Plágio
Assim é esse meu amor
Esse amor que é meu
E me alimenta de versos, anelos e ternura
Esse... que um dia saí a procura-lo,
A chama-lo de alma minha...
Há eternidades já habitava-me em sonhos a sua voz macia
E um sorriso terno...
Suas mãos pequenas de pérolas!
Assim seria esse meu amor!
Os negros olhos a mirar os meus!
Esse amor! Seria todo meu paraíso!
E ele me amaria por tudo e também por nada.
Talvez até pelos meus olhos arroxeados...
Olhos feito flor de violetas:
Rara flor no seu jardim!
Assim é esse meu amor.
Eu o amaria por tudo e também por nada.
A DANÇA NOS VENTOS
Sou eu a mulher que dançou nos ventos
A música do tempo.
Vivi a vida, fiz tudo por ela, somente por ela.
Eu me envolvi nas folhas em movimento nos ares pelo chão...
Nas tempestades e interpéries.
Eu vivi o tempo nos relógios das eternidades...
Então concluí, não tenho lamentos,
Porque dancei nos ventos
e um dia hei de “dançar”
no inexorável tempo.
FÊNIX
E uma ave azul-marinho voou
sobre minha cabeça
Em busca do ninho...
Planando em voos rasantes
Sob a tempestade.
Tudo era metade
Diante dos seus olhos...
O ninho no alto da montanha
Sob a tempestade
Tudo em metade
Diante dos seus olhos de mãe
E a cor das asas azuis
Desbotou-se em cinzas.
Reviveu fênix.
VOLTASTE
Não posso mais ser feliz
Foi tudo em vão tudo que fiz.
Voltei ao inverno em vez da primavera
Mas quimeras fizera inferno o meu céu.
Canto divinal, sua voz sublime!
Afagos que tisne na alma dolente
Música feliz, de ninar. Sou menino!
Mas voltaste outra vez a dormir sob o véu.
Tu que eras para sempre o meu céu.
Admiráveis são os meus pensamentos
Porque penso em você, e mesmo distante
Sinto-te na breve brisa dos ventos.
Até mesmo nos vendavais
Que levam o polén da minha flor
Nas ruas onde me prometias amor.
Por isso são admiráveis esses pensamentos meus
Olhando a distância da estrada pressinto suas mãos
Dizendo-me adeus!
GENTE SIMPLES
EU AMO ESSA GENTE... EU SOU ESSA GENTE... EU VIM DESSA GENTE... QUE CARREGA NA ALMA A DOÇURA DO VENTO NAS MÃOS A AFAGAR... A CANDURA DA BRISA NUM BEIJO A POUSAR... EU SOU DESSA GENTE!
Eu também preciso.
Pelo menos hoje
Não vou confundir
A cabeça de uma psicóloga.
Vou posar a cabeça no travesseiro
E dormir.
E sentir que fiz o melhor
Que consegui
Que as lições de casa eu sei de cor.
Ajudar quem precisa de algo cicatrizante
E por isso eu também preciso
De quem me ajude.
De quem aprendeu também a lição
E Depois de muitas lições
Não significa que me tornei
Perfeita, nem super- herói.
Às vezes, alguma coisa ainda dói
Alguma coisa...
É o inconsciente coletivo.
Nunca seremos perfeitos!
Apenas tentamos ajudar
Quem precisa com a ciência
E eu não inventei a ciência
Mas fiz bem a lição de casa.
A arte não é sua.
Se a vontade não lhe manifesta em favorecer a fonte, então não copie como se fosse.
Plágio é roubo; roubo é crime.
AS MÁSCARAS DOS LOUCOS
Só os loucos esquecem suas máscaras
Quando vão sair.
Só os loucos!
Porque há muito se despiram delas,
preferindo enlouquecer em paz.
Despindo-se das máscaras do tédio,
Das pessoas “normais”;
As máscaras do “riso” que têm que representar.
Só os loucos ignoram tais máscaras...
Porque é melhor sentir a brisa na epiderme das faces
E olhar frente a frente no seu espelho...
“Espelho mágico”, espelho insano!
Onde o “outro” se pode verdadeiramente enxergar,
Reconhecer a fragilidade da essência que habita-lhe o corpo;
Mas tocá-la com o olhar, o que há de mais belo, sem disfarçar.
Só os loucos esquecem suas máscaras...
Bem no começo da estrada...
E nos ventos, em vez de poeira... as máscaras dos louc...
Junho de 2013
Há muita gente fazendo-se de poeta
navegam pela Internet a procurar
qualquer coisa para satisfazer a meta
de alguns textos surrupiar ...
Talvez nem saibam que há plágio
se não colocarem de quem é a autoria
tudo fica sempre bem registrado
vamos respeitar o poeta e a poesia?
LÁBIOS BENDITOS
Em teus olhos anoitecidos
De tantas auroras!
Em meu corpo amanhecido
De tanto te amar...
Esse corpo em delírio
Onde soprou-me os beijos
Benditos, os lábios teus .
Rompeu a aurora divina
Que tua mão, à noite fez-me adormecer.
E assim menina, sem me conter
Peguei todas as rosas do jardim
E soprei para ti
O que para mim eram teus beijos:
Meu mais secreto desejo.
De tanta paixão te devolvi.
De tudo quanto restou
do seu corpo no meu
da noite em que mais me amou.
sinto louca saudade dos olhos breus.
e das mãos calientes, nada inocente
a passear pelos lábios quentes!
Tu, oh tu, maravilhoso deus!
Com nossos pesares
Com nosso pensares
E principalmente com nossos risos
Havemos de encontrar o caminho
ao nosso paraíso
Interior.
Tentar causar admiração no outro
é sentir-se como se apenas puxasse
um trem sobre os trilhos
sem ao menos move-lo,
mais sensato seria amar a lua,
descansar sobre a relva
ou cavar a terra em busca
do diamante mais raro,
pois o amor é muito simples,
apenas é, não dói,
não transcende
suas próprias limitações.
Se não houvessem divergências de opiniões, não necessitaria de eleições e outras liberdades. E viva as divergências e a liberdade de expressão e a Democracia.
Abandona, sereno, o teu barco
Declina-te para a terra;
joga teus remos às águas!
Esses remos cobertos de mágoas.
Deixa que passe a noite!
Não se atreve perder-te
em busca de vãs estrelas.
Sempre acreditei que a universidade deve construir seres humanos que vão produzir artigos, não destruir seres humanos para produzir artigos.
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