Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

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Qualquer pessoa de sucesso sabe que é uma peça importante, mas sabe que não conseguirá nada sozinho.

Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.

⁠Quem guarda amigos dentro do peito
não leva só nomes ou histórias bonitas...
leva casas inteiras feitas de afeto.

São presenças que acolhem até de longe,
lembranças que sorriem por dentro
e silêncios que dizem: “tô aqui”.

Porque amizade de verdade
é quando a alma reconhece abrigo
no jeito do outro existir.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Na minha solidão via ondas
Agora observo vales e montanhas
Conto casas, vejo festas, ouço barulhos
Vejo os carros que passam entre caminhos estreitos
Observo as estrelas no céu, minhas fiéis companheiras
Sinto a falta daquele que expulsei com os meus temores
Sinto o vazio de sua presença, a incompletude
Observo o caminho que outrora fazia
Reflito sobre o compassar do tempo
Concluo que o tempo de Deus é perfeito e os acontecimentos nunca são frutos do acaso.

Inserida por JacileneArruda


No início, ninguém acreditava que eu conseguiria.
Me olhavam como mais um tentando vender casas.
Mas eu não vendo casas. Eu apresento futuros.
Em cada atendimento, deixo um pouco de mim: meu respeito, minha escuta, meu compromisso.
Já fechei contratos às pressas e também com lágrimas nos olhos.
Porque a venda é só um detalhe. O que importa é saber que alguém vai dormir tranquilo, grato por aquele novo começo.
E nisso, ninguém me ensina. É dom. É entrega. É missão.

vivemos para que ? para ter um ótimo salario, uma béla conta bancaria, casas, carros, barcos, e até um aviao quem sabe. Mas tudo isso a fim de que ? a fim de ter uma vida melhor claro. Mais sera que isto é uma vida melhor ? creio eu que sim. Mas nao teria outro meio de termos uma vida melhor ? nao verdade se tem acho que NINGUEM a encontrou.

a verdade é que queremos ser reconheçidos pelo que temos, queremos dizer que somos inteligentes o suficiente para construir o nósso proprio império. vivemos através do conheçimento, sempre querendo descobrir algo novo, e ficar entusiasmado com o que aprendemos. Porem voce ja parou para pensar que outras pessoas tambem ja fizérao o que voce ja fez ? tambem sabe o que voce sabe ? tambem tem um ótimo salario, uma béla conta bancaria, casas, carros, barcos, e que sabe até um aviao. Entao nao vivemos atras do conheçimento, nos vivemos o conheçimento. Entao se vivemos em busca do conheçimento, devemos rever nóssos conceito sobre a vida.
Entao faça o que voce gosta de fazer nao o que o sistema lhe obriga a fazer.

Inserida por heitorcorrea

“” Lembro-me de muros que não protegiam casas,
Mas as enfeitavam.
Lembro-me de lares simples, mas tão cheios de amor,
que ali a vida parecia festa.

Tenho ainda vivo na memória o frio das manhãs de inverno,
Que o sol de minha infância aqueceu...

Lembro-me de alguém especial,
Mas tão especial que nunca deixei ir embora...
Embora tão longe...Tão perto...
Lembro-me de meu pai, de sua sabedoria.
Lembro-me de amigos, imagens quase perdidas,
Mas tão valiosas, que as guardo com carinho...
Lembranças que nem o tempo, nem o coração deixaram apagar...””

Inserida por OscarKlemz

museu da inconfidência

São palavras no chão
e memória nos autos.
As casas inda restam,
os amores, mais não.

E restam poucas roupas,
sobrepeliz de pároco,
a vara de um juiz,
anjos, púrpuras, ecos.

Macia flor de olvido,
sem aroma governas
o tempo ingovernável.
Muros pranteiam. Só.

Toda história é remorso.

Carlos Drummond de Andrade
Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Inserida por Doug83

Casas
Em cada uma delas, uma história.
Ruas
Muitas ainda como antes
Na minha memória.
Por elas andei, corri, me estatelei.
Novos prédios
Muitos prédios novos
Para os que nasceram nela
Ou para quem chega de outro chão
Para viver novos momentos
Na terra da promissão
Itaperuna
Lugar para onde a minha razão
Quer ir
Onde meus últimos passos quero dar
Meus últimos dias
Quero viver.
Itaperuna
É a minha sina
De ti não esquecer
Fostes o começo da República
O começo do meu tempo vivido (Ref: JSS)
Minha vida nunca foi fácil
Mas também não seria melhor
Longe de você ter nascido.
...
Poema em homenagem aos 129 anos de Itaperuna - 10/05/2018

Inserida por CCF

" Eu quero a paz e você sorrindo
acima de tudo, filhos felizes
casas abençoadas
eu quero a alegria de viver
estampada em todos os rostos
porque assim será mais fácil observar a fumaça das chaminés
e os encantos que nelas existem
perto das noites frias do natal
eu quero o impossível
sabe por quê?
apenas porque sei que não sou o único sonhador...

Inserida por OscarKlemz

⁠C O N S T R U O

Construo.
Pontes e açudes,
Casas e palheiras,
Amizades rudes,
Pipas de almudes,
Sem vinho de levar
À construção
Das bebedeiras
Por embebedar.
Na singular
Imaginação
De tantas asneiras
E maluqueiras
Ainda por contar
Nestas construções
Sem alicerces de raiz,
Nem tetos,
Só ilusões
Como a vida
Que não chega a netos,
Sem bons arquitetos.
Num desabafo, eu digo:
Gosto mais de construir
O meu dia sereninho
Como um passarito
Bonito,
Constrói também o seu ninho
Com os fios do chão
Que a natureza dá de mão,
A cada pobre irmão.

(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 01-08-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Dizem...


Dizem que tudo passa.
⁠Algumas casas na minha rua pareciam castelos outras pareciam presídios a minha na sua terna simplicidade era muito aconchegante e bem requisitada pela molecada na infância seja para jogar vídeo game, seja para bater aquela bola em frente no golzinho com chinelos de dedo sendo as traves.

A resenha quando saíamos todos juntos para festinhas de aniversários, a bagunça quando voltávamos da escola chutando tudo que via pela frente e as coxinhas da dona Ana nossa "tia vovó" vizinha que nos dava com tanto carinho quando nos perdíamos no tempo conversando embaixo da grande árvore em frente sua casa.

Passar o dia todo na rua de férias vocês pensam que era fácil né kkkk. Pois não era, na realidade jogar futebol contra nossos inimigos da rua de cima e da rua de baixa gerava varias discursões e divertimentos, imagina ter que brincar de jogar peão, ter que jogar vôlei com direito a rede e tudo mais, além de pega, pega e ainda sobrar tempo pra correr dos gritos da dona Júlia com tantas bolas jogadas no portão dela na correria da brincadeira de queimada. A , a, a, a, como cansava ter esses compromissos.

É domingo dia pesado, hora de visitar os parentes no almoço, depois passear na praça tomar sorvete, relaxar vendo o parque ser montado na avenida principal da cidade, já pelo começo da noite a tormenta ou quis dizer a visita na igreja , sem reza, sem brincar mais tarde e ficar sem jantar e comer pudim e se chorar prepara o bumbum, as orelhas e as pernas.

Abre os olhos e queria fechar novamente para viver só mais um pouco naquela saudade que me fez tão bem.

Inserida por Ricardossouza

Só mais um grito
Ela grita por socorro
Para teu olhar eu corro,
Mas como não tenho,
Aos cortes recorro,
Nessa dor eu morro.

Junto dessa dor,
Sentimento esclarecedor,
Tudo que sente é tristeza
Incerteza.

A morte chegando,
Seu coração não mais palpitando.
Naquela dor, novamente calvagando.

Dores não citadas,
Poesias não pautadas,
Guardo essa dor que a mim foi dada.

Só mais um grito por socorro
Como eu disse, aos cortes recorro,
Nos braços da vida eu escorro.

Nunca devemos julgar as pessoas pela aparência, pois elas podem nos surpreender.

Temos aqui uma garota estranha, tão distraída, lá vai ela. Não se dá com o pessoal, pensa que é especial.

Pense em uma coisa que você sempre quis. Agora a encontre com os olhos da mente e a sinta no seu coração.

- Eu confesso que nunca senti isso por ninguém. Quero fazer alguma coisa por ela, mas o quê?
- Ahn... as coisas costumeiras: flores, chocolates, promessas que não pretende cumprir.

Minha querida Bela, você está tão à frente do seu tempo. Essa é uma vila pequena, com mentes pequenas também. Mas "pequeno" também significa "seguro".

Deus da floresta, me deixe voltar para ele. É minha única vontade. Meu único desejo.

Mas naquele silêncio solene, escuta-se o sopro do está adormecido. Olhe, olhe pra mim... venha acordar-me, pois estou aqui em vida.

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