Poema 18 anos

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⁠O Inverno em gradação
romântica chegou
no Médio Vale do Itajaí,
um contentamento inefável
embalador, incontestável
mesmo escuro e cinzento.

Rodeio nos teus braços
verdejantes e coroada
pelas cores cinzas
do céu da estação
convida a uma íntima
e devota declaração.

Rodeio não te amo
da boca para fora,
E sim do lado de dentro
vestida de inverno
é a própria beleza em esbanjamento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na roda do Cururu
cantando e dançando
a tradição bonita,
Você mostrou que ama
com toda a poesia
a História e suas raízes,
E de mim não tirava
os olhos porque no seu
peito sou eu que moro,
e a cada lindo sonho
meu ele se realiza como
fosse seu porque não
existe amor maior até
hoje que te pertenceu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.

Eu te amo, Morro da Fumaça!

Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.

Eu te amo, Morro da Fumaça!

Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.

Eu te amo, Morro da Fumaça!

Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.

Eu te amo, Morro da Fumaça!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio és meu tesouro
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te conheço como
as palmas das minhas mãos,
E eu te amo de um jeito
tão profundo que sei decodificar sempre que fica em silêncio.

Rodeio, eu te amo por inteiro!

Rodeio és meu paraíso poético
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te rendo com devoção cada
verso diário por viver aqui,
E eu te amo de um jeito que
só a tua companhia me basta,
e com muito amor que não passa.

Rodeio, eu te amo por inteiro!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Hemisfério Celestial
Sul acenou para nós
por aqui no nosso
Médio Vale do Itajaí,
Caiu a noite outonal
celebrante do beijo
desta Lua sedutora
sobre a nossa Rodeio
gentil e acolhedora,
E te convido para ler
junto comigo no Céu
o mesmo poema que li.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quão grande a opaquez da vida
Esta que nubla e nos arrasta
Quizera para o mar
Quizera para o sol matinal .

Quão grande a mesquinhez humana,
Essa que luta pelo dia a dia,
E não se aguenta sem grana
A mostrar quantas posses leva ao túmulo .

Quão grande o homem que chora,
Percebe a insensatez da sociedade
Que não ama mas em bravata
Se esconde detrás da vitória insana de uma pseudo-razao.

Quão grande o vazio que o desamor pode trazer, e como o orgulho, benzer o demoniaco.

Inserida por Lupaganini

⁠Boi-à-Serra saído
da casa do festeiro
se deparou comigo
sem querer enquanto
capturava brincantes,
Foi deste jeito que
nós nos apaixonamos
com toda a certeza,
e do teu reinado virei
a sua eterna princesa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ei! Você aí, onde está Eugenia?
Sumiu e não a viram
Em seu lugar vejo misoginia
Se em mal dizer a destruíram

Agora, onde pois Ana Marista?
No fogão ou atrás da mesa?
Meu senhor, como é machista
Sua mãe era guerreira ou princesa

Nem vou rimar até criar calos na língua
Afinal é só “coisa de homem”
Assim é o mundo, onde pombas dormem

Não vamos entrar nas entrelinhas
Nem toda mulher é Mal vista
Mas não diferenciam, Eugenia de Ana Marista.

Inserida por Celula_Olimpo

⁠me move.
me brisa.
ò sol.

lindo mover.
estrela ilumina.
o céu estrelado.

eu canto.
eu danço.
à luz do lual

Inserida por williamvinicius2

⁠o gato dorme, ronrona, brinca e se exalta.
como ser belo iqual um malta?
na linda flor desse jardim o gato zoa.

no ramo do plano, que faz o coração brincar de canoa.
se exalta, se exalta ò jardim.
brinca de ser um querubim.

cuida de mim no céu gato branco.
e anda, sem desespero.
e lembre-se de brincar de ser um anjo.

Inserida por williamvinicius2

⁠uma vida pra fazer.
como rio à fluir.
uma historia para ver.
como peste a fugir.

criatura à rugir.
ditadura à manter.
uma vida pela frente.
para acabar de repente.

morte, nada à temer.
pois, homem está ao leito
e nada pode ser feito.
veia à falecer.

Inserida por williamvinicius2

⁠um gato, em seu brinquedo.
um rei, em seu bandejo.
um homem, em seu leito.

um poeta, à escrever.
um soldado, à temer.
um rei, à perde
um nobre, a dever

uma missão à concluir.
um passado à refazer.
o rio à fluir.
o tempo a lazer.

Inserida por williamvinicius2

⁠trabalho a ser feito.
alguém a se negar.
tem de ser feito, de qualquer jeito.
nada pode parar.
alguém criado à liderar.

ò rei, ò rei, ò rei.
trabalho a me dar.
algo a fala.
nada pode para.
a parábola, de um rei.

seu desejo mais fiel.
ò grande Israel.
o rei, pede misericórdia.
não pede vitória, nem o hino da gloria.
apenas faça seu trabalho.

Inserida por williamvinicius2

⁠um cavaleiro com sua espada.
dá medo até em vosso rei.
uma dama iludida.
em sua casa retirei.
nada disso lhe satisfez.

um cavaleiro com seu cavalo.
exalta coragem.
um rei caído.
em sua ida levou bagagem.
traído por vosso servo.

Inserida por williamvinicius2

onda boa bate, bate.
vida rasa onda leva.
complicado é o trote.
mas em onda passageira vida se revela.

boa é a festa, que passa depressa.
onde onde o mar não encaixa nessa.
mais pressa, o mar não espera.
respire, acalme se e para.

por um estante pense.
veja o caminho e oriente-se.

Inserida por williamvinicius2

⁠lindo beija flor!
mas que nariz pontudo.
nada disso no meu jardim.

estou cheio de amor.
além de tudo.
comendo um pudim.

contemplando essa vida.
quem diria? está linda!
falou meu querubim.

Inserida por williamvinicius2

O argumento

De manhã
lemos anestesiados
as notícias da guerra (qualquer uma),
uma manchete
bem merece alguns combates;
cada bando
quer demonstrar que Deus
está de seu lado
com o argumento definitivo;
nossos olhos percorrem
as páginas
– buscamos mais confirmações
de nossa derrota
e o jornal traz o que esperamos encontrar.

Rafael Cadenas
No es mi rostro (2018).

Nota: Tradução de Antonio Miranda.

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Inserida por pensador

Venho de um reino estranho,
venho de uma ilha iluminada,
venho dos olhos de uma mulher.
Desço pelo dia pesadamente.
Música perdida me acompanha.

Uma pupila carregadora de frutas
adentra no que vê.

Minha fortaleza,
minha última linha,
minha fronteira com o vazio
caiu hoje.

Rafael Cadenas
Una isla (1958).

Nota: Tradução de Thiago Ponce de Moraes.

...Mais
Inserida por pensador

⁠Minha vida é como notas musicais
Sem muitos arranjos superficiais
Está no tom padrão
Me surge então, uma certa ocasião...
O destino que guia-me na partitura
Por enquanto mantém a compostura
Sim! Uma perfeita sonoridade
Simples porém tem sua complexidade
Compassos inteiro em harmonia
Se repetem e repelem, que ironia...
O destino que guia-me na partitura
Decidiu mudar sua estatura

Como se eu fosse culpa-lo de traição
Ele não tem culpa dos arpejos falharem por culpa de minha mão
Como efeito dominó...
A melodia decai sem Dó
E de um ritmo harmônico
Prevalece o ritmo agônico
Notas escuras, onde não a Sol
Se conectam em um efeito caracol
Talvez se eu fizer no tempo certo
Quem saiba não chegue em um concerto
Seria sonhar de mais querer chegar Lá ?

Notas e notas bailam em minha mente
Um eterno vazio se põe a minha frente
E os violinistas se põem a cantar
Pois as notas do piano estão prestes a matar
Vivo uma vida envolta de notas musicais
Onde amores se propagam mais muito superficiais

Inserida por Luluigi

⁠Rodeio Coroada

O entardecer enfeita
Rodeio com a sua
coroa de ouro a altura
devotando toda a ternura.

Os laços de afeto entre
ancestralidade
e a brasilidade
escrevem a História
da nossa cidade.

O poema dança solto
com malemolência
pelo Médio Vale do Itajaí
e a linha deu por reverência.

Decretando que nada
e ninguém terá poder
sobre a nossa paz,
porque todos nós
amamos aqui demais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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