Platao - Apologia de Socrates

Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Vive mal quem só vive para si.

Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

Como se há-de governar um país que tem 246 variedades de queijo?

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?

A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.

A glória é o sol dos mortos.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

A diligência é a mãe da boa sorte.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

Num Estado, isto é, numa sociedade onde há leis, a liberdade só pode consistir em poder fazer-se o que se deve querer e em não estar obrigado a fazer o que não se deve querer.

Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.

Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.