Poema Aprendizado por William Shakespeare
Seja forte
Seja forte, persista
Insista no que você quer
Homem ou mulher
Todo sonho tem
E se tem
Pode realizá-lo também
Você tem
Uma vida inteira
Pra seguir
Pra conseguir
É só nunca desistir
Você tem que confiar
E sempre pra frente
Mirar o seu olhar
Se encher de esperança,
Sabedoria...resistência
Você tem
Uma vida inteira
Pra seguir
Pra conseguir
É só nunca desistir
Muita porta se abrirá
Mas se acaso uma fechar
Uma janela se abrirá
Você tem inteligência
Siga com diligência
Pra não descarrilhar
Você tem
Uma vida inteira
Pra seguir
Pra conseguir
É só nunca desistir
Não fim de tudo agradeça
Ao pedido de irmão
Nunca negue sua mão
E Deus tenha sempre em seu coração
Se acaso cair levante
E pense: É adiante
O caminho pra seguir...
Você tem
Uma vida inteira
Pra seguir
Pra conseguir
É só nunca desistir
Maria Lu T.S.Nishimura
Enquanto espero
Enquanto espero, vivo
Me distraio com leituras
Passatempo
E passa o tempo entre as horas
Um dia
Mais outro
E espero sua resposta
Espero outras coisas
Dinheiro talvez quisesse adiantar
No tempo que viesse tão logo
E se pudesse fazer hoje o amanhã
Tão bela o sonho lá na frente
Já nestes dias por realizado
Me ajudando sair da rotina.
Porque anseio novos ares
Novo sol
Novo amanhecer
Respirar novos ares
Pomares
Lagos
Piscina
Espaço livre para correr
Plantar
Quem sabe cavalgar
Ah! Se pudesse!
Vai que acontece...
Maria Lu T.S.Nishimura
No sentido da realização
Quando descobrir realizar, realizei
Porque na mente projetei
Pus no papel e sonhei
Calculei os centavos
Economizei
Investi
E venci
E agora que cheguei até aqui
Penso que tenho que prosseguir
Porque parado não dá pra ficar
Mesmo porque nada para
Tudo é ação e movimento
Existo eu
Existe você
Existem todos
A humanidade caminha
Apesar dos que a idade possa trazer
Nem se para só ao lazer
Mas muito ainda
Do que se quer fazer
Quero cada vez mais
Não no sentido da ambição
Mas, no sentido da realização.
Maria Lu T.S.Nishimura
A conversa do corpo
O sistema digestivo disse ser o centro
O estômago digere
O intestino delgado confere e envia
Os outros recebe, até o neurônio
Podes crer que tem o nutriente de lá
Refutando a teoria, o pum disse:
Tô soltando os gases de tão confuso!
Não pode ser tudo ligado
Se também tem enzima do cheiro
Posso vir de celulas...CSE
O sangue que desce
O sangue que sobe
Tem o que do intestino recebe
Pois o sangue gira no corpo inteiro
Pode estar na raíz do cabelo
As mãos se abriram para falar
Tocou o dedo algum lugar
O coração é o mais importante
O olhar olhou e defendeu a cabeça
Antes que me esqueça tem o ar
O pulmão é o que faz tudo funcionar
Pois até o dedão do pé precisa respirar
Mas enfim a boca que sabe falar disse:
Que era ali a porta de entrada
De tudo o que se come faz ser o homem!
Assim pela conclusão cada parte
Que tudo tem sistema e tem funções
Verificou que o pensamento era teimoso
Tava o comando no cérebro, não no intestino,
Nem no estômago, mas o chamou de mestre!
Maria Lu T. S. Nishimura
Teu Sorriso, Meu Refúgio"
Teu sorriso, é sol que clareia,
até meu caos ele incendeia.
Tua alegria me faz dançar,
mesmo quando o mundo tenta me calar.
Carregas o mundo sem reclamar,
abraça dores que nem são teu lugar.
Cuida de todos, com alma tão forte,
e ainda me abraça quando a vida é sorte.
Teu olhar tem brilho que não se mede,
marcou minha pele.. Virou minha sede.
Tatuei tua luz, tua calma e tua cor,
porque em ti, menina, encontrei amor.
Luz que irradia , que conquista, que não se acaba, que produz, que inventa, se cria e recria , acompanha.
Um dia menina e no outro mulher, que se inventa e reinventa, multiplica, transforma .. A menina pequena de um olhar pleno à todos e a tudo, a flor da cabeceira que não é do norte e nem do nordeste, encantantada, que nem aos medos se entrega.. Eis coma arte que não quer calar e a alma de quem está muito além do que conhecemos... Serena, Explosiva, amorosa, dona da intensidade que irradia por onde passa, menina, adolescente, mulher, exemplo de conquistas e o tom certo na nossa faltava na arte brasileira ... Um verdadeiro âmbar,
Um querê querê em todo lugar.
Luísa
Reza a Lenda da Rede da Lucci
Reza a lenda que numa varanda esquecida,
Balançava o tempo na rede estendida.
Era da Lucci.... Mulher de mil passos,
Que bordava saudades entre os seus laços.
O pano era velho, mas firme e sagrado,
Guardava memórias de um tempo encantado.
Ali se deitava, entre sonho e luar,
E o mundo parava só pra escutar.
Saudade chegava de mansinho, em silêncio,
Com cheiro de infância e gosto de incenso.
O tempo, curioso, sentava ao seu lado,
E juntos choravam o que foi passado.
A rede contava histórias no vento,
De amores, partidas e renascimentos.
Cada fio trançado, um pedaço de vida,
Da alma da Lucci... forte, sofrida.
Reza a lenda que quem nela deita,
Sente o pulsar da paixão mais perfeita.
E mesmo que o tempo tente esquecer,
A rede da Lucci faz tudo renascer.
Pois onde há rede, há colo e calor,
E onde há Lucci, há tempo e amor.
Saudade ali dança, leve e serena...
Na rede encantada, a vida é um poema
🧡
“Eu Queria Estar”
Eu queria estar no teu hoje, no teu agora,
E não presa nesse tempo que me ignora.
Teu mundo gira e eu fico pra trás,
Implorando por migalhas que não vêm jamais.
Sinto tua falta como quem sangra calada,
Te amo no grito, mas sou ouvida em nada.
Te procuro nos gestos, nos ventos, no ar,
Mas tua ausência me ensina a sufocar.
Eu queria ser o colo onde tua dor deita,
Ser a calma na tua noite desfeita.
Queria teu riso nascendo de mim,
E não esse silêncio que machuca sem fim.
Não tô pedindo amor por caridade,
Só quero verdade, presença, vontade.
Tô cansada de ser quase, de ser talvez,
De te sentir tão perto e longe outra vez.
Meu coração tá pulsando demais,
Mas tua distância não me deixa em paz.
Eu tô me perdendo tentando te ter,
E só queria… só queria você.
Simplesmente Você
Escrever é minha arte,
Ela fala mais que o meu falar
Te admirar tanto, é o que faz parte,
Quando penso em você, só me falta enlouquecer
De tanto te imaginar.
Te imagino sorrindo,
Através de poemas num papel
Você me faz acreditar,
Que anjos não existem apenas no céu.
Você fascina o meu viver,
E a vida se encanta com seu existir
Mas, me pergunto, pra que tantos poemas de amor,
Se nenhum deles traz você pra mim?
Simplesmente você ilumina,
Cada pensamento do meu dia
Você é a arte que enlouquece,
Todas as rimas de uma poesia!!!
Arvoredo
Folha, raiz arvoredo
Qual segredo
Guarda dos corações
Dos namorados,
Dos apaixonados?
Ou será guardião de ilusões
De corpos que se unem
De bocas que se beijam
De supiros e desejos?
Secreta ao passarinho
Aquele seu olhar
Que reflete carinho
No seu jeito a me cativar.
Ama - me doce, sereno
Sinta em meu peito o suspiro
Enlaça - me em seus braços
Me faz mulher!
Me faz amor!
Diz - me:
- Eu te amo!
Ai de ti pequeno coração
Envolto neste rio de emoção
Fazer - me crer
Fazer - me perder
E depois voar feito passarinho
A buscar amor em outro ninho!
Verdes matas
Verdes matas
Azul sem anil
São as colinas
Deste país varonil!
Tem o céu poluição
Nos lagos ebulição
Valor de capital
Política, coisa e tal.
Se faço enredo
Digo sem medo
Não guardo segredo
Faço condenação!
Quero vales verdejante
Ver o além do horizonte
Correr por de traz dos montes
Sem medo dos assaltantes!
Isso é tudo o que acredito
Embora o poder e a ganância
Destrua em abundância
Nosso futuro de esperança!
Mas ainda tenho fé
Neste coração criança,
Trago ainda na lembrança
A planta e a fruta no pé!
Mordia sem receio
Conhecia o semeio
Mesmo o grão e o centeio,
A manga e o café!
Hoje não sabemos mais
O quê com a natureza se faz
Tudo tem um agro a mais
Não é igual tempos atrás!
O fruto não tem mais gosto
O verde não é tão verde
O ar não é mais puro
Hoje até sinto desgosto!
De ver um berço assim
Talvez progresso sim
Mas o país progride
Se a natureza não agride!
Brinde ao dia
Brindemos juntos ao dia
Cantemos uma canção
Digamos à todos: bom dia,
Sem distinção de ninguém!
Estenda suas mãos
Façamos um círculo
O maior do planeta
E que nosso gesto
Vá se alastrando
Envolvendo o mundo
Então em um segundo
Ouviremos em cadeia:
- Bom dia!
Em todas os dialetos.
Caminhemos
Vamos seguir juntos
E agora abrace
Sem saber a quem
Simplesmente abrace
Diga:
- Paz!
Haverá então neste intante
Um universo inteiro
De um dia de paz!
Porque se hoje podemos
Olhar nos olhos de quem amamos,
Se podemos dizer bom dia,
Se podemos abraçar
Então tudo valeu e valerá a pena!
Chuva
Ah! Chuva maravilhosa
Quero sentir seu gosto
Quero abrir os braços
Refrescar - me do calor
Estar juntos, descalços
Correr para o seu abraço
E viver só de amor!
Sem receio e sem medo
Sentir - me solta os cabelos
Saciar meu desejo
Ouvir juras de amor!
Vem, segura minha cintura
E vem sorrir junto a mim!
Vem se molhar na chuva
Sem medo de ser feliz
Nesta liberdade sem fim!
Olhar para o mesmo rumo
Seguir a mesma estrada
Resenhar nosso futuro
Juntos numa longa jornada!
Vamos cantar uma canção
Desenhar um coração
Escrever com pedrinhas
O seu nome e o meu
Unidos sob os olhos de Orfeu.
Vamos correr pelos campos
Gritar juntos: amor
Depois entre ramos
Sentir no corpo o mesmo ardor!
Mudanças
Mudanças e transformações quero
Luto todos os dia juntos de vós
Trago certa: Deus ouve nossa voz
Nossas súplicas, nosso desespero!
Nossa sociedade em abandono
Peço nos dias em minha prece
Mais justiça, paz e igualdade
Minha esperança em vão cresce?
Mudos e surdos é a nossa nação
Ao nada fazer em nossa volta
Isso tudo causa que nos revolta,
Violência, insegurança, drogas
As mãos sujas da corrupção
Desesperança, vidas, crianças!
II
Olhar doce,inocente sem pecado
Vitimas! Homem animal maldito
Aqueles loucos, sem alma, senil
Abominavel abuso no seio infantil!
Sociedade de caos e de terror
Terrível colapso, mundo de dor
Sofreguidão de mãe, de povo
Clamamos um mundo novo!
Nova consciência, nova política
Corrupção hoje não faz sentido
Aspecto de mundo globalizado
Se olhamos de canto ou de lado
Lá está o corrupto malvado
Com a face na tela retratado!
Aposentadoria
Se contribui
Se contribuo
Tenho direito!
Que negócio é esse?
Não é porque se está inativo
não há contribuição, já houve a contribuição!
Agora o que se fez com a arrecadação?
Tinha que estar no banco da Nação,
Porém, há tanta corrupção
Que não sobra um tostão!
Não há que reformar
Há que se parar de roubar!
Pois, cada um que trabalha
Ou trabalhou, muito já contribuiu,
E não é pouco não!
Então vem aí
Mais uma embromação!
Um Brasil sobre mim
Quando eu nasci o Brasil aqui estava,
fui crescendo nas palavras brasileiras
e as palavras japonesas se misturava,
todavia, na escola hasteei bandeiras!
A posição de sentido a Pátria e a Nação
meu caminho do be a ba da linguagem
aos poucos conquistando meu coração
a língua japonesa em casa se permitem!
Assim aprendi escrever dois idiomas,
até ao ponto onde um não tinha escola
e o aprendizado ficou preso em redomas!
Às vezes, ainda busco - as com carinho,
a escrita e a leitura por vezes esquecida
por ora encontro - as pelo meu caminho!
II
Um dia sai daqui e fui pra terra de meu pai!
Lá a minha feição era apenas uma capa,
porque eles lá vêem todos brasileiros daqui,
mesmo que tenha na face o olhar de "japa"!
Eu tenho um Brasil inteiro sobre a cabeça,
e um Japão em pedaços dentro de mim,
às tradições do meu pai era a lembrança
e as de minha mãe uma revolta sem fim!
Deste fato se perguntaria qualquer um:
- Por que foi que eu nasci neste país?
Nunca me perguntei e nem se sabe algum!
Porque de fato isso não tem importância
pois, em se tratando de nativo e raíz
o mundo é de uma única eminência:
III
- DEUS!
Credes sobre o mundo todos os seus,
independentemente de religiões
em que há crenças em grilhões!
O universo é um só,
mas, o homem separou - o em partes.
Às partes são umas boas, outras de dó
do Brasil eu gosto muito, embora haja partes!
Partes de riqueza da natureza rica e farta,
a outra de egoísmo, corrupção e pó...
Ah! Se o Brasil sobre mim desperta!
Não haveria lugar mais lindo!
porque o povo aqui tem tudo que presta,
mas, ainda, não sabem valorizar o seu mundo!
A metáfora de um dom
Depois da pedra no meio do caminho
Catei-a do chão treinando meu carinho,
Caminhei com seu peso sofrendo de dor,
Até que encontrei um extenso rio de amor,
Assentei a pedra no chão e descansei!
Se não fosse aquela pedra encontrada,
Sentar-me- ia na terra toda molhada,
Haja visto o sereno do dia na invernada!
A metáfora de uma vida é meu dom;
A pedra é artefato da minha poesia...
Eu caminho ainda olhando o chão!
Hoje ao invés de encontrar as pedras,
Encontro muitas flores, Deus e cortesia...
Estão, espalho flores pelas estradas!
Assento da alma
Ah! Esse meu encanto pelo infinito,
Que, às vezes, parece tudo esquisito;
Outras vezes, enche-me os olhos...
Perco-me no canto de um pássaro!
Se o passarinho contasse seu canto
Você iria rir do seu ingênuo intento;
É por isso que ele canta sozinho...
Sem contar da letra que compõe!
Sua afinação não consegue o cantor
Exceto, que saiba a sinfonia do amor
Daí, perco-me entre os sons que ecoa!
E a alma da gente parece que voa,
Fica leve feito balão e se ri atoa,
Depois, alguma coisa se assenta!
Aves sem rua
Pássaros que voaram em meu pensamento
por um instante os comparei com a família
talvez a minha, talvez a sua ou uma homilia
de minha filosofia exasperada de vil talento!
Se cada pássaro representasse um membro:
- Qual deles seria você e por que seria você?
Então se bem que cada um de ti me lembro...
poderia ser fidedigna ao dizer o que pode sê?
O pai, a mãe, o irmão e a irmã neste vôo...
Será que seria condizente a comparação
se aborreço, se amo, se condeno ou predôo?
O que tenho de cada um feito na liberdade?
Seria o espelho reflexo das gotas que caem,
ou a torrente força da cachoeira de verdade?
II
Qual seria a verdade de cada um neste vago?
E se a extensão das asas fosse o mundo todo...
Qual seria a importância de sua vida neste algo?
Que papel representa no universo e no mundo?
Você já parou para pensar se leva ou é levado?
Se é palco ou se é platéia, se aplaude ou vaia;
Se és o que voa alto ou voa baixo, se de lado...
porque no desvio não se molha e não há a raia,
o ferir com a possibilidade de uma montanha!
Há quem diga que quem olha o céu, se aranha;
Por certo que sim! Mas como não ver a lua?
Como negar a existência das constelações?
Como negar a vibração das nossas emoções,
se neste âmbito, somos as aves do ar sem rua?
Liberdade da razão
A minha alma é leve feito a pluma,
meu vôo a suavidade da liberdade...
porque deixo - me enveredar nela
como Deus fez - me de verdade...
assim deixa - me fluir pelos ares,
desvencilhada de seus 'ah' inúteis!
Deveras tens tuas razões vulgares
a mim, são elas parcas e fúteis...
Se sou teu alvo, me acerta logo
porque assim vôo pra longe de ti
e nele esquecerei - te sem rogo!
O universo é minha imensidão,
é meu palco e meu íntimo aqui
transmuto no rasante da razão!
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