Pessoa Linda
A pior saudade não é quando você está longe de alguém. É ter a pessoa ao seu lado e ainda assim sentir falta dela.
quanto tempo dura uma saudade ?
Tempo suficiente para você pensar e repensar na mesma pessoa diversas vezes ao dia ...
A DIVERSIFICAÇÃO DOS CONCEITOS
Cada pessoa tem um conceito diferente sobre seu semelhante.
Perante a visão dos outros podemos ser
Ilustres, insignificantes, indispenáveis, medíocres,
Verdadeiros, arrogantes, adoráveis, malígnos...
Enfim...a diversão está na diversificação dos adjetivos!
Pois não somos e nunca seremos nada do que os outros pensam
Na verdade, somos apenas semelhantes de nossos semelhantes
Meros mundanos à busca da perfeição e sempre à procura da imperfeição de tudo ao nosso redor!
Se você é livre, precisa libertar outra pessoa. Se você tem algum poder, então seu trabalho é capacitar outra pessoa.
Mas não se pode agir assim (…). Uma pessoa não é um doce que você enjoa, empurra o prato, não quero mais.
Quando chegar a conclusão de que conhece uma pessoa, ela mesma se encarregará em mostrar o quanto você está errado.
Quero me casar com você, porque é a primeira pessoa que quero ver ao acordar de manhã e a única que quero dar um beijo de boa noite. Porque a primeira vez que vi essas mãos, não pude imaginar não segura-las. Mas principalmente, porque quando se ama alguém como eu te amo, casar é a única coisa a fazer.
"Está no meio dos otakus é emocionante, o otaku é uma pessoa tão incrível e tão maravilhosa, que não fuma, não bebe, e a droga dele é o desenho Japonês"
A partir do momento que você descobre realmente a pessoa que você é, o que falam sobre você já não tem tanta importância assim.
Não posso falar muito sobre mim, nem tudo sei sobre essa pessoa, esse camaleão, minha vida é como um cometa, o menor abalo muda a tragetória, mas a tragetória nunca acabará e por onde passar deixarei meus rastros. Quando precisarem saberão onde me encontrar, lá em cima, no universo onde só as estrelas brilham e os cometas impõe medo
A humildade nos transforma em uma pessoa melhor, educada e compreensível perante o outro. Ela é uma força poderosa no combate a intolerância e a arrogância.
TEORIA:
Existem duas maneiras de amar:
1ª Unilateralmente (quando uma pessoa gosta de outra e não é reciproco esse sentimento)
2ª Bilateralmente (o sentimento das duas pessoas é reciproco)
TEORIA do AV:
*AV= Amor Verdadeiro
Amor só é amor quando é pra sempre. Logo, se não for pra sempre, não é amor!
Mesmo que quem ame esteja ou não junto com a pessoa por quem essa declara seu amar.
AV é o amor que não se acaba com o tempo e nem com a distancia. Não morre jamais e nem magoa as partes, mesmo sendo unilateral.
OBS: Isso não significa que qualquer pessoa não possa ser feliz com outro que não seja seu AV, seja porque não o encontrou ou porque não é bilateral, nesse caso a pessoa simplesmente ACEITA, sem magoa, sem dor, apenas entende.
UM FATO, UM CASO
"Meu caso é o amor unilateral. Estou conformada! Aceitei, não sem dor no decorrer desse tempo, desse aprendizado, mas consegui. Estou feliz por ele, por mim e por elas..."
Mas pra que se aproximar de uma pessoa, se você não quer mantê-la por perto? Pra que iludir a mesma, se a intenção não é se apaixonar por ela? Pra que tratar bem, com tanto carinho, se a intenção é esquecê-la?
Quando toca alguém nunca toque só um corpo. Quer dizer, não esqueça que toca uma pessoa e que neste corpo está toda a memória de sua existência. E, mais profundamente ainda, quando toca um corpo, lembre-se de que toca um Sopro, que este Sopro é o sopro de uma pessoa com seus entraves e dificuldades e, também, é o grande Sopro do universo. Assim, quando toca um corpo, lembre-se de que toca um Templo.
...Quando estávamos juntos, era como se quiséssemos ser uma pessoa só ao mesmo tempo, como que se nada importássemos a nós, a não ser o tempo que tínhamos contados para estar juntos... Nada mais importava para mim, a não ser te fazer feliz e estar feliz junto a você; nada mais me importava além de estar junto a você todos os dias... As nossas conversas, os nossos planos para o futuro, todas as nossas gargalhadas, sentados na escada, rindo do nada, nossas trocas de olhares, nossas trocas de beijinhos, as juras de amor ao pé do ouvido, as brincadeiras, os abraços, foi tudo tão intenso, que nem pensávamos no dia de amanhã, o que seriamos de nós sem um ao outro... Nunca me imaginei sem você, nunca me imaginaria sem você, mais um dia esse sonho teria que acabar, e acabou! Eu não consigo entender, o porque de tudo isso, o porque que as coisas lindas duram tão pouco tempo, e porque tudo que é bom é vivido intensamente e se "rompe" sem mais nem menos... Não sei, eu gostaria de saber, mais isso quem vai me dizer vai ser o tempo, ou quem sabe você? Qualquer um dos dois, não importa, o que importa é que o mais rápido possível, eu quero olhar pra trás e dizer: valeu a pena ter vivido! - Mesmo passando por tudo isso, ou até mesmo sendo feliz de uma maneira que eu não mereça... Um dia eu vou saber, por qual motivo eu te amei tanto assim!
Saudades, Bárbara
Não siga meus conselhos. Ou os de qualquer outra pessoa. Confie em si mesma. Para o bem ou para o mal, na alegria ou na tristeza, a vida é sua. E você sempre foi e sempre será a única a decidir o que fazer com ela.
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
