Poema Bobo

⁠“Deus viu tudo
Você não aceita
Meu sofrimento era um grito mudo
Querida, eu não sou perfeita!”

⁠“Sei qual é o caminho
Seguirei a trilha
Preciso de seu carinho
De Deus eu sou filha.”

⁠“A criança morreu
Mas ainda sou eu
A adolescente nasceu
Você se esqueceu.”

⁠“Ainda que me derrubem
Eu vou
As vítimas das cinzas ressurgem
Eternamente filha sou.”

⁠“Asas da imaginação
Ele lhe deu o céu
Resta-te a confissão
Minha face coberta por um véu.”

⁠“Não se atreva a invejar
Deus não sabe errar
Não guarde rancor
Pinte sua vida de alguma cor”.

⁠“Não diga que não é feliz
A alegria sempre te quis
Não diga que não é amada
O amor de Deus não é nada?”

⁠“Diga “não” ao “não”
Leia com atenção:
Não diga “não”
Diga “sim” ao seu coração.”

⁠“Momentos eternizados na fotografia
Está no passado aquele dia
Lágrimas mancham a lembrança
Nossa alma é de criança.”

⁠“Chorando nasceram
Chorando morreram
Não há quem possa evitar
Para todos a morte chegará!”

⁠Na primeira mordida
se igual a festa que
faz a Maçã do amor,
É a minha poesia
junina para te inspirar
a festejar com sabor,
Não duvide que sou
brejeira e caipira
e para sempre na vida
serei quem eu sou.

⁠Caipira que é caipira
no Arraial come pão
com a salsicha ou a linguiça
feita da maneira tradicional,
Porque sabe o valor
do esforço da cultura local.

⁠Pipoca explodindo
no tacho no ritmo
do nosso arraial
sendo feita com
carinho sem igual,
Daqui a pouco vai sair
pipoca doce e salgada
com pedacinhos
de queijo da roça
que você vai provar
e se empolgar
até a Lua ir dormir,
o Sol sorridente raiar
e ainda não cansar.

⁠Amendoim torrado
e receitas com ele
não podem faltar,
porque aquecem
do frio e fazem
a disposição disparar
para dançar no arraiá.

⁠A corda coração
tocada pela sua
sedução parece
até corda de Cuatro.

⁠És o meu amado Sol
e eu sou a tua Lua
entre avancês e anarriês
no arraiá da vida
com os nossos balancês
quem sabe gente se aproxima.

⁠Um anarriê poético
de tudo aquilo
que não nos faz falta
e que nos permita
olhar no fundo d'alma
de um e do outro,
nos permitir se apaixonar
e dar fuga para a fantasia
de tudo o quê é confuso.

⁠A Broa de Fubá
é uma das poesias
na mesa do Arraiá,
Que não eu jamais
canso de saborear.

⁠Brigadeiro de Paçoca
para você provar
entrar no modo arraiá,
Com toda certeza
você vai adorar
e comigo tu vai ser par.

⁠Caldinho de Costela
feito com carinho
e do jeito caipira,
É poesia, sim senhô,
para recarregar
a energia do meu amô,
que vai dançar comigo
de novo até o Sol raiar.