesmo sabendo que bolei contos de mil e uma noites enquanto tramávamos a cena. O fato é que sinto falta da tua cama e dos teus lençóis surrados e digo que é uma pena ainda não teres vindo aqui gastar meus lençóis novinhos com cheiro de loja. Sinto muito, eu não queria ter dito isso, mas escrevo à caneta e usar corretivo deixa o caderno tão feio...
Talvez fosse pela não-falta-de-tempo contida no meu dia, mas hoje eu me arrumei. Arrumei-me para ti, unicamente, e nem sequer obtive olhares, enquanto eu, como de costume, reparei em cada detalhe. Ah! Havia uma sobrancelha mais desalinhada que a outra, pensei em arrumar, mas te vi tão apaixonado, envolvido nas cordas do contrabaixo... Resolvi não incomodar, afinal, admiro cada dissonância de tuas cordas. Imãs de pólos iguais, repelindo, repelindo, repelindo. Quem me dera se fosse pela ausência de beleza e curvas neste corpo cansado, antes fosse. Talvez eu esperasse um algo a mais, mesmo sabendo que prometi pra mim mesma, não planejar mais nada, mas como estou cansada de saber, meu relógio segue outros compassos, sempre adiantados e fora do ritmo. Dessa vez eu não esperava nada mesmo, juro. Só de pensar que os corpos podem pulsar novamente na mesma batida do jazz ao fundo de toda cena... Sei que quando os corpos descobrirem que estão diante de uma aproximação um tanto mais intensa que carnal (eu falo de fome, canibalismo), o tempo não terá conseguido cessar o magnetismo e se eu falar com um ar modesto, tenha certeza de que estarei fingindo.
Me procure sem motivo aparente e faça tempestade em copo d’água. Me apavore, me enlouqueça e me envolva numa suposta pretensão. Me instigue, me irrite, invente motivos para pensar que pode ser e depois me alucine parecendo dizer não. Fuja. Passe dias, noites, horas ao meu lado e me conforte. Me acalme, me anime, me faça rir. Depois desapareça, me esqueça, me critique, me hipnotize. Confunda. Se declare, me rejeite, me difame, me oriente e eu, gramaticalmente incorreta, continuarei incoerente, desconexa, envolvida. Procurar-te-ei em tudo, em todos. Não te encontrarei, não saberei quem és. Imaginarei minha vida envolvida, enrolada nos teus braços, nos teus olhos. Em filmes, músicas, pássaros e copos de uísque barato eu me trancarei, esquecer-me-ei, afogar-me-ei. Um, dois, três, quatro modos de loucura. Às vezes cinco, muito gelo e um gole. Entorpecerei logo. Aí, devassados, vestiremos a nudez, compartilharemos o mesmo teto por uma noite, saborearemos o melhor vinho: fel. Transmitiremos calores incansáveis, incessantes e adormeceremos exaustos apenas sabendo que o inferno é o máximo. Depois fingirei que nunca te conheci e te encararei no meio da pista. Dançarei contigo como se tivéssemos dezoito anos e ficarei contigo, transarei no primeiro encontro. Esquecerei tua nobreza e me insinuarei para ti, seduzir-te-ei e enfim te terei novamente aqui.
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