Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
"Os empobrecidos sempre tentam continuar andando, como se a recolocação ajudasse. Desconhecem a realidade de quem uma nova versão do velho problema estará à sua espera no fim da viagem ... - Aquele parente que a gente evita beijar."
"Há rugas na face de papai. Parecem tensas e por algum motivo quando as vejo sinto vontade de chorar. Não é por tristeza nem por orgulho."
Quando uma pessoa nunca é convidada para falar, ela aprende a observar.
(Larys Strong)
...fatores externos podem as vezes nos impedir de enxergar além, por mais que sejamos
acostumados a ouvir o silêncio...nessa hora é como se o céu estivesse nublado e vc caminhando
tropeçasse em uma pedra o impulso do momento seria irritar-se mas, na verdade o céu se fechou para que vc ficasse mais atento...
sinais...
o que fazer quando se... esta a beira de um abismo e o céu fica nublado?
o que fazer se Ele te chamar e vc não ouvir ?
Ele cai então na
mais profunda e silente escuridão...
Danças não adiantariam...
então...
mesmo que minha presença não seja desejada...
...desço pelas paredes obscuras e sombrias...
amparada pelos braços da noite
faço-te uma companhia muda
observo o quanto és profundo
e cada vez sinto-me entranhada
nessa imensidão...
espero-te...
'Charlie: Sabe aquela sensação de quando alguem sai da sua vida ?
Alan : yeh..
Charlie: Eu nao ligo pra isso..'
Mãe..
Pra você o seu maior presente fui eu
Então saiba que pra mim nós somos iguais
Pois você é o melhor dos presentes que Deus me deu!
Não quero o que os outros querem,
não sou como as pessoas pensam,
não sei o que antes gostaria de saber.
Sou apenas uma pessoa que erra,
sonha, chora, luta e vive sem medo.
Só com o gosto da liberdade e de um dia poder ser feliz.
O Socorro Contra as Nossas Perdas
O verdadeiro bem — a sabedoria e a virtude — é seguro e eterno; é este bem, aliás, a única coisa imortal que é concedida aos mortais. Estes, porém, são tão falhos, tão esquecidos do caminho que seguem, do termo para que cada dia os vai arrastando que se admiram quando perdem alguma coisa — eles que, mais tarde ou mais cedo, hão-de perder tudo! Tudo aquilo de que és considerado dono está à tua mão, mas sem ser verdadeiramente teu; um ser instável nada possui de estável, um ser efémero nada possui de eterno e indestrutível. Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de as possuir, nunca de as ter possuído. É extremamente ingrato quem pensa que já nada deve porque perdeu o empréstimo! O acaso privou-nos do objecto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo!
o suicida comete tal ato, pois já perdeu as esperanças na raça humana
o suicídio não é por moda
se você não compreende um suicida não critique-o, não diga que ele quer se aparecer, não diga que é para chamar atenção.
pois você não sabe oque está acontecendo na vida dele.
Consequência das Casualidades
Continuo correndo entre as listras pretas e brancas.
Em busca da minha sanidade
Porque eu com certeza sofri pela casualidade.
Perdida em obrigações
A mao segura o tempo que nos resta. E você tem todo o meu.
Você pode até me jogar entre as feras mas antes me ensine a se proteger
Me ensine a lutar pois tempo é só o que eu tenho, quando sozinha, eu me perder.
Me mostre a sombra. Eu vou implorar por mais.
Enquanto o sol se põe. Eu procuro por você
A cura nao se encontra nas palavras. E sim na porta da imprudência.
O labirinto acaba no buraco escuro, nao no caminho da felicidade, como muitos afirmam.
Me deixe caída e me arrastando.
Implorarei por mais.
Eu gritarei seu nome.
Eu te seguirei
Me esqueça. Me ame.
Pois eu sofri pelas casualidades.
Sempre perdida na ilusão de sonhos alheios.
Saindo da escuridão para luz, eu sei que é você.
Pois você é o único que conhece os meus piores medos.
Quando o sol se por me segura com firmeza pois o vento vai estar me chamando.
Estarei tentada a aceitar
Deixar a leveza levar o peso da dor
Por que me manter no chão?
A realidade é branca
Preciso das cores.
Você é meu vermelho.
Tao forte.
Hipnotizante
Quando sinto a calma ao meu redor, é porque seu mar vem me perturbar.
O mundo continua dando voltas.
É tao ensurdecedor
Mas no momento que olho para você só sinto o silencio.
Me castigue, pode começar a me punir.
Eu vou implorar por mais.
Porque eu sofro a dor da casualidade.
Em busca de minha sanidade.
Se entro na capoeira é pra ganhar
E pra jogar tem que saber perder
Toca a cavalaria se eu notar
Que é pro meu coração não se meter
O eclipse do amor
Sol e a Lua
Estrelas e mares
Nosso destino
Vão se encontrar...
Sol e Lua
Quase nunca se encontram,
Mais quando se encontram ...
Formam um lindo eclipse ,
De tirar seu ar!
A fábrica do poema
SONHO O POEMA DE ARQUITETURA IDEAL
CUJA PRÓPRIA NATA DE CIMENTO
ENCAIXA PALAVRA POR PALAVRA, TORNEI-ME PERITO EM
EXTRAIR
FAÍSCAS DAS BRITAS E LEITE DAS PEDRAS.
ACORDO;
E O POEMA TODO SE ESFARRAPA, FIAPO POR FIAPO.
ACORDO;
O PRÉDIO, PEDRA E CAL, ESVOAÇA
COMO UM LEVE PAPEL SOLTO À MERCÊ DO VENTO E EVOLA-SE,
CINZA DE UM CORPO ESVAÍDO DE QUALQUER SENTIDO
ACORDO, E O POEMA-MIRAGEM SE DESFAZ
DESCONSTRUÍDO COMO SE NUNCA HOUVERA SIDO.
ACORDO! OS OLHOS CHUMBADOS PELO MINGAU DAS ALMAS
E OS OUVIDOS MOUCOS,
ASSIM É QUE SAIO DOS SUCESSIVOS SONOS:
VÃO-SE OS ANÉIS DE FUMO DE ÓPIO
E FICAM-ME OS DEDOS ESTARRECIDOS.
METONÍMIAS, ALITERAÇÕES, METÁFORAS, OXÍMOROS
SUMIDOS NO SORVEDOURO.
NÃO DEVE ADIANTAR GRANDE COISA PERMANECER À ESPREITA
NO TOPO FANTASMA DA TORRE DE VIGIA
NEM A SIMULAÇÃO DE SE AFUNDAR NO SONO.
NEM DORMIR DEVERAS.
POIS A QUESTÃO-CHAVE É:
SOB QUE MÁSCARA RETORNARÁ O RECALCADO?
Mestres da Guerra
Vocês que fabricam as grandes armas
Vocês que fabricam os aviões da morte
Vocês que fabricam todas as bombas
Vocês que se escondem atrás de muros
Vocês que se escondem atrás de mesas
Só quero que saibam
Que posso ver através de suas máscaras
A vida perguntou para a morte:
"Por que todo mundo me ama e te odeia?"
A morte respondeu:
"Porque você é uma linda mentira e eu sou uma dolorosa verdade."
Sobre a morte?
Sobre a morte nada conheço, não sei dizer.
Mas acho que a morte é esquecimento.
E quem parte continua vivendo
nas lembranças
e nos corações de quem fica.
— O que fazemos em vida, ecoa na eternidade.
— Conheci um homem que disse uma vez que a morte sorri a todos nós. Tudo que podemos fazer é sorrir de volta...
— Senhor proteja minha família, para que um dia eu possa abraçá-los novamente...
Dizem que é o medo da morte, e do que vem depois
da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam. Todavia, a experiência pessoal me trouxe a convicção de que, completamente à parte de tais temores e imaginações, o sentimento religioso tende a desenvolver-se quando envelhecemos; tende a desenvolver-se porque, à medida que as paixões se
acalmam, que a fantasia e a sensibilidade vão sendo menos excitadas e menos excitáveis, a razão é menos perturbada em seu exercício, menos obscurecida pelas imagens, desejos
e distrações que a absorviam; então, Deus emerge como se tivesse saído detrás de uma nuvem; nossa alma vê, sente a fonte de toda luz, volta-se natural e inevitavelmente para
ela; porque, tendo começado a esvair-se dentro de nós tudo aquilo que dava ao mundo das sensações sua vida e seu encanto, não sendo mais a existência material sustentada
por impressões externas e internas, sentimos a necessidade de nos apoiarmos em algo que permaneça, que nunca nos traia - uma realidade, uma verdade, absoluta e eterna.
Sim, voltamo-nos inevitavelmente para Deus; pois esse sentimento religioso é por natureza tão puro, tão delicioso para a alma que o experimenta, que compensa todas as nossas outras perdas".
A morte é um grande mistério...
Tanta dor na despedida!...
Mas quem morre perde o corpo,
Nunca perde a luz da vida.
Se amor vive além da morte.
Constância eterna hei-de ter;
Se amor dura só na vida,
Hei-de amar-te até morrer.
Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo. Possuo, no entanto, um cemitério meu, pessoal, eu o construí e inaugurei há alguns anos, quando a vida me amadureceu o sentimento. Nele enterro aqueles que matei, ou seja, aqueles que para mim deixaram de existir, morreram: os que um dia tiveram a minha estima e perderam.
Quando um tipo vai além de todas as medidas e de fato me ofende, já com ele não me aborreço, não fico enojado ou furioso, não brigo, não corto relações, não lhe nego o cumprimento. Enterro-o na vala comum de meu cemitério – nele não existe jazigo de família, túmulos individuais, os mortos jazem em cova rasa, na promiscuidade da salafrarice, do mau caráter. Para mim o fulano morreu, foi enterrado, faça o que faça, já não pode me magoar.
Raros enterros – ainda bem! – de um pérfido, de um perjuro, de um desleal, de alguém que faltou à amizade, traiu o amor, foi por demais interesseiro, falso, hipócrita, arrogante – a impostura e a presunção me ofendem fácil. No pequeno e feio cemitério, sem flores, sem lágrimas, sem um pingo de saudade, apodrecem uns tantos sujeitos, umas poucas mulheres, uns e outros varri da memória, retirei da vida.
Encontro na rua um desses fantasmas, paro a conversar, escuto, correspondo às frases, às saudações, aos elogios, aceito o abraço, o beijo fraterno de Judas. Sigo adiante, o tipo pensa que mais uma vez me enganou, mal sabe ele que está morto e enterrado.
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