Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Sai para refletir
Mas inconsistências encontrei
Noite escura
Solidão dura
Conciência pesada
Sem a lucidez necessária
Encontrei a viagem
Das incógnitas não lúcidas
Mistérios indigestos
Da clareza oculta
Bate a porta
Bate a marcha
Sem a resposta esperada
Vê-se o medo
Encontra-se o desespero
Do ambiente formado em um cheiro
Será que estou em casa ?
Será que estou com medo?
Será que estou perdida?
Quem vai me salvar desse desespero?
Em um minuto uma multidão, noutro uma solidão
O que faz de ponto de encontro esse coração
Também faz molhar os olhos
Tanto aperta, tanto machuca
Ele quer a multidão mas luta
Contra as consequências que maltratam o coração
O que faz ser vazio esse coração
Em solidão existente
Falta gente, com excesso presente
Enche e transborda de amor
Embora não seja a multidão
É o muito que preenche e alegra o coração
"-Opte pelo que deseja "
Ele disse enquanto deixava tristeza
A multidão te machuca
Enquanto a solidão te deslumbra.
Corre & Pula
Criança feliz
Grita & Canta
Criança sapeca
Dança & Balança
Criança feliz
Sorria e chore
Dê gargalhadas até soluçar
Brinque criança
Cultiva a inocência
De enxergar beleza no mundo
Cultive o sorriso
Aquele que surge na queda do amigo
Bumbum no chão
Joelho ralado
Mais uma brincadeira
E no fim do dia aquele abraço
Do pai e da mãe
Que confortam e renovam
A energia da criança
Que vai conquistar o mundo
A primeira vez
Ela fechou os olhos e lembrou gentilmente daquele momento...
A água quente corria pelo seu corpo e a sua mente estava perdida em timidez, quando em um leve movimento da cabeça encontrou aquele olhar hipnotizante, acompanhado daquele sorriso brilhante e contagiante.
Ela era uma moça tímida, com uma pitada de inocência, provando algo pela primeira vez, mas aquele momento em que seus olhos encontraram o lindo olhar daquele Anjo, sentiu o mundo parar, seu coração estava prestes a explodir, seu corpo tremia de forma discreta e naquele momento o desejo tomou conta da sua mente completamente. A moça tímida saiu de cena e uma mulher completamente tomada de desejo e paixão, tomou as rédeas de tudo a partir dali.
Montanha russa
Sentimentos constantes
Sobem e descem
Velocidades e lups
Hora dia
Hora noite
Na alegria que sentia
Na dor que permanecia
Ela corria, dançava
E mesmo com a escuridão que carregava
O brilho daquele sorriso ofuscava
Cantando, correndo,
A montanha Russa
Estava ali dentro
O tempo, momento
Um parque, a vida
Ela não entendia
Mas sabia
Que estava vivendo!
Eu penso em você
Sempre ao inspirar
Sempre ao expirar
Eu penso em você
Quando abro os olhos pela manhã
E continuo até a hora de descansar
Quero você meus sonhos
Essa noite
Na próxima noite
E na certeza das noites que virão
Penso em você de janeiro a janeiro
De verão a verão
Do primeiro pulso de um neurônio
Até o ritmo da batida do coração
Eu pensava em você antes
Eu penso em você agora
É vou pensar em você depois
Num pretérito perfeito
Você pousou no meu peito
Eu peço que fique meu amor
Pois viver sem você
Já não tem mais jeito♥
Te deixar com vontade de beijar,
de largar tudo,
só pra olhar meus olhos.
Compartilhar momentos lindos com você.
Compartilhar momentos ruins a teu lado.
Pare de alimentar esperanças,
elas já estão gordas demais na sua cabeça,
elas nunca baterão asas pra voar se você não parar de alimentar até que fiquem magras.
Elas não são como as lagartas que viram lindas borboletas,
as esperanças na sua cabeça são um prelúdio da dor.
Em meu semblante,
manhã soturna.
Lágrimas desabam,
por horas balbucio loucuras,
frases sem sentido,
como preces ao vento.
Doces momentos de esperança,
maquiavam minha tristeza,
vieste como chuva,
de gotas mornas e ácidas,
transformando a maquiagem em borrão.
Coração rápido e profundo,
respirava,
ouvi seus primeiros gritinhos,
o queixo tremia,
o choro eclodia na sala.
Existem provações que chegam em nossas vidas não para tirar algo de nós, não para trazer mais problemas e sofrimentos, há provações que chegam em nossas vidas para nos fortalecer. Não fique se perguntando o porque de tanto sofrimento e de tantas lutas, e saiba que Deus não nos deu espírito de covardia. Nós fomos projetados para marchar por longas distâncias, atravessar vales e desertos e desbravar o desconhecido. Fomos projetados para confrontar grandes feras e predadores. O nosso corpo foi projetado para a guerra.
Então não passe pela vida como um espectro de ser humano, enterrando os seus talentos e o seu potencial, viva como se fosse o seu último dia. Pois Deus te criou para fazer coisas extraordinárias: Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. (João 14:12)
Vença o conforto, as fraquezas e as desculpas, de uma vez por todas. Não seja moldado por este mundo. Deixe marcas por onde você passar, não deixe as suas marcas em um sofá ou uma cama, deixe as suas marcas no topo do Everest!
Não caminhe com as multidões, dê a meia-volta e comece a marchar na contramão do mundo.
ERROS
E se desconhecemos o real sentido de um ato falho?
E se além de dor ele trouxer ordem?
Um ato desdém tão quanto valho
Com força de adir tão quanto tardem
E pelas primeiras palavras póstumas
Silenciadas por puro pavor,
Têm-se piores apelos pálidos
Por pêsame ao paralelo pudor.
Então faço-me de um erro, o fim.
Desolado pelo imaginário inócuo,
Inquiridor inquieto de sua culpa árdua.
E então, enriquecido do amargo fruto
Que colheis mas não tornais assíduo
Faz-se aluado o maior astuto.
A mão que movimenta águas em um riacho,
joga areia aos ventos,
afaga os cabelos,
alimenta de limão minha bebida.
No apogeu de minha vilania,
apenas poderia proferir que era perfeito,
insano e macabro,
ver lágrimas jorrarem,
olhos inchados de desgosto.
Belo jarro partido,
Jamais poderá ser reconstruído,
Apenas colado,
Sempre será,
Jarro partido,
Jarro colado.
Aquele que fazia você rir,
que te levaria nas costas.
O que houve agora?
Porque estou perdido?
Não sou mais eu,
os erros me mudaram,
mas o que eles mudaram?
Se ao menos eu soubesse.
Foi a última lição,
um pancada forte..
a retribuição.
É a vez dele chorar,
É a vez dele sangrar.
Caiu duro no chão,
a força de meus punhos cerrados,
fortalecidos.
RAIVA!
Deitado em minha cama,
meu travesseiro transborda,
as lágrimas de meus olhos rubros.
É tão confuso.
Não conseguir lembrar
Exatamente o que temer.