Platao - Apologia de Socrates
Barrow-on-Furness
I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!
II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...
Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?
Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.
III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...
Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...
Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...
IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...
V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...
Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —
Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!
APOSTILA (11-4-1928)
Aproveitar o tempo!
Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?
Aproveitar o tempo!
Nenhum dia sem linha...
O trabalho honesto e superior...
O trabalho à Virgílio, à Mílton...
Mas é tão difícil ser honesto ou superior!
É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!
Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,
E os pensamentos em dominó, igual contra igual,
E a vontade em carambola difícil.
Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -
Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.
Verbalismo...
Sim, verbalismo...
Aproveitar o tempo!
Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...
Não ter um acto indefinido nem factício...
Não ter um movimento desconforme com propósitos...
Boas maneiras da alma...
Elegância de persistir...
Aproveitar o tempo!
Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.
Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.
Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!
(Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo
No comboio suburbano,
Chegaste a interessar-te por mim?
Aproveitei o tempo olhando para ti?
Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?
Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?
Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
— Dói, né?
— O que?
— Esperar que venham te procurar…
— Não é isso que dói.
— Não?
— Não. O que dói é perceber que você não fazia falta. E que de uma hora pra outra, deixou de ser tudo, e virou um nada.
Quando se vir a frente de uma pessoa não a julgue pela sua aparência física ou psicológica pois nem tudo é oque aparenta ser.
Até que eu deixe de existir
Continuarei te adorando
SENHOR meu DEUS
Sempre na expectativa de ser transformado,
Para que os meus pecados por Ti sejam perdoados
A fim de estar sob seus preceitos tornando-me
Instrumento da tua palavra e onde quer que eu for,
Pregarei o evangelho mostrando através da palavra
O SEU amor e convencendo os meus irmãos de que
Jesus Cristo é o nosso Cristo Redentor e Salvador. H.A.A
Os amantes eles nunca esgotam as criaturas amadas, porque o amor sobrevive de futuro, ele consegue enxergar aquilo que a gente ainda não viu. A pessoa que ama consegue enxergar o que o outro ainda não é. Vê o avesso, vê o contrário da situação. Compreender as pessoas, amá-las, só é possível a partir do momento que a gente entra na trama do avesso, quando a gente não enxerga somente aquilo que os olhos podem revelar, podem conhecer, mas sobretudo aquilo que ainda está oculto. É enxergar o que a gente ainda não é, mas o que a gente ainda pode ser.
O filme sempre começa na hora certa, principalmente quando você chega atrasado.
O ar quando não é poluído, é condicionado
"A pessoa que se diz humilde, se era, deixou de ser."
"Esse sorriso tão lindo que você tem é seu mesmo ou é patrocinado por algum creme dental?"
"Houve uma guerra que durou 100 anos. É dose. Os soldados morreram todos de arteriosclerose."
"Era um sujeito realmente distraído: na hora de dormir, beijou o relógio, deu corda no gato e enxotou a mulher pela janela."
"As duas mulheres se pareciam tanto que todos pensavam que fossem gêmeas. Mas não: eram clientes do mesmo cirurgião plástico."
"A prova de que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas."
"Era um menino tão mau que só se tornou radiologista para ver a caveira dos outros."
"Não há amizade, que por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices."
"É bem melhor pensar sem falar, do que falar sem pensar."
Era tão azarado que, se quisesse achar uma agulha no palheiro, era só sentar-se nele.
O pára-quedas é o único meio de transporte que ao enguiçar, chega-se mais rápido.
"Não há nada de errado com a velhice que a morte não resolva."
"Não há nada de errado com a juventude que a idade não cure.
"Nunca faça graça de graça. Você é humorista, não político."f
"Gordo, quando está fazendo dieta, sempre faz a barba antes de se pesar."
"Morava tão longe, que o carteiro mandava suas cartas pelo correio."
O meu desafio é andar sozinho Esperar no tempo os nossos destinos Não olhar pra trás, esperar a paz O que me traz A ausência do seu olhar Traz nas asas um novo dia Me ensina a caminhar Mesmo eu sendo menino aprendiz Oh meu Deus me traz de volta essa menina Porque tudo que eu tenho é o seu amor João de Barro eu te entendo agora Por favor me ensine como guardar meu amor ♪
Dualismo eterno em nossa mente O certo e o errado, o sim e o não Atrás de tudo há sempre uma outra visão Um beco estreito ou um vale numa imensidão Um choro fraco mostra um momento de dor Ou muitas vezes a esperança de um grande amor…”
Esteja sempre preparado para uma indagação infantil. As crianças são mais espertas do que imaginamos, e deixa-lás sem respostas é como confiar em um super herói sem mérito!
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