Platao - Apologia de Socrates
Um homem que não se ocupa de política deve ser considerado não um cidadão tranquilo, mas um cidadão inútil.
Quem combate verdadeiramente pelo que é justo, se quer ser salvo por algum tempo, deve viver a vida privada, nunca meter-se nos negócios públicos.
Onde há reverência, há medo, mas não há reverência em todos os lugares em que há medo, porque o medo presumivelmente tem uma extensão mais ampla do que a reverência.
Se a morte fosse a dissolução total do homem, seria um grande lucro para os maus, depois da sua morte, estarem livres, ao mesmo tempo, de seus corpos, de sua alma e dos seus vícios. Aquele que ornou sua alma, não de um enfeite estranho, mas do que lhe é próprio, só este poderá esperar tranquilamente a hora da sua partida para o outro mundo.
De duas coisas uma: ou a morte é uma destruição absoluta ou ela é a passagem de uma alma para um outro lugar. Se tudo deve se exterminar, a morte será como uma dessas raras noites que passamos sem sonho e sem nenhuma consciência de nós mesmos. Mas se a morte é senão uma mudança de morada, a passagem para um lugar onde os mortos devem se reunir, que felicidade nele reencontrar aqueles a quem se conheceu! Meu maior prazer seria o de examinar, de perto, os habitantes dessa morada, e de aí distinguir, como aqui, aqueles que são sábios daqueles que creem sê-lo e não o são. Mas é tempo de nos deixarmos, eu para morrer, vós para viver.
Todos os homens, a começar desde a infância, fazem muito mais mal do que bem.
Ninguém comete erros de bom grado.
Para conquistar a amizade de alguém digno, é necessário cultivar em nós as mesmas virtudes que tanto admiramos nessa pessoa.
Deus é essencialmente simples. É verdadeiro, em atos e palavras.
Sócrates disse uma vez que um homem será feliz se tiver uma boa esposa. Se tiver uma má esposa, será um filósofo.
Se você for um filósofo, respire fundo e encare a fera.
"...Ora, eles agem fora de todo bom senso, buscando apenas o comodismo imediato e, unindo-se a seus semelhantes, cheios de aversão pelos outros, deixam-se guiar
sobretudo por suas antipatias..."
Seria apologia ao fazer justiça com as próprias mãos, pedir para não reeleger os ladrões da política? É só uma pergunta simples, pedindo por coerência.
A apologia do capitalismo contra o socialismo é fútil e vazia se não levar em conta a crítica do capitalismo empreendida em três fronts principais: (a) a tradição marxista; (b) o socialismo nacionalista ítalo-germânico (aparentado ou não ao nazifascismo); (c) a literatura católica (Chesterton, Bloy, Péguy, Bernanos e tutti quanti). Dedicar uns três anos ao estudo dessas fontes não faria mal nenhum aos liberais mais assanhadinhos.
Todo idiota acredita piamente que qualquer corrente de pensamento que ele desconheça — e da qual não ouça falar na mídia todos os dias — já está, por definição, “superada”.
Um dia darei um curso sobre as tradições anticapitalistas. Vocês ficarão impressionados não só com a riqueza de idéias aí contida, mas com a superficialidade da resposta liberal. Depois de haver absorvido esse material, continuo cem por cento pró-capitalista, com uma diferença: eu SEI das responsabilidades envolvidas nisso.
Liberalismo, em noventa e nove por cento dos casos, consiste em estar a favor da coisa certa pelos motivos errados.
Engraçado: o homem se considera o animal mais inteligente e é o único animal que destrói a natureza!
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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