Poema Canção dos Ovos

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🌈 Canção do Arco-Íris



🎵 Todas as cores que dançam pelo ar, trazem luz e vida, um eterno despertar. Eu canto e danço, deixo a alma fluir, pois cada cor me faz querer existir.

O vermelho é a paixão, o fogo da ação.

Aqui nesta paleta de emoção, cada cor reflete a minha paixão. Um arco-íris de sorrisos a encantar, no meu coração, a vida a brilhar.

O amarelo brilha como o sol no amanhecer, o azul traz calma, é tempo de viver. O verde renova, é a paz ao meu redor, e cada cor é alegria, é puro amor.

Cores vibrantes, sentimentos em canções.

Aqui nesta paleta de emoção, cada cor reflete a minha paixão. Um arco-íris de sorrisos a encantar, no meu coração, a vida a brilhar.

Eu pinto meu mundo com amor e cor, celebro a vida com alma e fervor. 🎵

Vinte e Dois de Lucas

(Ou: Minha Última Canção Desesperada)

A noite está andando.
E com ela, tudo vai cessando.
Mais um dia, mais um ciclo,
mais um momento em que —
como sempre —
eu ainda te procuro.

Te procuro como quem espera,
em noite minguante, uma lua cheia.

Não te escrevo com raiva,
nem com aquela febre romântica dos meus 16.
Te escrevo como quem ainda olha pro lado esquerdo da cama
e tenta aceitar que ali não esteve ninguém —
e talvez nunca tenha havido.

Já passou o tempo em que eu esperava te ver por aí.
Mas mesmo assim, às vezes, ainda imagino:

Você, sentada num bar qualquer,
conversando com uma amiga...
ou, quem sabe, rindo com algum desgraçado
que me faria querer dar um soco na barriga,
como se isso fosse me trazer você de volta.
(Mas que ilusão essa minha...)

Às vezes te imagino triste,
com os olhos cheios de mim —
mas sei que isso é mentira bonita,
pra não admitir que fui o único a não ter fim.

A verdade é que nós de agora
já não somos os de antes.
E os de antes… já não voltam a ser os de agora.

O tempo passou, e com ele passou você.
Passaram também meus versos dramáticos,
meus discursos sobre destino,
meus pedidos pro universo te trazer de volta
em alguma manhã chuvosa de domingo.

Hoje, te escrevo menos por saudade,
e mais por hábito.

Talvez seja esse o meu jeito de dizer adeus:
escrevendo até secar.

Mas… quando seca?
Sinceramente — não sei.

Não é mais paixão.
É só memória cansada de se repetir.

Por isso, encerro aqui
os Vinte e Dois de Lucas —
o meu "Neruda de fim de curso",
o meu testamento piegas,
o meu lamento que virou rotina.

E prometo (pela milésima vez):
não vou mais te escrever.
Mas se eu voltar,
é só porque doeu de novo.

Cumplicidade, respeito, reciprocidade.
Um verso, um riso, uma canção.
Seus olhos, seu jeito, sua verdade
Você – Eu . Nossas mãos.

Lene Dantas.

Não desista de quem desistiu
Do amor que move tudo aqui
Jogue bola, cante uma canção
Aperte a minha mão
Saiba que é preciso amar você
Não esqueça que estarei aqui
Olha a luz que brilha de manhã
Saiba quanto tempo estive aqui
Esperando pra te ver sorrir
Pra poder seguir

Adoro ouvir a canção Chop Suey do SOAD principalmente na parte que o Serj Diz:
"Por que você me abandonou?
Em seus olhos me abandonou
Em seus pensamentos me abandonou
Em seu coração, me abandonou, oh"

Foi assim que me senti quando descobrir a verdade sobre a religião,sempre enganado por uma ideia confortável e idiota

Lembranças

Uma canção triste entoa em minha mente,
A noite é fria e o tempo parece ter parado,
Onde estão nossos sonhos, parecíamos os donos do mundo.
O guardião do tempo levou nossas lembranças e guardou em uma caixa
Sei que fizemos muitas loucuras, promessas malucas,
Como de ficar juntos para sempre.
Você se lembra? Não tenho certeza.

Uma canção triste entoa em minha mente,
A noite é fria e o tempo parece ter parado
Me lembro de um sorriso alegre e uma doce voz,
Falando de amor. Fizemos amor?
Ainda sinto o calor de seu corpo. Como pode isso?
A chave do guardião procuro até hoje, talvez seja melhor não encontrar.
Não sei se isso foi real, ou se foram apenas devaneios.
As sensações que sinto me fazem doer o coração.
Será que tudo foi real.

Canção que toca o oração
Lembranças do amor perdido
Que traz boas recordações
A tristeza vem, sempre vem
Lágrimas, brilham como estrelas
Na noite de lua cheia
Coração bate forte, como rufar
De uma banda de balada
Solo de guitarra
Seu abraço apertado.

Apenas um lembrete

Cante a canção do cantor
Pois ela brilhará
Jamais cante a minha dor
Pois você chorará

Leia um livro mais vendido
Pois é ele que te ajudará
Recuse meus livros desiludido
Sem saber aonde chegar

Aplaude aquele escritor
que pelo mundo viveu
Mais viva aquele amor
Que nosso amor escreveu

Emoção


A emoção que grita
no peito,
em forma de canção.


Sem saber o porquê,
mesmo sem entender…
Eu só sei
que preciso de você.

Você


Você é a canção doce de um amanhecer desconhecido – é o lamento dos pássaros que cantam, sinalizando, em meu coração descompassado, o amor. Amo-te assim, neste silêncio contemplativo, quase impassível, um tanto cálido, como o chão quente de quem pisa e sente. Esse menino espevitado, de sobrenome Diligência, escala os troncos das veias do corpo e, tenaz, na cavidade do peito, desembuça presença, agita tudo por dentro, na incoerência que desfaz a razão: ora paz, ora torrente, dias que me deixa dormente, sem mente para naufragar em outros barcos soltos no mar. Ávida por chegar aos braços do nada, desmancho-me, ancorada, entre fios de água que formam contas de terço, difundem-se em fé, correm pelas bocas castas como ladainha de beatas e rogam, como quem pede a santos, ateando-me nos braços da esperança, que vai de encontro à serenidade do seu corpo. E, assim, por fim, reencontro-me na lucidez do seu gosto e no chão firme da sua alma.

Canção da Madrugada
William Contraponto


Ando pelas ruas, meio em silêncio.
O mundo parece tão fiel,
Porém, em mim, há um incêndio
Que arde num canto cruel.


Olho as portas ainda cerradas;
O céu se desfaz num papel.
Observo a nota, entre calçadas,
Que me prende num tom tão fiel.


Acho que será uma manhã ensolarada,
Mas ainda estou a me questionar:
Quando surge uma canção na madrugada,
Também não seria para iluminar?


Nem todo farol aponta o trilho,
Nem toda luz vem do perfil.
Às vezes, um som, num canto simples,
É o que resgata o mais sutil.


Talvez não seja só poesia,
Talvez um gesto mais gentil...
O que desponta em noite fria
É sopro terno, quase infantil.


Acho que será uma manhã ensolarada,
Mas ainda estou a me questionar:
Quando surge uma canção na madrugada
Também não seria para iluminar?


Se a escuridão compõe a dança,
E o silêncio tenta conversar,
Talvez não caiba mais cobrança,
Talvez seja hora de cantar.


Acho que será uma manhã ensolarada,
Mas sigo sem pressa de encontrar.
Pois a canção me toca na madrugada,
E sigo tentando nossas linhas interpretar

Para a minha admirável modelo.




Você é com uma canção,


Que acalenta meu coração.


Deitado em seu ventre,


Pude sonhar alegremente.


O rei Sol no horizonte,


Dando lugar a lua somente.






Para a última garota que eu me apaixonei. ⁠

Nossas Notas


Lhe compus uma canção.
Mas não pude escrever
Essa canção que fiz não é apenas para os ouvidos
Essa desperta todos os sentidos


A introdução é meu pulso acelerado,
Meu coração sabe quando você está ao lado.
Dos teus olhos vinha a melodia;
E de teu sorriso, que melhora meu dia.


Ainda havia o calor dos teus braços,
Beleza na orquestra que tocava teus traços.
Os acordes me lembravam nossos passos,
As notas estavam no tom de nossos laços.


Era incrivelmente compatível,
Nossa música era inconfundível.
O ápice da canção estava em teus lábios,
Lembro bem, havia desejo em teu beijo.


Estávamos em uma sintonia aversa a esse mundo,
Os acordes perfeitos ao fundo,
Meu corpo que sobre o teu transpirava,
Ecoando no quarto o suspiro que ali me arrepiava.


Lhe compus uma canção,
A sintonia dos nossos corpos em profusão.




Mas quando dei por mim,
Não passava de um sonho,
Pois lembrei que você não estava ali.

O sorriso é poema
Falado sem recital
É canção silenciosa
Sem o som instrumental
É a chave do portão
De acesso ao coração
É a alma em carnaval

A solidão
é o tempo em que o eu se torna paisagem,
e o silêncio, a canção mais honesta.
Ro Matos

A tristeza virou poesia
Cada lágrima, uma nova canção.
E no lapso daquele absurdo
Renovei o meu coração...

Que hoje,
você tenha motivos para sorrir.
Cante aquela canção que você tanto gosta.
Sorria das lembranças boas.
Abra a porta do seu coração e agradeça
pela saúde, pela família, pela vida.
Que você nunca deixe de sonhar.
Porque sonhar, sorrir, agradecer...
é viver!

A canção entoada melancolia se amontoa nos cantos e se esvai nas paredes... pintura cansada que chora tinta antiga… e de fora vem correndo para dentro o vento... desalinhando cortinas, soprando memórias, sacudindo á alma estendida no varal...
O sol já ameno um amarelo febril quase amendoado mesclando ao claro vermelho tímido da tarde, que se vai devagar,
tingindo se alaranjando entre nuvens enferrujadas...
Solidão enjoada entoa som rasteiro que faz lágrima rasgada se tivesse som... entoa um som rasteiro, quase um ruído de asas quebradas, tal som seria um fio metálico cortando no frio do silêncio singular... entre ecos fabricados
o meu peito nu largado no chão da sala... à noite escorrega na saliência da terra; a lua mingua como um sinal como um presságio lento e antigo que só o coração decifra... o luar ah o luar sempre foi você ... hoje a luz amarelada arranha-me
A poesia já pronta demoro levantar e vou perdendo os pedaços das palavras pelos caminhos e versos estilhaçados fossem migalhas
caindo do bolso rumo à escrivaninha distante, onde o bloco de rascunhos repousa como um pássaro de papel fenix esperando renascer.
Em cada nota baixa e nos momentos que troca á canção e tão fácil escutar o som da própria respiração... no meio copo de vinho falante... a emoção neutraliza a beleza poética do concerto da mente... o coração se desfaz e faz assim

Poema- Canção da mata








Por entre as veredas longas onde o vento se deita, ergue-se o dia lento, qual velho camponês curvado, e a terra, vermelha e viva, abre o peito ressequido para acolher o suor do homem que nela põe seu fado.


Nas brenhas que o sol coroa, canta o sabiá sereno as folhas, de tão antigas, guardam segredos do tempo, e o rio, que nunca apressa, leva em suas águas mansas
as dores de quem labuta e o amor de quem é atento.


Eu, filho destes sertões, que o mato abraça e consome, carrego o peso da enxada como quem carrega o nome.
Mas quando a tarde desmaia num tom de ouro e púrpura, meu peito se firma e canta — pois é em ti que a alma pulsa.


Ó minha doce senhora, flor que Deus plantou na sombra, teu olhar é brisa leve sobre o rosto de quem sofre;
e teu riso, fonte clara onde até a saudade dorme, é consolo para o homem que vive entre céu e os rochedos.


Aqui, onde o chumbo das nuvens ameaça as madrugadas e o trovão, senhor antigo, açoita o rancho de barro, amo-te com força brava, tal qual o vento das matas que rasga folhas e troncos, mas nunca perde o passo.


Se a vida, por vezes, pesa — qual saco cheio de milho — tu és o alívio doce que ponho sobre o ombro.
És o canto que me guia pelas sendas do destino, és o lume da esperança quando o mundo fica assombro.


E juro, diante da lua, testemunha das distâncias, que hei de te amar, minha bela, enquanto o campo florir,
enquanto houver rio que corra, e o sabiá tenha canto, e o roçar da noite antiga lembrar-me de te sentir.


Pois ainda que o tempo passe, e a roça tome meus dias, teu nome, qual prece antiga, minha alma há de repetir.
E quando o sol, já cansado, encerrar minha jornada, serás tu, minha morena, meu derradeiro sorrir.

A saudade bate forte no meu coração,
Lembrando da nossa risada, da nossa canção.


Parece que o que me resta é viver na saudade,
A memória é o único jeito de te ter de verdade.