Pessoas Nao Entram em nossa Vida a Toa
Os herdeiros da promessa de vida eterna, igrejados, devem suportar tranquilamente a miséria e a privação por causas das suas crenças, dar graças pelos milagres do céu a que tiver e em estado de palidez cultivar a visão horrível do inferno.
Em outros tempos desfilei crente, magnifico cidadão do templo a fim de dar continuidade à vida surreal cósmica...
Evidencia-se que o plano divino esteja adaptado às condições de vida dos indivíduos com ajustes conforme sua realidade e sua evolução, não há tanta evidência de que os indivíduos estejam adaptados às condições divinas, mas tão somente numa condição de relação conflitante.
A vida propõe experimentos que possibilitam os sabores amargos ou doces que transcorrem perfeitos no frágil impulso dado para modificá-lo.
En la vida clandestina se busca vivir como un fantasma. En la ciudad prohibida es la vida clandestina. Como um condenado lleva el dolor de caminar solo y corre sin destino com su coração perdido y condenado.
A ética religiosa parece cuidar bem da moral da morte na perspectiva de outra vida melhor, após a vida terrena. A morte é um plano natural. O sentido da vida é um plano humano. A fé é o fruto da sustentação do homem, como recompensa o milagre ou a vida eterna, quando nela crê.
A morte para o homem é uma celebração para toda a vida, mais que o seu nascimento. Vivemos na certeza de que tudo vai acabar bem. Esperamos que não seja a morte o fim de todo o sofrimento, e de todos os ciclos. O fim de tudo é imaginário, são as crenças, os costumes que fazem parte de uma ideia de recompensa no final, herança mitológica, mas nada além do próprio pó após a morte.
Acredita-se que se houvesse uma passagem desta vida para outra vida sem a necessidade da morte, haveria dois mundos, não sendo essa passagem possível logo não há outro mundo. A morte é o evento mais trágico e tenebroso da vida e, portanto é o evento mais celebrado.
A dor provém do nascimento e desfruta pela vida, mas a decadência dela é a desgraça da morte. O plano da ressurreição é uma contradição da vida dos mortais, desordem, imaginação comum e objeto da doutrina religiosa. A dor provoca mudanças nas aparências que conotam a passagem do tempo. Bom e saudável talvez seja viver uma vida como se não fosse eterna, desatrelada das coisas fúteis, livre das normas dogmáticas. Que não se cultive a dor almejando o descanso eterno para não tornar a vida desprezível.
Talvez na nostalgia se encontre a gloria da vida passada, e talvez no processo mecanizado da vida moderna se encontra a válvula dos devaneios.
Toda a imbecilidade é capaz de torna-lo poeta e gênio. Na vida robotizada e de rituais místicos se pede: “Deus não me leve agora”, pois ainda convém às modinhas das vitrines, o sorvete da esquina, o sol que arde, o dor que pouco se acalma. Bem quanto à bagunça que ninguém o leve a mal. Dissemos ao mundo que aprendemos quando estamos calados, então já não temos mais nada a fazer além de passear ao dia e dormir à noite. Como dizia Raul: “Viva a sociedade alternativa”.
O céu e o inferno são as outras grandes obras, invenções do complexo sistema de vida religiosa, que por fim segue instintivamente inventando coisas.
Se você tem alguém sentado no sofá, ao seu lado, assistindo TV e reclamando da vida, então você certamente é feliz.
A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.
O medo da morte é um mecanismo regulador da vida, mas a fé é um argumento de aceitação dela. Medo e fé são vias paralelas onde o homem segue instintivamente.
A volta de Cristo, o Julgamento final de Deus, a Salvação para vida eterna, são promessas irrealizáveis, hipocrisia religiosa, conspiração contra a vida plena.
Para os cristãos, há anciões e sacerdotes sabidos da vida. Eles criaram as regras para que na fé religiosa se cultive a esperança, através de seus rituais, os rituais por fim não salvam e as regras os homens não os seguem. Criaram também muito mais necessidades do que satisfações, mais desejos que compreensões, e em cada ser fatigado um ser desapiedado.
A dor provém do nascimento e desfruta pela vida toda, mas a decadência dela é a desgraça da morte. O plano da ressurreição é uma contradição da vida dos mortais, desordem, imaginação comum e objeto da doutrina religiosa.
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