Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Estou vendo essa comoção toda que está acontecendo em Ipaba por causa da triste morte de um munícipe que foi alvejado pela PM e me gerou uma reflexão. Eu não vi o acontecido e não posso opinar nem periciar sobre a conduta policial, o que temos são meras especulações. Mas independente do que houve, usar uma arma de fogo para conter um paciente mental em surto, definitivamente não era o protocolo ideal. No entanto, eu enxergo tanta hipocrisia por parte da maioria da população, que só enxergou esse rapaz nesse momento fatídico. Só após sua morte ele foi visto. Teve que acontecer uma tragédia para muitos se compadecerem com sua situação de vulnerabilidade social e psíquica. Dito isso, que fique a reflexão sobre a importância e o suporte que damos a essas pessoas em vida. Porque agora pós acontecimento, ele não precisa mais de acolhimento. Ele precisava antes e, vocês que ficam lacrando em rede social possivelmente nunca sequer o viu passar na rua, afinal, até ele morrer era apenas um ser invisível e esquecido pela quase totalidade da sociedade, mas que só ficam à espreita esperando um fato triste para posar de bonzinhos e postar textões de apoio nas redes sociais.
No mais, ficam minhas sinceras condolências aos amigos e aos familiares que o amaram em vida.
Eu cura.
Eu morte.
Eu ajuda.
Eu castigo.
Eu aqui para você ou para os meus?
Eu sou para escolher ou para escolher fazer?
Vim te salvar de todos ou te jogar para eles.
Quando teremos nossa vida em nossas mãos?
Quando deixaremos de confiar no saber do outro?
Sejamos detentores do nosso bem estar.
Não podemos ser sós.
A vida é um sopro, e a morte, uma certeza. Mas entre esses dois momentos, a chance de fazer a diferença é imensa.
Com cada ato de solidariedade, existe a possibilidade de transformar o sofrimento em esperança,levando ajuda a quem mais precisa.
Essa é a minha missão, e eu a cumprirei com paixão e dedicação.
Ninguém fica para trás !
@fernandosamu192
Do que é o amor
feito da dor que me rasga sem pudor
o que é a morte que a vida traz sem sorte
partiremos com a morte
Anjo negro da morte
No véu da noite, o anjo negro se ergue,
Um ser sombrio, sua foice ele persegue,
Cabelos de ébano, asas de treva a se abrir,
Em suas mãos a morte, ninguém pode fugir.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Em seu olhar, a escuridão profunda e fria,
A ceifar almas, em sua sina sombria,
Nas noites sem estrelas, ele faz sua jornada,
O terror que inspira, na alma é uma ferida.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Ninguém escapa do seu destino cruel,
Nas dobras da noite, o anjo negro é fiel,
Caminha silencioso, sem piedade ou dó,
A dança da morte, todos verão de perto.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Em minha porta bate forte,
Pondo-me em desatino
Quem és tu ó repentino?
Sois o frio? A morte?
Logo começo a sorrir,
Antes lá que aqui dentro,
Pois então não vou abrir.
Então me chama de papai,
Mas sei que nem filho tenho,
Ja começo franzir o cenho,
Que direção isso vai?
Logo volto a sorrir,
Antes la que aqui dentro,
Ja me preparo pra dormir.
Então logo a porta cede,
Tinha certeza que tranquei,
Poxa vida, me enganei
O que agora te impede?
Logo volto a sorrir
Se entra fácil é convidado
Então convido a sair.
Pois vai te embora seu discreto,
Penso quieto em minha cama,
Sinto seu cheiro de lama
Es tu um sem teto?
Logo volto a sorrir
Vou fingir que nem vi nada
Roube ai sem me ferir.
Mas abre a porta do meu quarto
E me abraça com desejo
A quanto tempo não te vejo
Era melhor ser um assalto?
Em ti só vejo maldade
Então começo a chorar
Outra vez tu, ansiedade.
— Fiquei muito triste quando pensei que a vida traz a morte.
— Você e sua mania doentia de pensar. Esquece que uma vida pode trazer várias vidas antes de falecer.
— Dá no mesmo, pois cada vida irá perecer. Logo, todas as vidas deixarão de existir. Isso é muito triste.
Mas, não devo me enganar, e sei eu que há o pecado menor
e há o pecado para a morte eterna, o pecado sem perdão.*
*[Mateus 12 : 31] "Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia
serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes
será perdoa da."
E o nosso tempo aqui na terra é curto, e a morte é certa
para todos, mas muitos vivem como se não fossem morrer.
Devo sempre lembrar que a vida eterna ao lado de Deus
Pai é mais importante que o meu pouco tempo de vida aqui
na terra.*
* [Salmos 90 : 10] "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se
alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é
canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando."
Prece Muçulmana:
Rindo, desejamos, obtemos e guardamos, como se, à saída,
a morte nos deixasse levar o que considerámos atraente.
Oxalá deixemos de manter escondida a fé não exercida,
aceitando que ela provém da Matriz Superior da Mente.
Material? Etéreo? Pouco importa? Vale Quem anima a Vida.
Perder ou ganhar, depende do que Alá nos diz claramente.
Oxalá Ele me oiça e atenda, para que Outro me não tente.
oh oh morte ,aonde estás agora?
Oh morte agora que te procuro aonde estás?
Quando tudo se findar sem mais esperança oh morte aonde está você?
Te procurei incansavelmente,te quis absurdamente,oh morte aonde estás.
Agora não te procuro mais ,pois você já me achou.
A MORTE CHEGOU DE BRANCO
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Foi a moça do barranco
que mal a viu se escondeu.
Chegou de branco trazendo
um sopro de terras santas
de rosas castas e rios
onde em claros arrepios
se deita o sonho gemendo...
Chegou de verdes colinas
de longínquos povoados
e tinha toda a pureza
da risada das meninas
das águas virgens das plantas
dos campos mal-assombrados.
Chegou de branco! De branco...
De branco como o silêncio
como as núpcias de branco
como o primeiro suspiro
da moça que no barranco
só por vê-la se escondeu.
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Aquela que vem sem pedir licença
Sou a certeza da finitude humana
E a certeza de que tudo tem uma sentença
Eu venho como um vento que sopra
E levo comigo o que um dia brotou
Sou a colheita final da vida
E a certeza de que tudo passou
Eu não escolho a quem levar
Mas apenas cumpro minha missão
Sou a transição para o desconhecido
E a esperança de uma nova evolução
Muitos me temem e me evitam
Como se eu fosse a pior inimiga
Mas eu sou apenas um passo necessário
Para a vida seguir sua trajetória
Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Mas também sou a libertadora do corpo
E a garantia de que tudo está em paz
E que o espírito segue seu próprio jogo
Então não me tema, meu amigo
Pois eu sou apenas um anjo da colheita
Que vem para levar o fruto amadurecido
E para que uma nova vida desperta.
Ganhei um beijo da morte,
mas tive que recusar.
Tenho tanto que viver,
Tenho tanto que amar,
Pra que morrer?
Só por a morte ser uma mera realidade?
Prefiro viver, e fazer da minha vida uma doce realidade.
Onde a morte não passa perto,
e a vida exala positividade..
Casa de sentimentos bons,
e até de amor de verdade...
O clarão que me cegou
No vale da sombra da morte, onde a felicidade inexiste, se encontra a minha alma, perdida em meio às portas que não se abrem. Meu rosto se encontra ensanguentado em meio aos escombros de meus pensamentos, que insistem em não irem embora.
Tudo por causa da luz que vi, e que não mais verei. Tudo por causa do arco íris preto e branco, tudo por causa das lágrimas da dor que contrastam com a essência da minha felicidade.
Nada mudará, estarei preso eternamente nas algemas desse labirinto barrento e cheio de malignidades. Oh prisão sem muros, oh deuses invisíveis, pra onde levaram a minha pequena esperança?
A síntese sagaz da vida nasce na cachoeira congelada, onde a neve cai por toda a noite e o frio toma conta do meu ser. Neste lugar, nem mesmo a formosura da aurora boreal é capaz de sensibilizar minha face.
É cruel ver o brilho com meus próprios olhos e não poder tocá-lo, nem apreciá-lo. Esse feixe somente aparece nesse vale de mil em mil anos, por isso, essa era a minha única oportunidade, não mais terei vida quando a sublimidade suprema da beleza voltar a figurar por aqui. Oh deuses, façam de mim um de vós, para que eu possa ser imortal e ver novamente tamanha harmonia.
Prefiro se extinguir, a não poder mais contemplar a única coisa sempar desse lago triste e melancólico. Que eu me embriague com o cálice da morte e que o ceifeiro venha me buscar, pois, não mais existo.
Última chance
Nem pensar em sorte
há morte em todos os lugares
Altares, sacrifícios
nem precisa aprender
já nasce pronto
meio tonto
É fácil ser louco com loucura moderada
deixá-la em casa
Repensar
Nem ousar atirar pra todo lado
Pode acertar o inocente
nem ver o dia
se é da noite que o breu precisa
Nem dá para continuar
a ser esmo
Diante do veneno clássico
que é a solidão...
"" Fiasco tempo da vida
Um flash no infinito
Maldita morte soberana
Irmana o continuar depois
Assim que se for
Tudo passado, levado pelo tempo
E as pedras do mar?
Quando irão navegar?
Ouro de tolo nas mãos de magnatas
que compram um (belo) caixão
Adornado com fitas de cetim
Marfim,
E dai podridão?
Teu cheiro não é legal
Teu suor ahhh
Inaceitável revolta de querer continuar
Como se o mundo pudesse
Dar marcha ré... ""
