Podia ser Pior

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Eu já fiz de tudo
Eu já falei tudo o que eu podia falar
Eu já te dei o mundo
Eu já te amei o quanto podia te amar
Mas nem tudo vai ter um final feliz

Eu chorei demais
Mas foi a única coisa que eu fiz
Eu pedi demais
Mas foi a única coisa que eu fiz
Eu sonhei demais
Mas foi a única coisa que eu fiz
Foi só o que eu podia ter feito

O "verde" de teus olhos me deixam confuso
Eu não consigo te esquecer
Você sabe que eu me recuso
A falar de amor só por falar

O destino não bastou dessa vez
Será que é tarde pra se arrepender ou será que é tarde demais
Pra tentar te esquecer.

Quem foi que disse que você tinha esse poder? Alguem disse que você podia brincar com os sentimentos das pessoas?! Olha você não é tão soberana assim não! Será mesmo que ainda existe um coração ai dentro? Eu espero que jámais passe por isso. Como alguem diz, faz coisas tão bonitas e ao mesmo tempo coisas tão sujas. Realmente eu não entendo sua definição de amor. (M.S)

Eu vejo atráves dos olhos dela. ♥

O meu maior erro foi acreditar que a nossa história era pra sempre. Mas como eu podia desacreditar com as lindas palavras que saiam da sua boca, que nunca me abandonaria, que me amaria para sempre, que seu amor era o triplo do infinito. É claro que eu iria acreditar, eu amava mais você do que eu mesma. Não passava na minha cabeça que chegariamos ao fim. Eu fico pensando pra onde foi todo esse amor, evaporou ? Tantas palavras romanticas que me fazia sorrir sozinha pensando em nós, aquele sorriso bobo apaixonado, sabe? Não sei lidar com fim, já pensei em fugir, mas você não fugiria da minha mente e muito menos do meu coração. Já pensei em tantas coisas mas sei que não vão adiantar, porque a pessoa que eu queria aqui do meu lado pra sempre é você, você e mais ninguém.

Eu me perdi nesse teu olhar...
podia jurar que já te conhecia de outras vidas,
que nos emanamos pela madrugada de um sábado qualquer numa juventude rebelde e inconsequente de um passado não tão distante.
O teu toque alcançou minha alma, fez refém, entrega inevitável.
Essa tua boca convidou-me a conhecer o perigo da adrenalina e o tesão do proibido.
Eu quero mais é que se exploda as idealizações da minha cabeça.
A bem da verdade é que ando com medo de não amar a tempo.
E agora passo a pensar que esse tempo pode não chegar.
Enquanto isso, deitar no teu peito tem sido a melhor fuga do caos mundano.
Pois aqui é onde sobrevivemos, nossa zona de guerra.

Tudo o que podia fazer era oferecer-lhe conforto, a garantia de que, no momento em que partia da vida, não estava sozinho e sim acompanhado pelo cachorro que o amava mais do que a qualquer outra coisa em todo o mundo.

"...O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper o voo de um pássaro
botando ponto final na frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou:
- Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios com as suas peraltagens
E algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos.”

Eu tinha talento, tenho talento. Às vezes olhava minhas mãos e compreendia que podia ter sido um grande pianista. Mas o que tinham feito minhas mãos? Coçado o saco, preenchido cheques, amarrado cadarços, puxado descargas de banheiro etc. Desperdicei minhas mãos. E minha mente.

Fio de vida

Já fiz mais do que podia
Nem sei como foi que fiz.
Muita vez nem quis a vida
a vida foi quem me quis.

Para me ter como servo?
Para acender um tição
na frágua da indiferença?
Para abrir um coração

no fosso da inteligência?
Não sei, nunca vou saber.
Sei que de tanto me ter,
acabei amando a vida.

Vida que anda por um fio,
diz quem sabe. Pode andar,
contanto (vida é milagre)
que bem cumprido o meu fio.

Ela não sabia se podia aguentar por muito mais tempo.

Ondas de Solidão
Se possuísse uma canoa e um papagaio, podia considerar-me realmente como um Robinson Crusoé, desamparado na sua ilha. Há, é verdade, em roda de mim uns quatro ou cinco milhões de seres humanos.
Mas, que é isso? As pessoas que nos não interessam e que se não interessam por nós, são apenas uma outra forma da paisagem, um mero arvoredo um pouco mais agitado.
São, verdadeiramente como as ondas do mar, que crescem e morrem, sem que se tornem diferenciáveis uma das outras, sem que nenhuma atraia mais particularmente a nossa simpatia enquanto rola, sem que nenhuma, ao desaparecer, nos deixe uma mais especial recordação.
Ora estas ondas, com o seu tumulto, não faltavam decerto em torno do rochedo de Robinson - e ele continua a ser, nos colégios e conventos, o modelo lamentável e clássico da solidão.

Eu achei que podia fugir de quem eu era, eu achei que quem eu era tão ruim que eu deveria fugir, mas não, não era ruim, era eu, e se eu era ruim era porque eu ainda não tinha aprendido a conviver comigo mesmo. Decidi partir de mim, decidi me dar um tempo, um tempo necessário, um tempo comigo mesmo embaixo de uma árvore, daquelas enormes onde a gente senta pra refletir sobre a vida. Foi lá, no meu isolamento interno do mundo, que eu aprendi uma das melhores e mais importantes lições da vida: deixar ir. Não é fácil deixar ir, só os fortes conseguem, não é algo que você acorda e diz “hoje eu vou deixar ir” e só segue o baile. Ás vezes deixar ir algo com que conviveu por muito tempo dói, machuca, é quase impossível, te deixa fraco, te quebra as pernas, quase te mata. Foi aí que eu senti a chuva, a chuva mais forte e densa que já havia visto em toda a minha existência, era uma chuva fria, com nuvens escuras, ela molhava tudo, encharcava, e foi ali também que eu quase me afoguei, a chuva era alimentada por mágoas, mágoas que eu guardei por muito tempo no profundo do meu ser e agora me afogavam de mim. Eu mergulhei naquele mar de mágoas e achei que nunca mais veria a superfície, aí eu encontrei, no meio de tantas memórias ruins, um raio de luz, a minha salvação, eu me encontrei com o pedaço de mim que andava angustiado, e com um abraço dos mais fortes que já dei em alguém, ele me perdoou e me mostrou que havia uma saída. Logo após a chuva de mágoas em me encarei com um imenso e seco deserto, nunca estive em um lugar tão feio, tão vazio, era silencioso de doer os ouvidos. Ali estava eu, em meio a todos os perdões que eu não tinha dado, eu me encontrei com meu orgulho. Ele era feio, velho, forte, cheio de prepotência e não queria me deixar chegar até o outro lado desse deserto que eu mesmo tinha criado dentro de mim. Ele me disse algo que nunca esquecerei “foi por deixar teu ego falar, que cada gota de vida aqui morreu e esse imenso deserto se criou”. É duro ter que entender que seu orgulho fez com que o bom em você morresse, é duro ouvir que a vida acabou por não ter dado ouvido a sua humildade pelo menos uma vez na vida, foi duro me encontrar naquele lugar, parecia que iria morrer ali, eu já não sentia mais as minhas pernas, eu nem sabia se o que via era verdade ou alucinação, eu gritava no silêncio do meu ser, ninguém parecia ouvir, nem eu mesmo me ouvia, foi quando um gavião me pegou, ou ao menos o que restou de mim, pelo bico e me levou junto com meu pedaço que estava no deserto, pra um lugar com grama verde, cachoeiras e um urso que esperava impaciente, que um peixe pulasse na sua boca. Aquele momento eu soube que me encontrava com a minha paciência, e a forma com que eu entregava minha sorte ao acaso e não corria atrás de nada, eu deitava e esperava os peixes pularem na minha boca, eu não corria atrás, eu tinha medo e preguiça de me atirar à correnteza para pegar os peixes. Deitar e esperar havia se tornado cômodo, viável e habitual. Nesse momento pós-descoberta eu decidi pegar o bote que estava à margem do rio e seguir a maré, ir atrás de algo pelo menos uma vez, e dessa vez eu estava indo atrás de quem perdi, que no momento era o meu eu. Antes de partir ganhei do urso, um dos meus pedaços, um dos que ainda faltavam, e segui, junto com meus pedaços, partes de quem eu era, mas que no momento não estava sendo. Segui pelo rio até que me deparei com uma cachoeira, e em meio ao desespero de ver a morte diante dos meus olhos, os fechei e aceitei o meu destino. Que brisa é essa no meu rosto? Não pareço cair, pareço estar flutuando... O que me aconteceu? Abro meus olhos e me encontro em meio às nuvens, lá de cima eu vejo cada parte de mim, da raiva ao medo, da serenidade ao amor, em me vejo por completo, mas não entendo o motivo de não ter tido que enfrentar essas tantas outras partes de mim. Eis que um pássaro me sussurra ao ouvido: “tu não precisas se encarar mais, já aprendestes demais o que é preciso ser feito, voe, voe como eu até quem és. Ame-se, ame tudo que és e tudo que não está sendo, perfeição não deves te agradar, ao invés disso, deves procurar se adaptar aos teus erros e a preservar tuas qualidades, voe pra longe de tudo que te distancia de si, porque já passaste muito tempo longe. Voe, voe ao seu próprio encontro”. Nesse momento eu acordo com o travesseiro molhado, suado, sem ar, e com o peito queimando. Nesse momento eu havia me achado, eu pude duelar com quem me impedia de me tornar quem eu já nasci sendo, eu mesmo. Depois desse dia, eu aprendi que por mais escuro, longe e profundo, nós estejamos de nós mesmo, precisamos nos buscar. Buscar quem somos.

⁠Eu odiava o silêncio. Com ele, eu podia ouvir meus medos muito mais alto.

⁠Eu sinto muito
Eu não podia mais fazer isso
Você estava me destruindo
Eu estava abrindo mão de mim mesma
Estava andando no fogo por você

Eu fiquei com você quando todos partiram
Não foi o suficiente
Quanto mais perto eu chegava de te encontrar
Mas longe eu ficava de me enxergar

Eu precisei ir embora
Eu precisei te esquecer
Eu precisei sair pra me reconhecer
E então acabei te deixando

Eu me reencontrei
Me reconstrui
Me reconheci
Mas quando voltei
Você tinha partido
Partido pra sempre

Eu sinto muito
Não consegui te salvar
Era você ou eu
E eu me escolhi
Eu decidi me salvar
Você deveria ter feito o mesmo

Eu não queria ter partido
Mas agora eu entendo
Eu não podia te salvar
Não podia resolver os seus problema
Não podia tirar toda essa magoa e angustia que você sentia
Não podia abrir mão de mim

Eu sinto muito
Adeus

Bem que você podia intender,
Que é cedo pro nosso amor morrer,
Mas nunca é tarde pra ele renascer.

ANJO DE METAL
Toquei o som mais bizarro que podia tocar.
Espantei as coisas boas e deixei as más.
Fiz o inferno congelar com o meu olhar.
E por um instante vi o mundo acabar.
Tornei real o meu pior pesadelo.
Quebrei o espelho pra não ver meus olhos vermelhos.
Fiz o demônio se ajoelhar.
E quem eu amo fiz chorar.
Cortei meus pulsos e deixei sangrar.
O vermelho do meu sangue estava em teu olhar.
E refletido em teus olhos vi um anjo de metal,
Perdido entre o bem,
Perdido entre o mal.
Fechei meus olhos pra não te enxergar.
E mais uma vez não pude te salvar.
Sentei no abismo e admirei o caos.
Ninguém escapou, nem os bons, nem os maus.
Eu gritei o mais alto que podia
E ouvi o mais puro som de carnificina.
Tudo era escuridão.
Não mais ouvi teu coração.
Levantei meus braços e fiz chover.
Senti o horror do espaço,
O pânico do infinito,
O tédio de viver...

Quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou.

Unico que não podia comemorar o Dia da conciência negra era o Michael Jackson. Nunca teve esse conciência.

Num sonho eu era como o vento e podia voar,voei pra ver as maravilhas de cada lugar.

Mato muito tempo desejando que você perceba como a gente era lindo, como a ente podia ter sigo forte, como podia ter sigo certo. Mas que direito eu tenho de querer que você perceba, se nem eu mesma percebi?

"Vivemos acorrentados de nossas alternativas, pelo que fazíamos, fazemos, vamos fazer ou podia ter feito"