Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Amor foi feito para amar
Perdão foi feito pra se dar
Não semeie pra colher depois, o tal ressentimento.
Aula de piano
Depois do almoço na sala vazia
A mãe subia pra se recostar
E no passado que a sala escondia
A menininha ficava a esperar
O professor de piano chegava
E começava uma nova lição
E a menininha, tão bonitinha
Enchia a casa feito um clarim
Abria o peito, mandava brasa
E solfejava assim:
Ai, ai, ai
Lá, sol, fá, mi, ré
Tira a não daí
Dó, dó, ré, dó, si
Aqui não dá pé
Mi, mi, fá, mi, ré
E agora o sol, fá
Pra lição acabar
Diz o refrão quem não chora não mama
Veio o sucesso e a consagração
Que finalmente deitaram na fama
Tendo atingido a total perfeição
Nunca se viu tanta variedade
A quatro mãos em concertos de amor
Mas na verdade tinham saudade
De quando ele era seu professor
E quando ela, menina e bela
Abria o berrador
Ai, ai, ai,
Lá, sol, fá, mi, ré
E sou já do que fui tão diferente
Que, quando por meu nome alguém me chama,
Pasmo, quando conheço
Que ainda comigo mesmo me pareço.
Poema da mulher
Quando criança!
Vem a esperança
E ela nunca se cansa
De no amanhã acreditar.
Quando adolescente!
Do amanhã, faz o presente.
E quase sempre se sente pronta pra despertar.
Quando adulta!
Depois de muita luta
Acredita num futuro
Quase sempre mais seguro.
Mas sentindo como é duro,
ver o outro dia chegar,
Vai caminhando...
Seguindo em frente...
Seus problemas enfrentar.
Quando Idosa!
Cheia de experiência.
E com muita paciência,
Pode a todos ensinar
Que a essência da vida,
é pela vida passar.
Poema- Yanomami quer ser humano
Que ironia, uma definição para Yanomami seria ser humano!
Seria do verbo ser do passado, porque no presente, não é!
Yanomami está longe de ser, talvez no passado foi!
Ser quem foi, é ou seria a vir a ser quem?
Que confusão com o verbo, presente passado e futuro?
Que duro, vir a se quem?
Alguém, claro e não um ser humano raro!
Yanomami ser humano, seu tratamento é desumano!
Yanomami, Povo da Floresta original, está sendo tratado como marginal
Yanomami, povos verdadeiros, estão sendo exterminados pelos garimpeiros!
Ser humano desumano, derrubam a floresta e envenenam nossas crianças ou o pouco que ainda nos resta!
Yanomami, que ouve o murmúrio das criança envenenadas pelo mercúrio que agoniza quase sem esperança!
Ser humano desumano, garimpeiro traiçoeiro, que por ouro e prata, nos mata!
Yanomami clama por justiça, que não seja omissa!
Yanomami só quer ser humano! Não quer uma promessa ou solução tabajara!
Yanomami clama pela ministra Sônia Guajajara!
Ministra dos Povos Originários, nos livrai dos Seres Humanos ordinários!
Marcos Müzel 04/02/2023
Poema- O dilemma Yanomami
Yanomami, nome diferente, definir com precisão, seria mera ambição!
Yanomami, várias definição! Agumas até sem noção!
Não sem razão, estão divididos em quatro sub-grupos diferentes de montão!
Tem os Yanomamis Yaro, não raro significa “animais de caça”.
Tem os Yanomamis Yai, que significa “seres invisíveis e sem nome”.
-Uai, esses Yai, seres invisíveis e sem nome, parece mais codinome?
Calma, também tem os Yanomamis Napë, que significa “inimigo estranho, não índio”.
- Quanta confusão: Yaro, Yai,
Napë?
Tu não vê? Isso até irrita, parece coisa de linguistica!
Então pra resolvê, chama os Yanomamis Thëpë que significa “seres humanos”.
Yanomamis são a sétima etnia maior do Brasil, você sabia?
Yanomamis, Seres Humanos?
Somos todos seres, quantos dizeres!
Nem todos seres são humanos, alguns desumanos!
Yanomamis, Povos da floresta fazem um alerta!
Salvem nossas criança, nossa floresta, ou o pouco que ainda resta!
Marcos Müzel 04/02/2023
"Um poema sobre o tempo, a memória e a nossa busca por algo que dure para sempre. Você consegue imaginar a eternidade?"
UM ABISMO NO PROFUNDO CÉU SEM FIM (Gustavo Machado)
Lembrar é saudade, viver no coração as lembranças que temos,
ver a arte da vida em um quadro perdendo a cor.
Mesmo que eterno, o tempo leva para o esquecimento.
Um abismo no profundo céu sem fim... Ó vazio,
quantas memórias perdemos com o passar da vida!
Tão breve é viver, tão eterna a vida pode ser.
Então, conte-me as histórias daqueles que se foram,
conte-me sobre as estrelas, sobre a grandeza da existência,
dos momentos que nos fazem eternos em nossa breve passagem,
para que eu saiba viver e ser eterno em um pequeno segundo:
tão precioso segundo onde o infinito acontece,
onde a vastidão daquilo que é pequeno encontra a grandeza da vida.
Em cada segundo, a eternidade vive, vive para escrever um destino incerto,
incerto como a certeza de um ponto final.
Poema
Glória e Laura
Ah...que amor...
Que amor!
Quando olho pra vocês
Suspiro e sinto amor
A cada gesto
A cada sorriso
A cada travessura
Suspiro e sinto amor
Ah que amor...!
Autora: Carla Rodrigues
Poema de Luiza
Sou eu!
Cheguei!
Lembra-se de mim?
Lembra sim, faz tempo né?
Numa noite em que você estava dormindo e sonhava
Naquele sonho, havia uma menina à sua frente e conversava com você
Você estava preocupado e eu estava a confortá-lo
Sobre as coisas que um dia se tornam realidade
Aquela menina era eu
A vida é cheia de alegrias e tristezas, e um dia os desejos se tornam realidade
Basta acreditar
Se um dia perceber que as realizações não vêm, não fique triste
Tente outro caminho
Não se deixe abater pelas frustrações
A vida é assim
Hoje minha vida é realidade
Agora estou aqui para compartilhar minha vida com você e Mamãe sempre
Sou sua filha Shizue
(O primeiro poema)
Nascido com a raiva
Criado pela ira
Envolvido com o ódio
Então assim
Fui construído pela dor
Sim, é ele
Aquele que não teme
Mas medo não tem?
Tens medo de perder o nada?
FELICIDADE A DOIS
Se querem a felicidade a dois
não casem pela aparência –
esta é como bijuteria:
com o tempo perde o brilho...
Se querem a felicidade a dois
não casem por interesse –
pois se a dificuldade vem e demora,
a afetuosidade logo vai embora...
Se querem a felicidade a dois,
pra toda vida, e da cor do arco-íris,
se assumam pra um cuidar do outro,
que só assim, serão mais felizes!
NADA SEI
Mais um dia, e de novo aqui estou eu
Tudo esta sem sentido, nada parece fazer diferença...
Sinto falta do que ainda não tive, sinto falta de ter seus braços em mim...
Mais um dia, e de novo nada está certo
Tudo parece nada e nada continua sendo nada
Sinto falta de você, sinto falta do seu respirar...
Onde esta tudo?... Onde esta o ar que me ajuda a respirar?...
Onde estão meus sonhos?... Nada sei.
Como cheguei até aqui?... Como deixei você fugir?...
Como deixei você escapar das minhas mãos que hoje nada seguram?...
Onde você esta?... Onde esta tudo?...
Nada sei... Somente sei que perdida estou...
Um grande mar de nada se forma ao meu redor que não me leva de volta até você...
Só me sinto afundar cada vez mais em suas areias...
Mais um dia, e de novo aqui estou eu...
Tudo parece sem fim, e nada parece acontecer...
Sinto falta de algo que não sei... Sinto falta de mim...
Onde esta?... Onde esta tudo?... Onde estão meus sonhos?...
Nada sei... Somente sei que não sei onde estou...
Se me olhares além das máscaras, Verás muito mais do que um rosto e,
E das marcas de um inevitável passado, Concedendo o reencontro do infinito,
Com teu corpo a-abrigo.
Menina-Mulher
Um pé aqui outro lá,
Beirada do rio,beirada do mar
Mata e trilho,trem de viajar...
Me pego um minuto a pensar,
Caberia todo amor no mundo se um momento pudesse voltar?
Beirada de mar,beirada de rio
Trem de viajar,mata e trilho...
Compondo versos desde menina,
Respostas não pude encontrar,
A não ser viver e amar,
Como a vida quiser ensinar,
Um pé aqui,outro lá.
O que é o amor?
Uma combinação de algoritmos?
Uma criptografia biológica avançada?
Uma invenção social? Uma narrativa?
COMO VOCÊ ENXERGA (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Cada um enxerga com os óculos do coração
Com a sua visão interna, com sua luz
Alguns verão azul e tudo será azul
Outros verão amarelo e tudo será amarelo
Outros verão branco e vermelho e assim será
Outros verão cinza e tudo tornará-se cinza
Outros verão preto/negro e tudo será escuro,
cheio de trevas, decepção e até a morte
Outros verão verde e tudo será esperança e busca
Qual óculos você usa, tudo depende de você...
O obscuro invade minha personalidade;
Tenho dentro de mim um mundo, uma cidade;
Um local onde eu estou no comando...
Pois na vida real, sou apenas um homem chorando..
Dentro de meu ser há um turbilhão querendo sair,
Minha mente está tão confusa que nem sei como agir...
Minh'alma está desamparada,
Como uma rosa que da roseira foi cortada...
Tudo dentro de mim 'soa' como o rancor,
O que era branco ficou preto devido a dor.
Tanta coisa aconteceu...
O ingênuo que havia em mim já até morreu...
Hoje me pergunto: Onde está toda aquela pureza?
Tudo de bom foi embora, dando lugar à tristeza.
(kanieri Ferraz)"
Maria deu o Fruto doce à humanidade
e a lei do Senhor é uma grande bênção.
No lugar do fruto amargo que colhera Eva,
pelo Fruto de Maria toda humanidade se delicia.
A árvore da vida escondida no Paraíso,
dentro da Virgem Maria foi semeada
e dela nasceu, e sob sua sombra
a humanidade se sentou
e aos distantes
e aos próximos
seus frutos espalhou.
Poema sobre a morte
A morte é um mistério profundo,
um enigma sem solução.
Ela vem sem aviso prévio,
sem convite ou permissão.
A morte é como uma sombra,
que nos segue por toda a vida.
Ela nos leva para o desconhecido,
sem deixar pistas ou saídas.
E quando a morte chega,
ela leva tudo o que temos.
Deixando apenas lembranças,
e um vazio que não podemos preencher.
Mas talvez a morte não seja o fim,
apenas uma transformação.
Uma passagem para outro lugar,
um renascimento para a eternidade.
Então, não tenha medo da morte,
ela é apenas uma parte da vida.
Abrace-a com coragem e dignidade,
e viva cada momento com intensidade.
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