Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Foi há muito tempo
Mas eu ainda me lembro
Como se fosse hoje
Por amor a um grande amor
Deixe de viver um grande amor
Sob a face serena
E o olhar tranquilo
No fundo do peito
Acima de qualquer suspeita
Há sempre um vulcão
Louco para entrar em erupção
O que é isso, o poeta?
Poeta é aquele ser estranho
E cujas palavras
Eu encontro palavras
Para explicar a minha dor
E o meu amor
A alma acostumada
A navegar
Em mares sombrios
E tempestuosos
Nas manhãs de calmaria
Desencanta-se...
Então, o vento veio
E levou tudo
E me deixou
Desde então
Ando a procura de ventanias
Que me arranquem – com raiz e tudo
Deste chão - onde eu fiquei pregado pelo medo
Pensamento
Se tu fosses ó rainha da dor.
A solução do amor.
Te faria de mim companheira.
Juntos inventariamos brincadeiras.
Para brincar com a sorte.
Se estivesses sozinhas é claro.
Pois com todos os teus predicados.
Poderia quem sabe conseguir o impossível.
(Momento terrível pensar assim).
Amando a morte, vivendo sem fim.
É como me sinto quando estou neste estado, surreal.
Estando ao teu lado eu calço os meus sapatos, de imaginação.
E começo a escrever.
Tudo ditado pelo coração.
E me ponho a sonhar contigo.
Singelo amigo.
Bem alto, por mim.
Procurando o que todos procuram.
A vida com ternura.
A casa da loucura.
O mundo sem fim.
Olho para o alto, tentando ver o céu
E o que vejo são os edifícios
e sinto pena, um arranha-céu inteiro
Não vale um poema.
O ARTISTA E SUA OBRA
Como é possível, senhora, que todos os homens aprendam
pela longa experiência? Formas que parecem vivas,
esculpidas na dura montanha de mármore, sobreviverão
ao seu autor, cujos anos ao pó retornam!
Assim produz frutos. A arte teve a sua vez,
e triunfa sobre a Natureza. Eu, que luto
com a Escultura, sei muito bem; suas maravilhas
vivem o despeito do tempo e da morte, estes implacáveis tiranos.
Portanto, posso dar vida longa a nós ambos
de uma forma ou de outra, na cor e na pedra,
fazendo o semblante do seu rosto e do meu.
"Tocou a alma
quando ele disse que sentia,
e sentir para mim é o mesmo que querer,
mas ele não quis.”
"Costuma falar mal,
diz que não presto e me entrego a qualquer um.
Fala que mudei,
nego.
Abomina meu silêncio,
me calo ainda mais.
Mal sabe ela,
que não sabe nada de mim.”
Senhor...
Eu sei que estas aqui
E o Teu amor me faz sentir
tua presença em mim
Mesmo sendo algo tão grande
Eu Te esqueço em meu pensamento
O q posso ser a ponto de esquecer
quem me faz viver
E me chama pra vencer
Vem Senhor mais uma vez
E não me deixe esquecer
O tu sentes por mim
O q eu sinto por Você
Vem senhor mais uma vez
E me faz crer e me faz entender
Tudo aquilo q tu fazes
Quero um dia ver e poder agradecer
Nessa Manhã Quente
Lembro O Primeiro Dia
Onde Nasceu O Amor Repetinamente
Que Deixou-me Com Afolia
No Brilho De Um Sorriso Amoroso ♡
mergulhar bem fundo na lagoa rasa
é conhecer o mundo sem sair de casa
é voar mais alto sem abrir as asas
Cheia de defeitos, efeitos, lamentos, sem jeito
pra rimar uma canção.
Entupida de amor, pudor, calor e dor pra dar eco a
um refrão.
Amor Platônico
Princesa, você me cativou. Não a culpo, porém. Como poderia? Faz parte de tua natureza cativar; ser cativado, da minha. Eu me responsabilizo por esse meu sentimento. Permiti que ele me dominasse. Eu arrisquei gostar de ti mais do que por um mero momento. Acordei com o tempo que a ti me levasse. Mas estou agonizando e quero tê-la antes que a vida passe. Para que padecer com a tua indiferença, se o que sinto talvez seja uma quimera? Não suporto mais tamanho impasse. Primavera? Não. Inverno está sendo minha estação. Será que é tudo em vão? Há tempos atravesso um extenuante deserto. De longe, eu a vi formar-se. Do jardim, és a flor mais bela. Sinto um vento suave carregar o teu perfume, ar que me sustém. O que sinto por ti, sentes por mim também? Eu sigo o teu rastro, em areias escaldantes me arrasto. Naõ quero lançar-me ao precipício. Não. Seria um desperdício e tanto. Eu tenho o meu valor, ainda que eu não seja totalmente santo. Em sua lembrança me inebrio num suspirar ligeiro. Temo que alguém te alcance e te arranque de mim primeiro. A distância percorrida e o tempo que te admiro avaliam o que sinto, que falo e penso, que não minto, o meu sentimento. O tempo da espera e a distância percorrida medem a minha quimera. Cansei de deslumbrar-me. A incerteza uma hora cansa. Ainda distante eu a percebo no apogeu da tua formosura. Estás diferente. Com o vento agora danças. Quisera eu fosse real minha esperança. Quisera eu... Basta! O deserto está me suprimindo. Sem mais demora, vou prosseguir. É chegada a hora.
Turva direção
Paz armada é minha situação.
Percebe quem sente a briga
Da mente com o coração.
Vaguei até aqui pensando em mudar de direção,
Mas cheguei cansado e optei pela avenida da maioria,
Em que seguem todos mudos numa vida fantasia.
Aqui somos semelhantes e tristonhos,
E por sermos muitos, um não significa tanto
A mente já nos omitiu do destino, os sonhos.
Meu coração tem fome, sofrendo por pouco,
Ele me perturba querendo amar de novo.
Não há de ter chance, neste mau agouro.
De qualquer incentivo dado a este coração,
Meu passado errado tira-me a motivação.
Viajo olhando para as esquinas,
Mas continuarei na Avenida Solidão.
Minha esperança se foi com a garota do riso frouxo,
Tentei de tudo, até mesmo voltar em contramão,
Mas já estou magoado e cansado.
Quem caminha bem é quem ama pouco e vive errado.
Renúncia ao conflito
Não precisava ter escrito,
Mas o que presenciei,
Nunca busquei
E não quero levar comigo
Neste dia, meu coração bateu forte,
Como a sentir a dor da morte
Daquela que me estende a vida
E que nunca mais quero ver ferida
Eu nunca depreendi a humanidade,
Mas não há razão para tamanha crueldade,
Para quem busca entender sua natureza,
De estréia, afirmo: encontrará rudeza
Deixo agora, então, uma lágrima
Por um ódio ensandecido
Que afligiu tanto este amor que sigo
E deixo, eternamente, o meu sorriso,
Fruto do mais lindo sentimento vivo,
Que vai sempre me acompanhar
Enquanto ao meu lado ela ficar.
Intuition
É quando estou observando, atento, o tempo,
Relacionando-o com um acontecimento
Sinto-te, me invadir, o saber dos saberes
E o que pode dizeres? Quanto sabes, quanto?!
Já te conheço de erros passados
Poderia, eu, evitá-los...
Mas por que não lhe cedo o senso?
Tu me vens e eu desconfio, penso, penso...
Mas, ao final, desconsidero-te, ó Intuição
Porque tu não dispões de razão
Vezes contrariastes insistente, minha vontade
Sei, só queres dizer-me a verdade
Mas quem saberá o momento, a ocasião
Em que terei de creditar-te o sucesso de uma ação?
Vivo o medo de bem agir
E não saber, no desfecho, explicar
Porém os passos haveriam de surgir
E esquecer-me-ia de lhe honrar.
Queria eu saber usar-te,
Apesar de não entender de tua arte
Sei que funcionas bem e nada cobras
É o melhor saber para quem a detém
Para o que acompanha tuas manobras
Certas vezes, confiei em previsões tuas
E é certo dizer que sempre acertei
Porém, não hei de conhecer tuas ruas
E nunca, nada importante arriscarei.
És e serás, portanto, do meu dia-a-dia
Das decisões pequenas e da mente vazia
Quando eu já não dispuser de artifício nenhum
Que justifique o passo seguinte, o estagnar ou a escolha do rum
As vezes acho que estou delirando
Pq,quando te vejo só penso em vc
É dificio tira você da minha cabeça
Quando percebo passo dias sem dormir,pensando se um dia vai me quere assim como eu te quero,o meu amor por vc ñ é faxada é uma coisa que aconteceu do nada,sem eu percebe,e quando me dei conta ja gostava de você♡
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