Platao - Apologia de Socrates

Cerca de 104396 frases e pensamentos: Platao - Apologia de Socrates

Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada.

Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada.

Onde é ela? Talvez nem mesmo exista…
Ninguém sabe onde fica… Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho…

Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho.

Uma vez compreendido que, se a filosofia de Platão (e portanto também forçosamente as de Sócrates e Aristóteles) é essencialmente EDUCAÇÃO, e educação da consciência, fica aí esclarecido, sem margem para dúvidas, qual deve ser o papel da filosofia no conjunto da vida social e política: é o mesmo papel que cabe a todo e qualquer trabalho educacional. Não cabe ao educador premoldar o futuro de seus estudantes, mas apenas ajudá-los a encontrar e realizar o seu próprio destino. Por essa mesma razão não lhe cabe reformar a sociedade, mas apenas preparar as novas gerações para que, em caso de necessidade, e se isto corresponder às suas vocações pessoais, possam reformá-la como bem o entendam, inspirando-se indiretamente nos valores aprendidos do filósofo mas sem se prender a alguma fórmula que ele, aliás, jamais deve lhes transmitir. A intervenção da filosofia na política só se revela frutífera quando é indireta, sutil e de longo prazo.

Inserida por LEandRO_ALissON

⁠Uma reflexão é sábia não é só porque veio de Sócrates, Aristóteles, Platão, Einstein, Hawking ou qualquer outro grande e livre pensador, ela é sábia quando se mantém atual resistindo a marcha do tempo com suas novas descobertas.

Inserida por Valdecir

⁠"Diálogo das escolas filosóficas e seus ilustres representantes:
Megárica: Sócrates, Platão e Aristóteles. Epicurismo: Epicuro de Samos e Diógenes de Enoanda; Estoicismo:Sêneca, Epiteto e Marco Aurélio; Racionalismo: Emanuel Kant e René Descartes

Sócrates: Meus caros colegas, que alegria é compartilhar este espaço de reflexão filosófica convosco. Iniciemos nosso diálogo com uma questão fundamental: a busca pela verdade. Platão, fale-nos sobre essas formas ideais que tanto menciona.

Platão: Sócrates, meu caro, as formas ideais são a essência de tudo o que conhecemos. Aquilo que vemos no mundo físico é apenas uma sombra imperfeita das verdadeiras realidades. A caverna de sombras não passa de ilusão!

Aristóteles: (Coçando a cabeça) Platão, Platão, sempre com essas formas ideais. Prefiro estudar o mundo real, o aqui e agora. Mas e você, Sócrates, qual é sua opinião sobre tudo isso?

Sócrates: Aristóteles, meu amigo, penso que a verdade está no conhecimento de si mesmo. A vida é uma jornada de autodescoberta, e somente ao conhecermos nossas próprias limitações podemos buscar a virtude.

Epicuro: (Aparecendo com um sorriso) Autoconhecimento, Sócrates? Eu prefiro a busca pelo prazer e a ausência de dor. Epicurismo, meus amigos, isso sim é viver bem!

Diógenes: (Rindo) Prazer? Eu prefiro viver como um cão, sem luxos, sem complicações. O prazer está nas coisas simples da vida!

Sêneca: (Com um olhar sério) Diógenes, a verdadeira riqueza está na virtude. Devemos viver de acordo com a natureza e sermos impassíveis diante das adversidades.

Epiteto: Concordo, Sêneca. Devemos aceitar o que não podemos mudar e focar no que podemos controlar. Afinal, a paz interior é o verdadeiro tesouro.

Marco Aurélio: (Refletindo) Sim, devemos viver de acordo com a natureza, aceitando nosso destino. A vida é curta, e devemos aproveitar cada momento.

Descartes: (Entrando com um ar pensativo) Mas como podemos ter certeza do que é real? A dúvida é a base do conhecimento verdadeiro. "Cogito, ergo sum."

Kant: Descartes, a dúvida é válida, mas a razão pura é o caminho para a certeza. Devemos examinar as categorias mentais que moldam nossa experiência.

Sócrates: (Sorrindo) Meus amigos, cada um de nós tem uma abordagem única para a busca da verdade e da felicidade. No final, o importante é questionar e aprender uns com os outros. Concordam?

Todos: Concordamos!

(O diálogo continua, mesclando reflexões profundas com momentos descontraídos, mostrando que mesmo os maiores pensadores podem apreciar a diversidade de ideias e a riqueza das discussõesfilosóficas.)"

Sócrates, Platão, Aristóteles refutam Antônio Gramsci

Cena: Em um bar no Rio de Janeiro, onde estão Sócrates, Platão, Aristóteles e Antônio Gramsci. Os três primeiros tomam seus vinhos enquanto Gramsci, com um livro volumoso em mãos, tenta explicar seu conceito de “hegemonia cultural.”

Sócrates: Ah, Gramsci! Vejo que trouxe o seu "livrão"… Deve ter muita “hegemonia” dentro, não? Conte-nos: essa “hegemonia” é como uma toga que podemos vestir, ou é algo que só existe no reino das ideias?

Gramsci: (orgulhoso) É algo mais sutil, Sócrates! A hegemonia cultural é o modo como uma classe impõe seus valores e visões sobre outra, dominando a cultura e a consciência da sociedade.

Platão: (rindo) Então você está dizendo que há uma caverna de sombras culturais? E que somos todos reféns dessas sombras… mas, me diga, Gramsci, onde está o “Sol” nesse seu conceito?

Gramsci: (nervoso) Não é exatamente uma caverna, Platão. A hegemonia age no cotidiano, é quase invisível. São os valores que absorvemos sem perceber.

Aristóteles: Ah, então a hegemonia é uma força invisível? Fascinante! Algo entre o vento e uma boa conversa de taverna? E, claro, somos controlados por ela… como, exatamente?

Gramsci: Aristóteles, a hegemonia está em cada ideia, em cada ato da vida cotidiana. É a cultura das classes dominantes moldando o comportamento das outras classes.

Sócrates: (sorrindo) Então, Gramsci, você sugere que, por exemplo, ao pedir um copo de vinho, estou sendo manipulado por alguma força superior que controla meu desejo? Quem sabe... o próprio dono da taverna?

Gramsci: Não exatamente, Sócrates. Mas o modo como o vinho é servido, o que é visto como "normal"… tudo isso é parte de uma hegemonia cultural que reflete os interesses das classes dominantes!

Platão: Ah, então a verdade sobre o vinho está escondida atrás de uma "cultura dominante"? Mas me diga, Gramsci, esse “dominador” é um homem de carne e osso ou uma ideia abstrata? Afinal, somos filósofos! Não vamos lutar contra um “inimigo invisível,” correto?

Aristóteles: E me diga, se houver um dominador, seria então nossa missão nos rebelarmos contra ele? Ou apenas reconhecer que somos eternos reféns? Que plano você tem para lidar com esse “inimigo invisível”?

Gramsci: O objetivo é conscientizar o povo! Uma “revolução cultural,” digamos, onde cada um pode quebrar as correntes da hegemonia!

Sócrates: (rindo) Ah, mais uma “revolução”! Quantas vezes já ouvi isso! Mas diga-me, Gramsci, quem vai guiar essa revolução? Você mesmo? Uma nova classe de “iluminados”? E por que não seria você mesmo o novo “dominador” após a “libertação”?

Gramsci: (suspirando) Minha intenção é construir uma sociedade onde todos tenham voz. Eu jamais dominaria!

Platão: Interessante! Mas me pergunto, Gramsci… como pretende garantir que todos falem com a mesma “voz”? Se um homem prefere o vinho e outro a água, quem decide o que será servido?

Gramsci: (irritado) Vocês estão caricaturando! A hegemonia cultural é mais complexa do que isso! É uma imposição que atinge as classes oprimidas!

Aristóteles: Ah, e desde quando o “povo” precisa de uma filosofia tão complicada para perceber que algo está errado? Se precisam de um tratado para entender a opressão, talvez ela não seja tão forte assim…

Gramsci: (hesitante) Eu… estou apenas tentando combater uma dominação sutil, mas poderosa…

Sócrates: Gramsci, meu caro, às vezes o combate à “dominação” só cria novos dominadores. Talvez sua filosofia seja apenas uma volta ao mesmo ponto, mas com palavras bonitas.

Platão: Quem sabe, Gramsci, no fundo você mesmo esteja na “caverna,” vendo sombras e chamando-as de “hegemonia.” Talvez a realidade seja muito mais simples do que imagina.

Aristóteles: Admita, Gramsci: sua filosofia é como tentar amarrar o vento. Pode ter valor para sua época, mas está tão cheia de voltas e conceitos que, no final, só torna as coisas mais confusas. Você mesmo não está cansado de lutar com essas sombras?

Gramsci: (abaixando a cabeça) Talvez… talvez eu tenha complicado demais. Talvez haja um caminho mais direto para a justiça social…

Sócrates: (sorrindo) Ah, Gramsci! Não se preocupe, todo filósofo já passou por isso. Às vezes, precisamos simplificar. Quem sabe um bom copo de vinho te faça ver as coisas mais claramente.

Cena: Todos brindam e, por um momento, Gramsci admite que sua filosofia tenha mais de sombradoquedeluz.

Inserida por slsj2001

Amor
Amizade
Familia
Sorriso
E pra vida
Sabedoria etc

É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la.

⁠A maioria das pessoas é mais ou menos escrava de algo, escrava da hereditariedade, do meio ambiente, das opiniões alheias, dos costumes e das ideais daqueles que pensam por ela; analisado em um nível ainda mais profundo, muitos são escravas das emoções, das sensações, do prazer, e até escravas de si mesmo. Os escravos gostam de afirmações depreciativas diante do conhecimento, vezes sem fim com aquele ar de superioridade de deuses do Olimpo (looking down on) afirmam: — "sou livre e só faço o que me apraz e o que bem entendo". Bem, analisando mais profundamente essa questão, não somos livre em quase nada, nossa margem de manobra é bem finita, alguns não conseguem explicar o que faz elas terem certas preferências, ou o que faz elas quererem isto ou aquilo.

Na verdade transformam seus desejos no querer e um certo grau de liberdade está no querer pelo simples querer e não a busca incansável pelo prazer.

Entendem a diferença?

Chrīs Nunes

- Sócrates, Platão, Zeno e Epicuro, refletiram sobre a filosofia moral e formularam todos os seus códigos de ética. Contudo não conseguiram reformar a sociedade nem tornar o homem menos egoísta. (dpb)

Inserida por dedalobittencourt

Sem a existência de Socrates e Platão que rumo teria a razão?

Inserida por expedito1987

Platão, Sócrates e tantos outros só são eles por que nasceram primeiro, mas qualquer época produz ótimos pensadores.

Inserida por janicelio

Sócrates abraçou Platão mas era noite

Inserida por felipeversace

Não invejo Sócrates, Platão, Homero ou qualquer outro, tambem sei pensar e hoje me é possível pensar em coisas que pra eles foi inimaginável e por assim ser, penso o inimaginável e o inaceitável.

Inserida por janicelio

⁠*Valores filosóficos*:
Autoconhecimento (Sócrates)🤯
Virtude (Platão)🤗
Viver o presente (Heráclito)😂
Equilíbrio (Aristóteles)😬
Sabedoria (Pitágoras)🧐
Paciência (Epicuro)😴
Amar(Jesus Cristo)🙏
Compreensão( Abioye)😁

Inserida por AbioyeBrown

⁠Já li Platão e todos os diálogos de Sócrates, mas ainda hoje não entendo para que serve a política!

Inserida por lucasrodriens

⁠Sócrates e Platão contemporâneos podem estar por aí postando pensamentos e você perdendo a chance de eternizar uma selfie com eles.
Por isso, preste mais atenção ao seu feed!

Inserida por AMDLetrista

Esqueçam os fundamentalistas, temos mentes muito mais avançadas que ´Sócrates, Platão, Aristóteles ou Espinoza. Talvez sejas tu mesmo, alguém maior do que os que ora enalteces. "Deixem que os mortos enterrem seus mortos."

Inserida por EvandoCarmo

O QUE NADA MUDA

Demétrio Sena, Magé -RJ.

Não há Camões nem Platão;
nem Freire; Sócrates; Freud;
divindade, androide, pessoa;
o próprio Fernando em Pessoa...
Descarto mesmo Descartes,
Demócrito, Madre Tereza,
qualquer certeza pensada
em letras, artes e credos...
Salomão São Chico, Neruda,
Kardec, Pitágoras, Buda,
nem Gandhi; Maria; Jesus...
Ninguém relaxa verdades,
tem drogas contra saudade
ou habeas corpus pra cruz...

Inserida por demetriosena

⁠Platão era apaixonado por Sócrates.

Inserida por Vinischuartz

⁠Sócrates, Platão e Aristoteles fizeram vista grossa para a escravidão.

Inserida por Vinischuartz

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