Placa
Poesia identidade
A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar
Gritei bem alto: Não é saudade!
Me vesti de não saudade e saí por aí com uma placa na testa escrita com letras maiúsculas: NÃO É SAUDADE. Eu gritei em silêncio pro meu corpo todo ouvir que não tinha saudade. E repeti duzentas vezes pro meu coração que não era saudade.
E eu quase me ouvi. Quase senti essa não saudade. Quase não doeu mais.
Mas depois de tanto tempo, ser metade se torna quase impossível.
Ser metade é andar cambaleando por que a falta da minha outra metade me desequilibra e me faz cair a cada metade de passo.
E eu to aqui pedindo com minha metade de mão pra que você volte a me fazer inteira.
A letra sai mais bonita com uma mão inteira.
Você me intende? Eu preciso ser completa com você.
Metade de nós não faz sentido.
E você é mais lindo visto de perto.
Sabe porque há grama em alguns parques e praças no Brasil? Somente para eles porem aquela placa ridícula: "É Proibido Pisar na Grama"!
Nunca fui de implorar a atenção de ninguém, mas juro que estou quase colocando uma placa no meu pescoço escrito “ei, estou aqui, eu te amo, repare em mim”.
Existem muitos que acham que no céu vai ter uma placa de sua denominação, quando que na verdade lá terá um povo lavado e remido pelo Sangue de Jesus ou seja, a igreja é pessoas, e não parede.
(Daniel Vieira da Silva)
"O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas.
Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas".
(Atos 17:24,25)
Estava escrito em uma placa: “Pratique o desapego”. Rabisquei e escrevi embaixo: "Pratique o desapego daquilo que lhe faz mal…
Somos como computadores, discos rígidos, placa mãe, processador, memoria RAM...
As vezes só precisamos nos formatar para outro sistema.
Trilhos
Pare! Olhe! Escute!
Já dizia a placa beirando a linha do trem
Talvez ela não se aplique somente àqueles trilhos
Talvez, ela se aplique às nossas vidas
Vidas estas, que estão se tornando cada dia mais iguais
Rotina, fazer as coisas sempre do mesmo jeito
Mas com todo o respeito
Pois até se o ser humano fosse perfeito
Ele ainda não estaria satisfeito
Satisfeito com a vida
Com suas obrigações
Com seus sonhos,
suas conclusões
Mas porque?
Porque sempre nos cobramos?
Por que não aproveitamos?
Assim, até parece fácil falar
"não se cobre demais", "esqueça isso", "seja feliz",
"não se importe com o que os outros dizem",
"tem tanta gente pior",
"tem tanta gente pior",
"tem tanta gente pior"...
Mas por um momento que seja
Não pense nos problemas dos outros, pense nos seus
Pois todos temos nossos problemas
E esses, são diferentes em cada um de nós
Não temos ideia de quanto o problema do outro o afeta
Nem se estes são retratados nos versos de uma canção
Muito menos pelas frases de um poeta
Mas posso dizer que o lugar onde ele realmente pesa, é dentro de nosso coração
Dentro de nós mesmos
Placa com advertência: AMOR SEM SAÍDA, e eu que sempre fui bom condutor, deixei o coração sem freios ao destino da vida, passou direto.
Felicidade é um caminho simples
Mas não tem placa, e fácil se perder
Você errou, errou comigo
Eu não esperava isso
Foi covardia da sua parte
Doeu saber que não me amava de verdade
Se eu te ligar, não atende, é desespero
É culpa desse copo com uísque e gelo
E amanhã eu volto a te odiar
Mas basta eu beber que eu volto a te amar
Eu quero a paz da solidão
e a solidão da minha paz,
um punhado de terra fresca
e uma placa com a inscrição:
"um pequeno poeta aqui jaz!"
Que todo o mal desapareça,
que a terra me abrace e eu adormeça.
Perdi a placa dianteira do carro ao passar por uma rua alagada pelas chuvas de março.
Foi na rua Virginópolis, esquina com Abel Cabral em Nova Parnamirim próximo a BR101 sul na Grande Natal-RN. O alagamento era Dantesco, mas resolvi arriscar. Era cedo da manhã do dia 29 de março 2018, chovia muito e depois que se entra em alagamento não é possível retroceder, manter a aceleração e torcer para tudo dar certo. E deu, mas a placa ficou e nem vi. O motivo principal para a placa cair é o fato de que a água exerce uma forte pressão na parte mais baixa do carro fazendo com que se quebre ou solte o parafuso da placa dianteira onde acontece todo o repuxo. O alagamento tomava conta de mais de 50 metros da rua que fica numa baixada exatamente onde está o Condomínio Renassence, 58,com vários majestosos blocos de apartamentos. No dia 31 voltei àquela rua na esperança de encontrar a placa. Não tinha mais água e nem parecia que houve alagamento. Resolvi parar diante do Condomínio Renassence e perguntei pelo interfone se por acaso não haviam visto a placa do meu carro na rua após a água ter escoado. Para minha surpresa a moça que atendeu disse que um servidor do Condomínio havia coletado cerca de 30 placas de carros que foram arrancadas pela força da água em frente ao Condomínio. E lá estava a minha placa, digo a placa do meu carro, PXV5925, inteirinha. No momento havia exatas 21 placas de automóveis que se arriscaram em passar no alagamento. Achei fantástico. Alguém se preocupou em recolher todas as placas que estavam no leito da rua e guarda-las cuidadosamente a espera que o dono acredite nesse milagre urbano e venha busca-la. Foi na páscoa. O ressuscitar da fé.
Tenho 1,56m, 52 quilos que variam para mais com facilidade. Poucas coisas me irritam, mas a placa “proibido virar em U” me deixa perplexa. Já comi vários bichos, dentre eles macaco, cobra e jacaré e acho que teria provado gato se tivessem me oferecido. Hoje além de ateia e de esquerda holics, sou vegetariana. Não posso beber nada alcoólico porque meu corpo não metaboliza a meritocracia e, por falta de aldolase, o álcool. Namorei um mesmo homem durante trinta anos e agora tomo chá de alfazema em pleno verão. Creio que quando usamos nossa autoridade estamos falhando muito em alguma coisa, por isso, pedalo ao menos dez quilômetros duas vezes na semana. Medito para conseguir dormir e quando acordada, sonho. Moro ao lado de meus pais até hoje, mas sinto-me preparada para aprender a tocar bateria. Não sou muito de me socializar, prefiro a solidão bem acompanhada. Com o cordão umbilical faço adereços e com meu primeiro salário comprei um anel de ouro para mim. Tenho sete livros publicados, doze escritos e vinte e dois ainda para fazer. Só possuo uma bolsa, uma manicure e eu mesma me depilo. Não acredito em Deus, embora Chico Buarque me deixe assustada e tenha como amuleto as velas que são acesas pela minha ex-empregada. Gargalho quando me vejo com lingerie e choro quando lembro de minha primeira gravidez. Tenho três filhos e não acredito em escolhas. Leio de tudo, mas não ouço quase nada. Durmo em todos os filmes que vejo em casa e, no cinema, só fui sozinha uma vez. Não entendo quem não vê beleza nas lutas de resistência e na Gisele Bundchen. Quando casada, minha casa vivia cheia de amigos, agora, solteira, só meus filhos a frequentam. Não me considero escritora porque escrevo o que quero quando quero e o que me sustenta é a leitura. Adoro pintar minhas unhas de vermelho e os meus cabelos têm horror a cigarro. Nas paredes do meu cafofo, há quadros pintados por mim e por quem eu amo. Acredito que toda forma de amar seja natural, o cultural é o ódio por qualquer coisa. Sou inteira mas um quarto é meu paraíso com o Pipo. Adoro começar qualquer texto e sempre quis terminar um no meio de uma fras
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal