Epígrafes de Platão

Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.

Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.

Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.

É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem.

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

Todo homem é poeta quando está apaixonado.

Os olhos do espírito só começam a ser penetrantes quando os do corpo principiam a enfraquecer.

A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos.

Devemos seguir sempre o caminho que conduz ao mais alto

Quando a mente está pensando, está falando consigo mesma.

A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus."

A cidade pode crescer até o ponto em que conserva sua unidade, mas nunca além disso.

A velhice nos proporciona repouso, livrando-nos de todas as paixões. Quando os desejos diminuem, a asserção de Sóflocles revela toda justeza. É como se nos libertássemos de inúmeros e enfurecidos senhores.
(A República)

O homem se torna rigorosamente um tirano, quando, por natureza, ou por hábito, ou pelos dois motivos, se torna ébrio, apaixonado e louco.
(A República)

A verdadeira tragédia da vida é quando homens têm medo da luz.

O maior castigo consiste em ser governado por alguém ainda pior do que nós, quando não queremos ser nós a governar.

⁠Aqueles que são capazes de ver além das sombras e mentiras de sua cultura, nunca serão compreendidos, e muito menos, acreditados pelas massas.

A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo.

⁠Os sábios falam quando têm algo a dizer, os tolos falam porque têm que dizer alguma coisa.

“Mas, quando se trata das coisas boas, ninguém se contenta em possuir bens aparentes; ao contrário, são os bens reais que todo mundo procura, sem dar valor nenhum, nesse domínio, à aparência” (Platão, Rep., V, 476d).