Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
HEITOR, MEU HERÓI
Leonildo Alves de Sousa
Já vi ouro irradiar, luzir!
Diamante lapidado brilhar
Mas, como uma criança a sorrir
Nada é mais bonito de se olhar!
O sorriso do meu neto, Heitor
É a coisa mais linda de se ver!
Me enche de esperança e fervor
E me aumenta a vontade de viver!
É a maior felicidade e emoção
Que este mundo pode me dar!
É so alegria para o meu coração
Ver, o Heitor, sorrir e brincar!...
Este é o meu rei, Heitor!
Com o seu sorriso puro e lindo!
É mais do que motivação e amor
Inexplicável, sensacional, é divino!
O meu neto é uma criança de valor
Que me transmite muita energia!
É meu herói, é astro, é meu doutor!
E que Deus seja sempre o seu guia!
Também amo e quero grande bem
Às minhas netas, Alícia e a Laura
Que Deus as proteja sempre, amém!
E para o Heitor, uma salva de palmas!!!
CHUVA DE OURO
Se não ela, quem?
Ouviu o chamado e foi preparada
Com seu olhar leve e profundo
E esse nome que é chuva de ouro
Que antes usava brilhos e couro
Agora sua veste é leve e fluida
De aparência enfeitada
Anda hoje encantada
Abrindo caminho para a gente passar
A descobrir os grandes mistérios do mundo
Num giro contínuo que faz levitar
Caminho para emoções mais doídas
Trabalhando o que ficou para trás
Honrando e vivendo por seus ancestrais
Convocando a uma grande oração
Transposição do interior que grita e agita
De um exterior que pondera e comporta-se
Conveniente ao meio em que está
Dos mistérios da existência terrena
Guiados pela chama interior
E assim ir rodando e sentindo o chamado do sim entoar
Buscando uma razão para erros explicar
Por que existimos? Sabes dizer?
Um diálogo amoroso, trajeto precioso
Mestre em ensinar pelos caminhos do amor
Os fundamentos da nossa existência
Descoberta que altera os rumos da vida
E reverbera na roda a dançar
Rumo à consciência do propósito da alma
Que pela família viemos para cá
Salve, salve mãe natureza
Nos tornamos canais do amor
Expansão da consciência divina
Vestidos de almas humanas
A nos deixar envolver pela beleza da vida
Te agradecemos irmã mais querida
Chuva de ouro, Cássia mais linda.
Nas pequenas coisas estão o nosso tesouro e somente na paz poderemos encontrar o nosso ouro.
Soraya Rodrigues de Aragão
Ao final desse fluxo digital
da globalização,
haverá um pote de ouro
onde leremos 'idiocracia',
ou só uma gnoma
de nome meio difícil
de pronunciar:
Desdigitalização.
"Fio de ouro"
Meu coração é feito gelo que derreteu com o calor
Agora lágrimas de sangue
Percorridas aqui
Onde foi que me perdi
Ahhh meus olhos a mercê de você
A minha alma ansiosa
Por que você sabe
Eu nunca vou esquecer
Dedilhando os dedos na tela
Você não sabe mas só hoje
A esperança tola de te ver
De ouvir você dizer
Eu amo você
Esperança burra tão tola
Quanto meu coração
Que agora dói em chamas
Eu deixei o amor entrar
Grita a alma quando a vida ecoa vazia
A esmo sussurras tanto
Nem pranto te faz revelar
O ouro forjado de amar
Faz um canto
Quando o encanto
Pousa suave em seu corpo
Que descansa em agitado mar
Assim é a dor
Que chora tua ausência
Quando deveria comemorar seu amor
Assim sou eu
Que mesmo sem ti
Sigo num modo abstrato...Trovador
"" Ninguém pode tirar da simplicidade a beleza que existe
nem pode comprar com todo ouro o belo que não possui
maquiar talvez, mas ser, jamais...""
Faz muito tempo que absurdamente levaram nosso ouro, depois subtraíram nossas matas, cerrando de vez uma parte delas, não contentes, poluíram nosso ar, envenenaram a comida, ensinaram que o pão é apenas alimento. que a água pura não existe, que tudo deve ser pago... Pois bem.
Não é mero acaso, venda e fique sem seu o carro e terá uma renda extra para alguns dias, meses.
a situação que vivemos é sim escabrosa, digna de reflexão, mas não etérea, os fatos falam por si e não são bons.
Haveremos de nos preparar para o futuro, ele deve estar pronto nas gavetas do poder ou em malas de dinheiro mandadas para o exterior .
O filho chora a escola que não tem, o emprego padece por não poder garantir o sustento e é tanto aumento que me pergunto se vocês viram a vaca lá no brejo. Ahh!! a respeito da vaca não estou falando de alguém em especial, mas da ignorância da qual Bertolt Brecht tão poeticamente falou., resta o riso dos covardes, daqueles que não abriram mão de panelas vazias e ainda assim criticaram e criticam nossas esperanças.
Que o Brasil possa ser maior que a terra arrasada, tomada de assalto por aqueles que sempre estiveram lá sabendo que apenas representavam eu, você e todos nós...
Que tenhamos um dia de paz
Segredos
"" Sem querer
o amor é sonho
é manhã
por puro poder, faz do ouro
nobre talismã
no peito
no dedo
no olhar
quando assume ser poesia
toma conta do nosso dia
segredo de quem sabe amar...
Tentei juntar todo ouro do mundo para te fazer um anel
uma joia que mostrasse o tamanho do meu amor
garimpei, garimpei, mas o que achei, foi apenas ouro de tolo
exatamente como o teu amor, que por mim,
nunca existiu....
Cruel é perseguir o impossível, sonhar com o ouro escondido no leito do rio
a festa está só começando, há possibilidades infinitas no cotidiano
o que importa é a força de vontade de chegar lá e dançar
ainda que a música não seja a preferida e os passos já não tão ágeis assim...
Abril 2021.
Vc falava na nova Jerusalém toda banhada em ouro com portões semi abertos e querubins vigiando suas muralhas diariamente contava das suas aventuras sua caminhada quase perfeita combatendo o mal, vc lutava com os espíritos maus diariamente e outro dia me falou que estava tão próximo a poucos metros da entrada principal, sei que não é fácil se aproximar tanto o máximo que consegui foi observa - lá de longe para mim foi uma experiência surreal ver os portões ofuscando meus olhos, é um privilégio para poucos conseguir esse seu feito. Sabe meu brother outro dia tentei avançar fiz um eforço sobrenatural tive que recuar pois um anjo me falou que não estava preparado espiritualmente e não era o meu momento me ajudou no caminho de volta e do alto do vale me mostrou os portões se fechando por alguns segundos consegui enxergar milhares de demônios dentro do vale das caveiras cercando o único caminho, admiro sua coragem mas foi imprudente e jamais poderia se aventurar desse jeito, fico triste por ter se arriscado nesses 15 anos entrando e saindo no vale da sombra da morte tentando avançar em direção a nova Jerusalém, minha alma sofreu hj ao ouvir um estrondo na escuridão pensei que tivesse abatido outro demônio e atingido seu objetivo mas logo descobri que sua mente foi dominada e que havia enlouquecido 😢 chegou tão perto meu caro ficou há pouco metros por "N" vezes, hj o estampido não foi em direção aos demônios que te seguia e sim em direção a sua alma. Quando ouvi o sinal das trombetas vibrei por vc guerreiro, minha alegria durou pouco seu corpo descansou mais sua alma murmura no sofrimento, que Deus tenha misericórdia de vc... 😢😢😢
De vez em quando
É um efeito colateral
A morte salivando como se eu fosse seu prato principal
As sombras chamam meu nome
Meu outro lado está com fome.
Mentiu quem disse que ele havia morrido
Meu lado poético só estava adormecido
Às vezes deixo ele passear
Um minuto longe do cárcere para respirar.
Logo ele dormirá
Mas antes, no papel, ele rabiscará
Irá descrever todas as confusões dentro do meu ser
Vai ser assim até o dia que cada célula do meu corpo apodrecer.
Doce Ilusão
Escuto a Morte me chamar...
O meu nome sempre a sussurrar.
De corpo e alma,
a Ela, quero me entregar.
Venha anjo, venha me matar!
Desejo a morte de minha carne.
Desejo o fim dessa maldição.
Que a ¨curandeira¨ venha com a foice em mãos.
Venha com o dom da morte, como única salvação.
Trazendo-me a cura para esta doce ilusão.
Vejo-a. Já posso sentir.
Sei que andas como sombra, a seguir meus passos.
Tão próxima de mim, que tenho às vezes sentido o chocar de teus ossos e a leve plumagem de tua asa
os meus lábios roçar. Viestes me buscar!
Feliz estou agora
pois chegou a minha hora.
Aguardo a espera do final.
Que a foice me mate
com a paz imortal.
Como podemos aceitar a morte.
Morte é a perda de tudo.
Nada se pode fazer.
Secos os ossos se tornaram.
Morte porque você existe.
Dar lugar a outra vida.
Tirar o que conquistamos.
Porque morte?
Morrer, acabar, findar-se.
Porque nascemos?
Por quê?
Até quando morreremos.
Desejo de Morte
Branco anjo de candura.
Negro anjo, bela morte.
Desejei-te um dia. Hoje desejo a salvação.
E num pequeno instante juro, que esta, é a morte,
para os males do coração.
Não tenho medo de morrer.
Não tive medo de lhe querer.
Desejo agora, o antónimo de viver.
Que minha existência seja cancelada.
A minha alma, aprisionada.
Já ouço o sussurro da foice
a satisfazer o meu desejo.
Agora que me entreguei a Ela,
grito aos sete ventos:
Vem Anjo! Vem foice!
Vejo-a se aproximar.
Fulgaz como a luz.
Veloz e impaciente.
Sorrateira e silenciosa.
Desliza num rasto de sangue e dor.
Ó doce anjo de morte
respira junto a mim.
A exibir tua inexorável foice
rompe as veias do meu pescoço.
Beija o sangue, que delas vais brotando
Em teus braços agora a minha pressão sinto aliviar.
A respiração mais lenta e regular.
Minha pulsação deixa de ser o que é.
Meus olhos passam a ver o que não é.
Confunde-me a ideia e traz-me visões
Lentamente a força começa a faltar.
Agora é pior
não consigo respirar.
Enquanto entrego minha vida a Ela,
a dor já não mais sinto.
Emaranhado em teus cabelos, sinto o fim
em cada em uma de tuas doces palavras.
Em cada uma de tuas falsas promessas
há a sombra da morte, há a certeza
de que me fizeste deseja-la para mim
Anjo, negro anjo de morte
Ai como te quis anjo!
Entreguei-me a Ela, iludido por ti.
Roubaste-me a paz de espírito
Não me esquecerei de ti.
Vou para o mundo dos mortos.
Levo-te no pensamento, espero por ti
aconchegada às portas do inferno
com as marcas da morte em mim.
As já cicatrizadas marcas da foice
que cortou minha cabeça e meu corpo
com minha alma consciente disso.
Anuncia a felicidade no negro refúgio
uma bela caixa de madeira preta
sete palmos de terra em cima
O fim (da vida)
Não obstante curvo-me à velhice.
Como uma correspondência
a Morte cobra seu preço por ter-me deixado viver.
Minha vida, a Ela, a de pertencer.
Esta carcaça velha e cansada,
estupidamente fraca estas a ficar...
Lentamente sinto a força se afastar
e o fim a se aproximar.
Já vejo a luz do segundo andar.
A visão começa a falhar.
Sem lhe chamar, a morte, a me cisalhar
vem para me levar.
Há se pudesse dizer a Ela:
Hoje não, volta outro dia!
QUANDO ACABAR O TEMPO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência;
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
no tempo poderá perder a vida ou achar a morte,
e alguém à beira da morte, a vida poderá ganhar.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
porá o tempo a ganhar, mas se insistir na partida,
num lance de azar, colocará seu tempo a perder.
Contudo, quando acabar o tempo nada mais resta
na existência para se jogar, e isso ocorre na vida:
o jogador não precisará mais apostar e nem viver.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
(A MORTE)
Vingativa como Hera,
Que acendam uma vela.
Monarca ou plebeu,
Ela visitará e não importa se você é saudável ou adoeceu.
Ela faz o que der na telha.
Para ninguém se ajoelha.
A uma deusa se assemelha.
Visita bandido e artista,
Milionário e modelo capa de revista.
Ela também vai te dar um oi,
Pois não importa quem você é ou quem você foi.
Sobre a morte
“ a morte nada mais é do que um momento de desprendimento. Continuamos sendo o que somos. Para os que ficam seremos uma memória. Para os que partiram talvez um reencontro. “
03/03/2024
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