Poema Alegre
As fantasias criadas mostram o desejo do ser humano.
Criamos os Vampiros porque tememos a morte.
As bruxas porque queremos uma poção para todos nossos problemas.
Criamos os Lobisomem pois queremos ser fortes.
Papai noel pois queremos alguém que se importe.
As fadas porque ansiamos por proteção.
Criamos a "Terra do nunca de Peter Pan" pois não desejamos perder jamais nossa parte criança.
Criamos os príncipes e as Princesas porque queremos ser amados, e aceitos, e ser felizes, e viver plenamente.
Nós criamos a fantasia porque sem ela nós não podemos viver na realidade.
Hoje foi uma respostas...
Tudo é ...
Eu e você apenas somos...
Uns dias mais outros menos...
Então amanhã seremos...
Você e eu ....
Sempre.....
Micropoemas do infortúnio - 1
Quando as águas baixam,
a bruma se desfaz
e a todos é revelado o caminho das pedras:
um santo suspende a sua função
de andar sobre as águas.
TRAGO
Atrás de toda essa fumaça,
trago a esperança.
Depois de tanta dor,
trago o esquecimento.
O passado me preenche
Me arde a garganta
Perfura meus pulmões
Me foge pela boca.
Enquanto isso o presente queima em minhas mãos,
Virando cinza, me escapando entre os dedos
Fugindo para se fundir ao vento
Usando duras palavras para se guiar.
E nisso trago
Trago dores e amores
Trago a vida
Trago o tempo
Deixo-me queimar
Se a poesia é o que não cabe no poeta
Por que então escrevo sobre você?
Que cabe em mim
Mas não caibo em você
Então me escreva
Já que não caibo na sua vida
Que caiba no papel
Que o papel caiba no seu bolso
E que eu caiba em você
Reflete em meus olhos a imagem da desgraça
A desgraça de um dia eu ter olhado para seu rosto
A desgraça que me lembro bem o nome que me levou até tal estado
A desgraça que hoje me faz degenerar meus pulmões e meus neurônios
A desgraça que a todo custo eu busco o esquecimento.
Alguma vez coisa parecida aconteceu com você?
A sombra de mãos entrelaçandas em direção oposta
O olhar de adeus que te faz cair em um rio, cuja águas são serenas e sem fim
Logo após a cena, sinto que ela traz as ondas no rio, correntezas e uma queda
Cabeça que bate nas pedras imperfeitas. Aliás, após a desgraça, o perfeito não existe mais.
Faço no meu crânio um vaso de flores mortas
Na minha alma um quadro negro com uma poesia de Augusto dos Anjos bem ao centro
Nos meus dedos, caros dedos, sentem a dor de ter que escrever por uma desgraça.
Será eu a desgraça, será eu que errei em uma abstração?
Minha desgraça não sou eu, sou a causa
As mãos entrelaçadas a consequência.
Mentiras ditas
Verdades cuspidas
Lagrimas em um rosto de uma menina
Que apenas se iludia
Branco era sua cor preferida
Chegava a usar todos os dias
Usou tanto que acabou com feridas
Ficou internada por sete dias
Perdeu uma vida
Quinze anos tinha
Infancia não teve morava sozinha
Teto, asfalto, chão, pontilhão sua moradia
Mais devia
A cor branca consumia
Fiado pedia
Em uma solução pensava ali aquela menina
Como pagar sua divida
No dia da cobrança pagou com sua vida.
Nas turbulências do dia dia,o amor prossegue,
na dura realidade de que feliz é o que menos
poderemos ser. Se os corpos não se tronarem
uma só pele e as almas serem cúmplice
Lacônica.
Hoje acordei
Em preto e branco.
Deve ser a chuva
Meio atônita,
Tonta, no entanto,
No chuveiro canto.
Irônica,
Visto branco,
Calço tamanco
Cai como luva
Um tanto desarmônica
No carro me sento,
Guarda-chuva no banco
Afônica.
No rosto, o vento.
Entre solavancos
A caminho de Juva,
Meio tragicômica
Juva! Onde? Quando?
Em algum canto
Numa fração de segundo.
Sentado no banco lá do fundo
percebi um alvoroço logo à frente.
Era até de se estranhar,
pois não acontece isso normalmente.
De-repente um homem bruto
venho em minha direção,
e foi logo me dizendo:
"Passe a bolsa agora agora mesmo,
não me tire a paciência,
pois eu tive um dia duro,
vida de criminoso não é moleza.
Pode levar Sr. assaltante,
tudo o que couber na sua mão.
Leve celular, dinheiro, balinha e
até o chaveiro de coração.
Só por favor, seja generoso
não que eu queira ser pretensioso
me devolva o chip e minhas poesias do bloquinho de anotação.
Porque você é o texto que eu não escrevi,
A mensagem que eu não decifrei.
O sentimento que eu não senti,
Artefato que não guardei.
É a ardência da pela fria
Rachada por ventos fortes,
Cachoeira desviada sem destino
A bússola perdida que aponta só para o norte.
Dor que acelera e corre direto para o coração..
Você não está ..
Vento que bate no rosto...
Brisa leve suave que encanta..
Vai e vem a vontade o desejo de olhar..
Sabes então onde fico ?
Se queres vai saber encontar o caminho....
O tempo passa rápido,tu sabes...
Mas és teimoso e não tens pressa...
Pra que? sabes que tens a eternidade....
Enfim, chegastes
Tu que povoavas meus sonhos e fantasias, trouxeste-me o amor e a
Paz tão desejada... O encanto e sorrisos sem pranto... A ausência da dor!
O despertar de um novo dia..
Amar-te-ei toda minha vida!
Que a brisa nos cubra de pétalas de rosas... E que possamos bailar
Ao som de sinfonias infindas...
Lindas melodias...
Para sempre e além da vida!
Palavras ao vento...
Entre ruínas busco a causa
Da tua tão abstrata presença
Vacilantes brumas, sem destino.
Ao sabor do vento
Neblina desmoronada pelo brilho
De tua essência...
Um fragor ressoando numa torrente
De paixões perdidas...
Palavras revoavam quais
folhas ao vento
Na contradição distraída de serem
As lembranças perfeitas
Que continuam alem de ti...
Quem sabe talvez... de nós
Dos amanheceres...
Daqueles dias
De saudade...
De Paixão...
Dos sonhos tatuados no coração!
Memória do coração...
Que sabes tu de minha alma?
Como podes entender os meus silêncios
E se são verdadeiros ou não os meus sentires...
Como podes avaliar os meus sonhos se nunca
Chegaste ao meu íntimo?
Eu não sabia que na memória do coração
Só guardam do passado os momentos felizes...
Mas, quem sabe noutro tempo... Além desta vida
Voltaremos a falar de amor?
Morena
Morena, que desfila pra lá e pra cá
Me mata só de pensar, que posso estar ao seu lado
Meus olhos só fazem revirar com a sua cor do pecado
Linda morena, vem aqui e me de um afago
Suas pernas em um só compasso
No meu coração fez um laço
Me enfeitiçou e me fez de palhaço
Te procurei de cima a baixo
Me fez partir com o coração danado
Quando quis partir, ele só fez insistir
Em procurar a morena la do pedaço
Que coração danado , que ficou só o retalho
Linhas sem rumo
varias linhas cruzadas,
nenhuma delas me atrai.
Agora noto que estão emaranhadas,
enquanto o vento me distrai.
O que fazer a seguir não se sabe,
talvez algumas tesoura as façam virar duas, ou três
As vezes acho a vida um jogo de xadrez,
com todas as peças me querendo que eu me mesmo me dê,
um xeque mate.
Pontos de vista
A tristeza tem sua beleza,
Nela tem um sentimento de esperança,
Desses mesmo de criança,
Que espera o dia guiando com sua clareza.
A caixa magica
Que caixa magica é essa que esta na sala de estar,
Na tv vejo alguma a se movimentar,
Era um homem segurando um chicote,
mas de repente ao trocar de fita me pareceu algum esporte,
meus olhos vidrados não se desviavam,
fui em direção ao controle com uma vontade incontrolável,
meu primo outra vez trocou a fita,
dessa vez vi um homezinho com a roupa colorida,
no fim do dia perguntei a minha mãe se poderia comprar,
aquela caixa magica que tem tantos universos para se aventurar.
Pequeno
A vida é passageira demais,
A vida é duradoura demais.
A vida é contradição,
A vida são coisas que fogem a razão.
A vida está no sorriso do meu amor,
A vida está nas costas de um beija flor.
A vida é complexa demais para assim analisar,
Afinal quem sou eu para sobre ela indagar.
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