Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Morte em vida...
Ao longo dos tempos quantas definições do que é amor e o que é amar foram intensa e desesperadamente buscadas, elaboradas, racionalizadas, sem que, até hoje, felizmente, fossem encontradas.
Poetas, filósofos, cientistas, pessoas simples, gente comum, de todas as raças, cada um a seu jeito, já viveu e falou de amor e já amou em verso, prosa, mímica, gestos, olhares, tato.
Surdos e/ou cegos, como ninguém, falam e sentem amor.
Por amor, indiscutivelmente, parece haver uma certeza, não há limites.
Como é amar alguém por toda uma vida, mesmo sabendo não ser amado ou, ao contrário, nunca saber que foi, é, e sempre será amado?
Há pelo mundo tantos que, após algumas despretensiosas trocas de palavras passam a se amar à distância, conjecturando como o outro deve ser, e, inexplicavelmente, perpetuam uma forma de amar que suporta a ausência.
Amor é um sentimento que nunca terá uma dimensão definitiva.
A felicidade proporcionada por um amor verdadeiro, após períodos extensos de tempo, pode acabar em indiferença, sem razão.
Amor unilateral traz um sofrimento que nem sempre tem fim, muitos não resistem e perecem, aceitando uma morte em vida.
Por enquanto, apenas por ora...
A morte é tão doce e indelicada
surge como uma proposta inegável
e quase sempre nos expõe sentimentos
que ignoram todas as tempestades.
Ah! Nunca morrer sem conhecê-lo, pois
Morte seria sem glória, dolorida,
Oh! Horrível eternamente ver a felicidade
Risos alegres do amor, e estar só na vida...
R.E.
Julho de 1968
Ou se nasce para a morte ou se morre para a vida!
A vida é o início do caminho que leva à morte, a dor é a conseqüência do que traz a lágrima, e o ranger de dentes é o mártir inconfundível nos olhos humanos.
Transverter o que não se pode sentir medir o que não se pode ver amarrar o que não se laça. Leva a morte o que da vida se fadiga e pouco se limita no enrijecer do coração. Nasce para a morte e morre para a vida.
Pasmaceira de tenebrosa abominação ao léu de um meio mundo de mortos inebriados por névoas.
Te amarei para sempre, por todas as vidas,
porque a morte não existe, acredite.
Ainda estaremos juntos por uma enormidade de existências
em essências de mundos diferentes...
Seremos intensidades vividas entre pausas e reencontros em cada uma das passagens...
Amor que se reinventa em laços de continuidade,
amor que se faz imensidão e eternidade...
FUI À MORTE
"Fui à morte para fugir de guerras em perigo,
E alucinei o esboço situado no sol da peneira
Em meu regalado ninho.
Cravei endossos em meu jazigo,
Situei sucumbências,
Desfiz divagações multipolares,
Mapeei instigações do meu viveiro
No elã purgado, seviciado e enlatado
De curvaturas em simplória despedida."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Dizem que precisamos aprender a não morrer;
Aprendi como deve ser,
A morte, qualquer hora, certamente, vai aparecer.
O segredo é aprender a viver!
Viva, cada instante, divirta se!
Eternidade
Nunca teremos realmente certezas absolutas da vida após a morte. Nossa construção lógico-racional vai digladiar com a fé e esse combate, chamado dúvida, irá permear nossa existência.
A melhor definição de eternidade se chama saudade. É a existência que permanece na mente daqueles que nos amam. É a ausência transformada em presença através das imagens, feitos, exemplos.
Quer viver para sempre? Ame! Ame muito! Não importa as consequências, mesmo que isso muitas vezes possa doer, tu te tornarás saudade!
MORTE DO ORGULHO
Orgulho é morte
Amor é sorte
Morte do orgulho
É renascimento da vida
Papel em branco
Onde uma linda história de amor
Começa a ser escrita.
Já parou para pensar que a morte pode ser a coisa mais bela? Sem medos, anseios, dor, lamentos, sofrimento; ela sendo a liberdade que precisamos, a verdadeira sanção de ser livre, sem sofrer retaliações.
Mas não antecipe essa liberdade, pois a vida é um jardim que precisa de cuidados, carinho, amor e atenção, somos natureza, estamos em constante alterações, as vezes há tempos de seca, nebulosos com tempestades, e outros bem verdes cheio de vida. Então, aproveite, seja forte como pedra, necessário como água e luz, vital como o vento, seja vc, seja o sol que dá vida.
Salvo da Morte
A alegria não é FUGIR da DOR, más SABER que passou por ela.
FELIZ é aquele que á ULTRAPASSOU como um momento,
ESTÁVEL em ALEGRIA , SORRINDO face a ela.
de :José Roberto
Lembranças após morte !
Lembranças após morte,
de que adianta ?
Se quando vivi,ao teu lado,
nunca fui lembrando.
Poemas e versos sempre escrevir,
vistos por muitos, mas nada me foi dito.
Nem uma palavra de incentivo, nenhum
vá enfrente meu irmão.
Isso só me trouxe tristeza e muita decepção,
pois eu vi que meus amigos, não me tinham consideração. Pois todopoeta anseia, por um aperto de mão.
Precisou Alguém Morrer !
Precisou Alguém Morrer,
Pra dá um fim ao Look Down,
Se fosse a morte desse cabra,
Nós estaríamos muito mal.
Confinados em suas casas,
sem saber pra onde ir,
muitos ficaram deprimidos
e outros vieram a sucumbir.
Mas os gritos de um soldado da
Polícia Militar, do Estado da Bahia,
Fez o Look Down, parar.
Foi no Farol da Barra,
onde tudo aconteceu que
o pobre do soldado,
cravados de balas faleceu.
A morte !
A morte é único vilão,
de que ninguém consegue escapar.
Nós os vivos, temos que viver segundo a vontade de Deus.
Ele nos dar a vida, e a toma quando bem quiser.
Por isso não devemos questionar-lo,
quando chega a hora dos nossos
entiqueridos, tiveremque partir.
Eu sei de uma coisa, se eu posso
declarar para alguém que o amo,
terei que fazer isso, enquanto essa pessoa
pode me ouvir, porque depois que
decem a capa fria não poderá mas me ouvir.
Não adianta eu chorar, e nem gritos ficando dando, porque a pessoa do caixão, não está
mas me escutando.
Meditação do Duque de Gandía sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Eu quero fazer uma homenagem para todos os meus amigos em vida , porque depois da morte não existirá mais nenhum propósito.
Para os amigos que lutam na vida ,que a cada passo transcendem os confrontos do cotidiano,essa homenagem é dedicada à sua coragem inabalável. Que a cada passo um novo obstáculo é vencido e que através de cada vida suas histórias de resiliência e superações os deixem cada vez mais fortes.
Desejo que o caminho de vocês seja enfeitado de planos concretizados e que todos os teus dias sejam felizes. Todos vocês para mim se tornaram um exemplo vivo e modelos de vida à serem seguidos.
A morte não é sorte
A morte é destino
A morte é fim ou será um novo caminho.
A vida eterna
A música que atravessa o tempo
O artista e sua obra
A vida que nos deixa
A morte tem sua hora.
Que não seja em breve
Que não seja agora.
DINHEIRO
Oh! Dinheiro, de uma coisa não temos sorte; não podes deter a morte.
Oh! Dinheiro, não tem jeito; sem você, sofremos preconceito.
Oh! Dinheiro, contigo inimigos tornam-se amigos; amigos tornam-se inimigos.
Oh! Dinheiro, o que importa é que estás sempre na moda.
Oh! Dinheiro, sem você ninguém escuta; com você, a verdade torna-se absoluta.
Oh! Dinheiro, aonde se escondes? Desejo achá-lo aos montes.
Oh! Dinheiro, te quero de janeiro a janeiro.
Oh! Dinheiro, sem distinção, para bem ou para mal, sempre te buscarão.
Oh! Dinheiro, na busca por ti, muitos vão mentir, trair, agredir e destruir.
Oh! Dinheiro, tenho pena de quem faz cena, afirmando que dinheiro não vale a pena.
Oh! Dinheiro, acabe com a fome que muitos consomem.
Oh! Dinheiro, contigo toda alma se acalma.
Oh! Dinheiro, és um verdadeiro Deus; tens o mundo inteiro a teus pés.
Em vida, constantemente ignorado, desprezado, criticado...
Em morte, eternamente elogiado, celebrado, adorado...
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