Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Na minha casa
com fome
de arte picante
na ponta dos pelos
do meu pincel,
A única pena que
tenho no coração
é que você não
está aqui comigo
Os doces detalhes
ficam por conta
da sua imaginação...
Sou nascida selvagem
como Butiás-de-vinagre,
o meu nome é liberdade,
não sou e nem serei
como você e não serei
aquilo que você deseja:
vivo a vida com lema.
Para cada dissabor
que alguém tenta
descarregar sem
você ter procurado,
Não permita que
a pessoa saia sem
a resposta merecida,
Responda o quê
deve ser falado,
Floresça mais ainda
como Butiás-do-campo
e não deixe que
te façam acovardado.
És o meu amado Sol
e eu sou a tua Lua
entre avancês e anarriês
no arraiá da vida
com os nossos balancês
quem sabe gente se aproxima.
Um anarriê poético
de tudo aquilo
que não nos faz falta
e que nos permita
olhar no fundo d'alma
de um e do outro,
nos permitir se apaixonar
e dar fuga para a fantasia
de tudo o quê é confuso.
Brigadeiro de Paçoca
para você provar
entrar no modo arraiá,
Com toda certeza
você vai adorar
e comigo tu vai ser par.
Caldinho de Costela
feito com carinho
e do jeito caipira,
É poesia, sim senhô,
para recarregar
a energia do meu amô,
que vai dançar comigo
de novo até o Sol raiar.
Ipê-pardo avistado florescido
nesta manhã que o caminho
com o seu tapete de pétalas
solenemente enfeita trazendo
com afeto o poema da existência,
és casa que abriga de muitos
sóis e será o lugar que iremos
nos iremos nos encontrar a sós.
Ipê-pardo esplendente
nesta tarde azul
no meu amado Sul,
Não há nada na vida que
me faça desta minha vida
poética desistente,
Porque de ti tudo tem sido
o tempo todo poesia em mim.
Ipê-pardo magnífico
na madrugada florescido,
És o melhor companheiro
de todo o meu caminho
alegrando o meu destino
que não tem absolutamente nada
de derradeiro e há de ser infinito.
Flores de Ipê-pardo
espalhadas pelo vento
no Médio Vale do Itajaí,
Não de tiro do pensamento
aqui em Rodeio desde
a primeira vez na vida que te vi,
Você é o meu melhor feito
de tudo o quê eu escolhi.
O entardecer multicor
do Médio Vale do Itajaí
aqui em Rodeio dançando
com o luar de antanho,
E eu continuo buscando
continuar rimando
na correnteza com
apenas um par de remos
no rio profundo
da minha mente poética infinitamente: (o)remos.
O anoitecer chegou
com tons misteriosos
no Médio Vale do Itajaí,
Juro que tentei
capturar uma estrela
cadente que passou
pelo meu olhar,
E hoje aqui em Rodeio
chegou a Lua Cheia
vestida de poesia
para alegrar o peito
e animar romances
sob o condão absoluto
de Junho que há de trazer
você para o meu mundo.
A vida não é um jogo
ou um filme,
A fome é arma de guerra
nas mãos de homens
que não têm limite,
Não existe um ganhador
numa guerra,
A verdadeira liberdade
é aprender a conviver
em paz na terra,
Eu acredito num futuro
feliz sem guerra.
Ipê Amarelo do Cerrado
que muito além desta
manhã com suas flores
sempre tem deixado
o meu coração apaixonado,
É para você que tenho
dedicado poesias de amor.
Ipê Amarelo do Cerrado
poeticamente florescido
nesta tarde gentil e amorosa,
Sob tua proteção
quero trocar um dedo prosa
com a minha paixão
e quem sabe fazer
a minha enamorada confissão.
Ipê Amarelo do Cerrado
nesta noite só quero
que você saiba que aguardo
pela suas flores
para esquecer das dores
da vida e do mundo
no afã de ser a poetisa do absoluto.
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