Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Tudo se completa de algum jeito,
O céu e o mar, a lua e a estrela
O branco e o preto, tudo se completa de algum jeito
Homem, mulher
A faca e o queijo, o incerto e o perfeito
Tudo se completa de algum jeito
♪
Descobri que cada desafio que encontrei e cada medo que enfrentei me aproximaram do lugar ao qual pertenço.
Eu sabia que a vida nunca era tão fácil, que em vez de as portas serem abertas a você, você precisava pular cercas para chegar a algum lugar.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
...MaisO dia é cinza...
Como um filme em preto e branco...
O poema é triste...
Como uma folha que seca antes de cair no chão.
E se as palavras só existem no silencio de um pensamento...
Que seja melancolia misturada com inspiração.
Poema - Liberdade
O homem preto
Pode ter mil acertos
Apenas um erro
Mas será apontado pelo erro
Exemplo tem de monte
Todo instante
Inclusive pela lei
Na de Deus que confiarei
Resolvo meus BO
Antes só
Do que mal acompanhado
Exceção para quem é chegado.
Liberdade não tem preço
Aprendi no berço
Quem se reencontrou com as grades
Aproveita a segunda oportunidade
Que ainda vai chegar
Qualquer um pode errar
Mas continuar no erro
Que é feio
Quando a liberdade cantar
Aproveita para mudar
Inicia uma nova vida
Que ainda será escrita.
Poema - Racismo
Sou mais um preto
E peço respeito
Com a nossa cor
Conheço nosso valor
Mulato é filho de mula
Aí parceiro, não simula
Que pardo é papel
Pressão na princesa Isabel
Assinaram a lei
Mas por aqui não parei.
Ainda cai pro nosso ombro
O que era quilombo
Hoje se chama favela
Quando não é movimento sem terra
Escravo passou se chamar trabalhador
Mas ainda convive com a dor
Trabalhamos quase de graça
Para sustentar as nossas casas
Ainda somos humilhados
Por quem vive do outro lado.
Somos a maioria da sociedade
Mas poucos estão nas faculdades
Muitos não tem acesso a educação
Podemos ser a maioria da população
Mas vivemos na desigualdade
Discriminados pelas autoridades
Pela cor e pelo cabelo
Ignorados desde do berço
Nunca foi vitimismo
Diga não ao racismo.
Não queremos facilidade
Apenas oportunidades
Ter mais acessos
Alguns fazem sucesso
Chegando no holofote
Na arte e no esporte
Mas isso não é o suficiente
Quero melhoria para minha gente
Chega de discriminação
Somos todos uma nação.
O Poema Preto
é para celebrar
o nosso segredo,
Com o meu
amor apaixonado,
Tenho neste poema
junto com os outros
poemas das cores
místicas a devoção
sutil e perfeita
para te pertencer;
Serei perplexidade
extática olhando
nos teus olhos
apreciando
cada sinal teu
de muito prazer
ao me render
e te enternecer.
Uma de Noivinha-de-rabo-preto
pouso na minha janela,
Resolvi escrever um poema
para perder o medo de amar
e assim pouco a pouco
vou abrir a porta do coração
para o teu amor entrar e ficar.
Se os homens soubessem o que se pode conseguir com uma lágrima, seriam mais amados e nós, menos destruidoras.
Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.
Certo ou errado, o caminho que escolheu é seu. Aparentemente pensarás que tomou a decisão errada, mas não, pode ter certeza que tirará valiosas lições para seguir o caminho.
“Se cada um cuidasse da própria vida”, disse a Duquesa num resmungo rouco, “o mundo giraria bem mais depressa.”
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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