Poder

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⁠Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.

Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?

Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?

Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.

⁠Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.

Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.

O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.

Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.

A Deusa (In)Justiça

Ela não vê,
mas espreita,
no seu decote repousa o vil metal
e a túnica, branca como a mentira,
negra como o silêncio que pesa na balança.

O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.

Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.

Enquanto isso, os dias morrem nas esquinas,
os relógios marcam horas que ninguém conta,
e o pó cobre a última palavra,
esquecida nos corredores frios.

Nas sombras, a balança inclina-se de novo,
pressionada por mãos invisíveis,
e tudo se repete,
enquanto o riso do réu ecoa além das paredes.

⁠É uma tristeza funda, uma angústia que quase não se explica, ver quem se mede pelo que tem. Carregam, sem saber, o peso de títulos e bens que brilham por instantes, como o ouro que o tempo consome. Ignoram que a verdadeira luz não vem da ostentação, mas do silêncio profundo que habita na alma.

Lá no alto, os que se julgam poderosos deliciam-se na adulação dos que rastejam. É nesse louvor vazio que buscam o sentido da sua grandeza, um valor inchado por pobres de espírito que aspiram a ser como eles. Esses poderosos só existem pela bajulação; se os deixassem a falar sozinhos, não seriam mais que pavões, gritando por atenção, adornados por um brilho que nunca será verdadeiro.

E os que rastejam, sem coluna, vendem-se na busca de um lugar ao sol, dispostos a tudo para se elevarem e serem iguais aos que veneram. Perdem-se na sombra de uma ambição vazia, almejando um brilho que não lhes pertence, esquecendo-se de que a verdadeira grandeza não se mede em posses.

No fim, o que resta? A certeza de que o valor autêntico não se encontra em aplausos ou no eco oco de títulos. O tesouro real reside na essência, no caráter que se mantém erguido quando o silêncio envolve e a vaidade se dissolve. A dignidade não se curva ao ouro ou à adulação, mas ergue-se na simplicidade do ser.

E, se pararmos para refletir, perceberemos que a verdadeira sabedoria não se encontra na acumulação de riquezas ou reconhecimentos, mas na liberdade de ser fiel a si mesmo. Quando se vive com autenticidade, abrimos espaço para a verdadeira beleza da vida, que se revela nos gestos simples, nas conexões sinceras. A vida é uma arte, e a sabedoria está em saber viver cada instante com plena consciência de que somos mais do que o que possuímos; somos a soma dos nossos valores, das nossas escolhas e da luz que irradiamos no mundo.

⁠Triste é quem se mede pelo que tem,
como se o ser se escondesse atrás de títulos e bens.
Essas coisas são sombras, não são luz,
brilham por instantes, como a espuma do mar
que logo se dissolve, deixando a areia nua.

Lá em cima, os que se acham importantes,
cobrem-se de aplausos, como quem se agasalha
num manto de palavras vãs,
sem perceber que a grandeza
não está no brilho, mas na essência.

E os que rastejam, sem coluna vertebral,
fazem de tudo por um lugar ao sol,
venderiam a alma por um pouco de reconhecimento,
esquecendo-se de que a verdadeira luz
vem do interior, não do que se ostenta.

No final, o que importa?
Não é o que se tem, mas o que se é.
A vida é simples, feita de pequenos gestos,
de momentos de paz, onde a vaidade se dissolve,
e a dignidade se ergue, firme,
sem precisar de aplausos ou bajulações.

A grandeza é um estado de espírito,
uma forma de estar no mundo,
um caminho sem adornos,
onde o verdadeiro valor
é apenas ser, simplesmente ser,
no silêncio que nos rodeia.

⁠Há quem vista os títulos como se fossem troféus, sem compreender que não lhes foram dados para se servirem, mas para servirem os outros. Confundem o cargo com uma coroa, quando, na verdade, é apenas uma ferramenta, um meio para fazer o bem. O brilho que procuram não vem das insígnias que ostentam, mas do impacto das suas ações. Só que, por vezes, é mais fácil esconder-se atrás de um título do que fazer com que ele valha algo de verdade.

São pobres de espírito porque não percebem que o valor de estar num lugar importante está no que se faz com ele, não no que ele aparenta ser. E mais pobres ainda são os que os validam nessa ilusão, desejando ocupar os mesmos espaços pela mesma razão – não para servir, mas para alimentar o ego. É um ciclo que não traz mudança, que embrutece em vez de polir.

No fundo, a grandeza não se mede pelas insígnias que carregamos, mas pela simplicidade e verdade com que desempenhamos cada função. O verdadeiro poder está na capacidade de servir sem esperar nada em troca, de fazer brilhar o que é essencial, e não o que reluz por fora. Quando se entende isso, descobre-se que o único caminho que nos engrandece é o da entrega, sem precisar de reconhecimento ou de adornos.

⁠"A verdadeira grandeza não se mede pelo que se ostenta, mas pela simplicidade de quem serve sem se elevar."

⁠O palco da sociedade contemporânea é um mosaico de poder e fragilidade, onde representantes, outrora espelhos do povo, muitas vezes se transformam em artífices da alienação. A massa, sedenta por ídolos e distrações, torna-se presa fácil de ideologias que a manipulam, transformando-a em mera peça de um jogo de ambição e banalização.
A violência, antes restrita aos cantos sombrios da marginalização, irrompe em plena luz do dia, alimentada por conflitos que se perpetuam em nome de verdades distorcidas. A idolatria, outrora reservada aos deuses, agora se estende a figuras efêmeras, que ascendem e caem em um piscar de olhos, enquanto a esperança, como uma chama tênue, luta para não se apagar.
Pensadores e guerreiros, outrora aliados na busca por um mundo mais justo, agora se digladiam em um campo de batalha onde a espada e a letra se confundem com a bala. A luz da razão se esvai diante da escuridão da ignorância, e a verdade se torna refém das mentiras, em um embate onde as cores se misturam em um turbilhão de caos.
O povo, outrora detentor do poder, agora se vê subjugado por forças que o alienam e o marginalizam. A resistência, como um grito sufocado, busca romper as amarras da opressão, enquanto a paz, um sonho distante, se esvai diante dos conflitos que se alastram.
Em meio a esse cenário sombrio, a esperança teima em resistir, como uma semente que brota em solo árido. A luta por um mundo mais justo, onde a verdade e a luz prevaleçam sobre a mentira e a escuridão, continua a pulsar no coração de guerreiros e pensadores, que se unem em busca de um futuro onde o povo, enfim, retome o poder que lhe foi usurpado.

Inserida por valdeciogama

⁠Conquistar alguém pelo que se tem não é digno. Usar o bem material como moeda de barganha para com o caráter do próximo, não é honroso. No entanto, palavras sinceras, com sentimentos dignos e boa educação, conquistam o respeito do mais víl dos corações. Abrem portas e concedem acesso. Seja uma, duas, três ou quantas vezes for necessário. Não sou forte por força muscular, tão pouco pelo porte de armas. Minha força não está no aspecto físico das coisas. Meu poder está no intangível, na força que age de dentro para fora. No âmago do ser humano, sendo capaz de esmiuçar mentes ou de potencializar sentimentos. O grande poder das palavras, obtidas e proferidas com a ciência chamada "educação".
Oliveira, Thiago Silva (1986 a)

Inserida por TH_Historiador

⁠O poder, simplesmente poder, nada além de poder. Esse é o agente revelador do caráter humano.
Os verdadeiros laços de amizade são forjados em momentos de vulnerabilidade. E os inimigos surgem aos montes quando estamos fracos. Mas, para quem está no poder ou detém o poder é fácil comprar os inimigos e barganhar com os vassalos. Difícil é manter a lealdade e influenciar pessoas para seguirem o seu legado.
#th_historiador

Inserida por TH_Historiador

Quem se esquece à margem da estrada já morreu em vida

Inserida por dalainilton

O poder está nas palavras mas; de quem as sabe usar!

Inserida por dalainilton

Todo Homem é um gênio. E o seu poder é a i m a g i n a ç ã o!
É dessa imaginação cada feito do homem aqui na terra.
Então cautela em seu imaginar porque é a partir desse estado que tudo se concretiza ou se manifesta,

Inserida por dalainilton

⁠Nos dias de agora Jesus é valorizado mais pelos ganhos com seu nome, que pela fé e devoção ao mesmo...

Inserida por dalainilton

⁠Parece que afrontar o poder e os poderosos
nos instiga!
Até nos tornarmos parte dele.

Inserida por dalainilton

⁠Poder? Oque é, oque faz quem tem?
O PODER faz e precisa fazer mal, caso contrário não o justifica.
Os que exercem são tirano e muitas vezes cruéis.
E ai, vem outro poderoso e define que só possue poder quem é Humilde.
Quem tem razão?
O poderoso.

Inserida por dalainilton

⁠Enquanto se exercem podres poderes, muitos pedintes de justiça, não sabem, que a justiça vigora apenas, aos injustos comandantes e seus empoderados.

Inserida por dalainilton

⁠O Poder do Faraó está no segredo.
O segredo do Faraó é que quem manda na vida dele, é ela, a Mãe.
Em poucas palavras, quem manda na casa do Faraó é o amor da Mãe que atodos escravizam.

Inserida por ketinunkantim

⁠Os enigmas da vida que veio e há de vir, juntamente com minha limitação racional expõe minha pequenez e ignorância para minha consciência.
Com minha nudez combato o orgulho, com a bondade combato a morte, assim como o sangue percorre o corpo e deixa vida em seus caminhos, assim seja meus passos sobre a Terra, carregados de amor e sabedoria de paz, sendo as flores e seus campos verdes o conforto diante o cinza.
Pai, ò Pai, quando me faltar forças, Tu serás cálcio em meus ossos, seja Tu meu pilar, me sustenta e proteja quando a vaidade e a cegueira do poder tentar me assolar, amém!

Inserida por felipe_brito_de_jesus

⁠'O PODER DA POESIA'
Nao sei de onde saiu
Mas a poesia veio ao meu encontro
Me lembro bem como foi...
Estava eu inquieta
acabou se a espera quando
Quando te encontrei
Numa bela primavera !
... Sentir poesia, é a vida de um poeta !

É um sentimento que não se descreve, por mais que escreve um poeta se enche de letras todas embaralhadas ,
As vezes desalinhado
componhe suas linhas com rimas sentindo se extasiado,
*Um poeta é
simplesmente um ser pela vida apaixonado.
poeta um ser sensivel que nao escreve
Apenas sente a poesia e escreve com fé alma e coraÇao !
A poesia as vezes é uma grande oraÇao
Ao se lembrar de um amor , amigo, ou a propria naÇao !

A poesia
Nao tem como elucidar
Na alma de um poeta
Tao grande amor e imensa alegria,
Segue o silencio da vida...
Mantendo dentro de si sempre viva a poesia.
Mas ...
O que faz forte um Poeta é o
Não é a fantasia mas o poder da poesia !

Maria Francisca Leite
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Inserida por mariafrancisca50leit