Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
HIPOCRISIA
Ilusões?
São doces,não são?
A verdade costuma doer
Perfurar o peito
até ele sangrar.
É mais confortável se enganar, não é?
Esconder seu verdadeiro eu, dos outros
Porque assim, ninguém vai lhe julgar
Bater e matar.
É uma grande tortura
Se afastar de coisas que ama
Para salvar o pouco
que restou de você mesmo, não é?
Ou então quando
Esconde a dor em seu olhar
Com um patético sorriso,
suficiente para que acreditem
que as palavras proferidas por eles não machucam,
Não ofendem.
Quando na realidade
Te matam pouco a pouco
TODOS OS DIAS!
Hipócritas!
Dizem amar,
Mas,
Ferem
Violentam
Batem
Ofendem
Os que não se adequam a seus fantasiosos padrões.
Hipócritas!
Dizem que amam
Mas nunca amaram ninguém
A não ser, a si próprios.
Hipócritas!
Dizem lutar pela verdade
Mas mentem para si mesmos
De que os fins justificam os meios!
Hipócritas!
Dizem defender a vida
Mas nos matam
Todos os dias.
Hipócritas!
Se dizem humanos,
Mas esqueceram a sua humanidade
Nas profundezas da escuridão.
Hipócritas!
Não são nada mais que farsantes
Iludidos,
Pelo próprio fanatismo.
Um dia se eu te reeencontrar
Terei muito pra falar
Conquistas e histórias
Lembrarei nossas memórias
E se um dia eu te rever
Vou saber que é você
Pois me ensinou o amor
Que pra sempre eu hei de ter
Ainda que não te veja mais
Ainda que não conheça a tua feição
Eu irei guardar você
Bem no fundo do coração
E se tudo foi um sonho
Sem dúvida foi feliz
Pois por pelo menos um segundo
Sua presença eu senti
Menina!
Menina dos olhos castanhos
Sorriso Sensato
Jeito Intenso
Corpo propenso
Como não se apaixonar
No seu sorriso, só sei viajar
Assim como as estrelas
Assim como as aquarelas
Sobre um papel de amor
Com você minha vida tem cor
Menina do cabelo cacheado
Olhe o céu estrelado
Menina do jeito sincero
Seu beijo,eu quero
Minha menina
Minha flor
Pobre Rapaz!
A Droga do amor
Não te deixa em paz
No seu peito, há fervor
Um pobre rapaz
Sentado a beira do mar
Há pensar na vida
E por ela clamar
Sem nenhuma saída
Pra ela se entregou
E no mar se afogou
Deus o acolheu
Lhe deu o seu amor
Mostrou o seu valor
Seu espírito acalmou
Eu sinto que a vida me zoa.
Ela sempre acha algo para me botar para baixo.
Tenho medo de que ela me destroa.
Sinto-me prisioneiro do diabo, cujo qual seu servo é o carrasco.
Tenho ódio dela às vezes, pois a acho muito injusta.
Os espíritos ruins que vivem dentro de mim são os que a desfruta.
Mesmo assim continuo na luta.
Para que um dia meus anjos os destrua.
Eu vejo o mundo cair.
De onde irei partir?
Eu vejo o mundo girar.
Aonde irei parar?
Eu vejo o mundo ruir.
Para onde irei fugir?
Eu pressinto a morte chegar.
Como irei escapar?
Não que você
não mereça
eu te querer,
Você em pouco
tempo povoou
a minha fantasia
Elevando a minha
vaidade feminina.
Não posso ficar
onde sei que não
tenho como
emocionalmente
sustentar;
Não preciso
prever o futuro
porque sei que
entre nós tem
tudo para dar errado.
O amor pede de nós
profundos cuidados,
Da forma que você
está acostumado,
Não sou eu é que
farei impossível
para te modificar.
Não, não há nada
de errado comigo,
E nem contigo;
Apenas temos
expectativas
diferentes,
Só não quero
colocar o meu
coração mais
sob o teu perigo.
Cruzou uma
borboleta
amarela,
e entre meus
seios repousou;
o rumo tomou
e algo inspirou
que o amor
estará surgindo.
Não perco
o meu olhar
sobre você,
e por ti não
irei deixar
de esperar.
Fui plantar
as rosas
do destino
para quando
a vida
nos colocar
no mesmo
caminho.
Longe irei,
se precisar
com a condição
de não deixar
o amor se perder,
e eu não voltar.
No silêncio desta
noite nos prevejo
no giro do carrousel
dos teus abraços
e adorando os seus
beijos no melado
doce dos teus lábios.
Na galáxia dos teus
olhos profundos
navego ao ponto
de perder horas a fio
nos teus castanhos
e sublimes mistérios
de nossos desidérios.
É a lembrança do
que não vivemos,
porém sentimos
como já nós nos
conhecêssemos,
e silenciosamente
nos pertencemos.
De maneira mística
a sua presença
e a ausência capto
como estivesse diante
das minhas vistas,
Não fazes nem idéia
de cada sonho que
venho embalando
e reinaugurando
o Ano Novo a todo
o romântico instante.
A verdade nós dois
sabemos o quê já
está escrito sobre
tudo aquilo que
nos faz a cada
dia mais unidos
e mais absolutos.
A praia pode
estar deserta,
Você nunca
estará sozinho,
No coração
sou presença
que não
se ausenta
nem quando
o olhar
se distancia.
Eia a indecência
que te aquece
como o sol,
aos teus lábios
é sal e oceano
que te intensa!...
O silêncio é
a proposital
forma de
trazer a tona
o que arrepia,
e para você:
sou o sublime,
o apelo,
o que levita
e a tua fantasia.
Não nos
conhecemos,
E como
conhecidos
fôssemos,
Tu me trazes
para ti abrindo
espaços,
Com esse
jeito atrevido
Forte como
um raio,
Intenso como
um oceano
E com uma
pele igual
ao sol
acendendo
o amanhecer
caribenho.
Sem dar
chance de
pensar nas
consequências,
E de surpresa
me levou
para um
rumo impensável
ao paraíso
e impenetrável.
O teu carisma
apaixonante
me fez absoluta
e rendida,
Ao permitir
escrever em ti
um ousado
poema sobre
o teu corpo
que é um em si,
Reconheço-me
mágica e divina,
e celebrante
do incontável,
Assim me vejo
nas mãos
do imensurável
sob o jugo sedutor
deste teu calor.
Apreende na tua
sede os teus
lábios aos meus.
Porque não
sei nem por
onde começar...
Apreende na tua
fome o meu
corpo ao teu.
Porque longe
de mim
querer me
salvar de ti.
Apreende o meu
peito bem
unido ao teu.
Em ti não
serei mais eu,
seremos
o infinito.
Entre as passagens,
repletos de esperas,
os olhares se moveram
como bailam os planetas,
eles se reencontraram
para acertar os ponteiros,
os aromas dos entremeios
entre perfumes e a plateia,
como fôssemos cometas,
para fugir da alcateia,
e abrir novos caminhos.
Navegar nos teus olhos
me fez outra pessoa,
das esferas dos anseios
tu me viste e veio
com poéticos enleios.
Atração irreversível
dos corações a aurora,
paixão irrepreensível.
Meu espírito a gosto,
nas mãos de novembro
bem naquele momento
que o mundo parou,
a tua pele me arrepiou.
Encanto irremediável
das histórias o poente,
paixão incontrolável.
Por nós tu interveio,
porque sabes de mim
e do tímido silêncio.
Ainda não tivemos,
nem a glória do tempo,
entrecruzadas passagens:
dádivas do bom amor,
você me disse e repetiu:
- Você tem valor!
Só o tempo irá dizer
se sou eu o teu amor.
Pequena flor
Em um jardim
com poucas cores
Ali vejo entre as árvores
Entre pássaros e folhas
É você bem escondida
É pequena ,é colorida
Com nome desconhecido
Mas assim mesmo
Já que você está comigo
Te chamarei de pequena flor
Pois para mim traz paz e amor
Gire com força a roda do destino,
Vire a página com determinação,
Segue com coragem e valentia,
Admire o horizonte e a paisagem;
Torna o teu peito mansa paragem.
Cuide bem do teu coração,
Ele nasceu doce e perfeito...,
O outro amor não teve jeito,
O novo virá sem nenhum freio.
Dizer que amor menor existe:
- É uma enorme (covardia)!
Sorria se o amor se deu por findado,
Nenhum amor é (errado),
Só porque não foi correspondido;
Ele te deu é uma nova chance
Para que venha o amor infinito.
Trace um trajeto para o amor,
Ele precisa conhecer o teu candor.
Tire o passado do teu peito,
Assim o novo amor ganhará jeito.
O poeta não me deixou,
ele não é [tolo],
Apenas foi passear
no jardim da eternidade.
Ariano [vive]...,
Um poeta nunca 'morre',
morrer é coisa de humanos;
Os poetas são anjos.
O sertão ele me deixou
como [legado],
Agora sei como arde,
e que o significado de sertão:
- Se entende por saudade.
Não brinque com o meu fogo,
Sei brincar com a tua fantasia,
Não intente com o meu juízo,
Sei assumir com a grandeza
De ser diferente: sou poesia.
Não evite os meus beijos,
Sei buscar o melhor de ti,
Não invente [escapar...,
Sei farejar-te e irei atrás
Do aroma que eu senti.
Não disperso o desejo,
Sei salsear com a tua alegria
Não experimente esquecer,
Sei abraçar-te com jeito
De causar toda a energia.
No meu corpo tenho a sina,
Serei a tua sublime alcova,
Sou muito mais [alma
Do que você imagina:
Sou a loucura que fascina.
Sou gemido, sussurro e grito,
O incêndio mais elevado.
Eia, vulcão atrevido!
O meu corpo bem macio
É que te faz ainda menino.
Danço e rasgo o verbo,
A liberdade que me deste,
Peguei como um [laço,
Abraço com a vontade
De ter qualquer possibilidade.
Darei o meu melhor riso,
O meu inefável paraíso,
A liberdade que recebi;
O teu corpo terei a qualquer custo,
Na intensidade que me [atrevi].
Como a espada que corta
Este verso maldizente quer:
Que o mal que você fez
Contra um animal de rua
Volte em triplo simplesmente,
Para que o quê você fez seja
- lembrado eternamente -
Como o escudo que protege
Este verso de maldição
Vai colocar juízo na sua cabeça
E também no seu coração!
O poeta é o protetor da Humanidade,
Que tem na poesia a sua artilharia
E nas letras a mais nobre infantaria.
O poeta é o som do violão,
Que toca na tua mão
E no teu pobre coração.
O poeta é o agricultor da espiritualidade,
Que vive de plantar o amor
Na estrada da Humanidade...
Como a porta que se abre para a luz,
Permita-se a claridade!
Lembrem-se muito bem lembradinho:
Que maltrato à animais de rua
Ou qualquer um animal
Vai muito além do crime...,
É expressão escandalosa de crueldade!!!
O sol foi descansar
Surgiu o anoitecer
A Lua saiu devagar
Para te envolver
O amor está no ar
Para nos enlouquecer.
Os bancos de areias
- a festejar -
A loucura boa de fazer
Nas águas de abençoar.
O céu de seda a se abrir
Receptivo aos versos
De natureza atentatória
Íntimos e completos.
Estrelinhas tilintando
- testemunhas -
Da nossa agarração
Repleta de paixão.
Devoto um segredo (somente)
Aos que conhecem o degredo
Distante de casa, e do seu mundo:
A Via Láctea é a casa dos poetas,
Dos mambembes e dos vagabundos.
Envolvo com fitas de cetim,
Faço uma rosa, um enfeite,
Para colocar no cabelo,
E lado a lado do seu cetro,
Sigo em frente...
Perpetuo um sonho (persistente)
Aos que desconhecem o inexorável
Distante dos olhos, e não do íntimo:
A poesia é capaz de aquecer a frieza
De qualquer coração autoritário...
Executo o conserto derradeiro
Do destino fora do trilho,
Caminho sobre cascas de ovos,
Levanto voo, e aterrisso eternamente.
Porque eu sou dona da minha loucura,
Se a minha poesia no firmamento fulgura,
Significa que de ti jamais sairá o anseio
De voltar para acariciar-me com ternura.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp