Permanecer em Silencio
BRANCA NO MAR DA SEREIA
Calo minha boca enquanto fala meu coração,
esse meu silêncio contrariado, de ouvir calado,
tanta amargura e inveja, tanta mediocridade.
Perco-me às vezes em pensamentos tolos,
De me rebaixar a lama da antiguidade.
Não sou poeta da antropologia, criação doentia,
Seja real ou o mais incrédulo pensamento,
não quero ser um notívago na memória.
Preencho cada palavra com irreverente humor,
Talvez seja mesmo um palhaço autêntico.
Só não entendo tantos anos perdidos,
Criando um mundo carregado de frustrações.
Seja preta de ódio ou branca sem vergonha,
O fétido odor sai do fundo da alma,
Para a eternidade imutável de um museu.
E ainda unidas corram,
pois que o tempo é carrasco,
E as velas continuarão acesas,
Fazendo sombra aos rostos frios e calados.
Atreva a gritar
Atreva a gritar aos quatro cantos para quem quiser ouvir
Saia do silêncio da sua alma, grite para o mundo seus anseios
Alguém te ouvira, receio que vivamos no mundo de surdos
Mas há alguem no mundo que ainda escute tudo
Talvez devessemos fugir, mas para onde fugiriamos?
A um tremendo vazio por dentro da tua alma
Pode ser que isso te mate, pode ser que isso passe
Depende da sua escolha, depende de como você age
Vamos andar juntos, direto para outro lugar
Onde tenha mar, onde tenha sol
Caminhar a beira mar para as brisas em nosso rosto tocar
Como um refresco para alma.
Desesperada estava tua alma
Mas quem poderia descobrir? Quem se atreveria te ver assim?
Ande comigo para qualquer lugar do mundo
Para onde houver mar, onde houver sol
Estaremos juntos até o confins da terra, ou aqui, neste começo de mundo
Atreva a gritar, talvez alguém possa te escutar.
Momento Simples e Feliz...
Cortando tuas unhas...
Click, tac, puc... Silêncio.
Pronto... Olhos sorriem.
A Maturidade da Alma!
Compreender a necessidade do silêncio de uma pessoa!
Respeitar o espaço, preservando a privacidade.
Ter consciência de que somos todos Um, e ao mesmo tempo, individuais.
Calar um possível defeito do outro, compreendendo o momento, a situação!
Ajudar sem interferir, respeitando o processo evolutivo de cada um.
Ter a leveza no coração e relevar atitudes que não condizem com seus princípios, reconhecendo a importância do aprendizado.
O discernimento em questões pessoais, onde se sabe que o coletivo não resolve problemas, cabe a você a reflexão!
A educação... A gentileza que alguns esquecem em momentos de conflitos internos, despejando no outro a sua mágoa repentina.
O sorriso sincero, o bem querer, o respeito... A elegância do Comportamento revela a Maturidade da Alma!
Cultivando, praticando diariamente seus conhecimentos, contribui para o seu crescimento pessoal!
E a chave de todo progresso é o Amor!
Ame e pratique o amor... E observe as mudanças em sua vida!
TEU SILÊNCIO ME BEIJA
Ausência de sons incendeia meus tímpanos
Como se a implorar fossem pela tua presença
Nem tua sombra aparece revestida em panos
E o aquietamento de teus lábios é descrença
Mesmo distante, ainda, causas incuráveis danos
Rezo outras cartilhas, aparto tuas desavenças
Visto templos de deuses pagãos e tão profanos
Não distingo entre tantos credos, a tua herança
Eu regulo minha exatidão... Teu silêncio me beija
E os lábios sorvem a saudade, doce-fel mortal
Ainda sou aquela alma açoitada e mui andeja...
Quero festa com acordes musicais em brados
Renúncias, dissabores... Esquecidos em festival
Para que tua foto seja colada em outros quadros
FASCINAÇÃO
Dentro do silêncio da noite
Prendo-me nos teus carinhos,
Magia do amor que se anuncia
À nossa volta é sumo de alegria.
Foi se tornando meu verso
Minha ventura minha poesia,
Faço de ti meu remanso
Minha mais bela fantasia.
Fascinação que me assalta,
Faz-me sonhar acordada,
Carinho que me encanta
Pecado que me faz santa.
Senhor de todos os mares
Meu amado namorado,
Sonho que me abraça
Revivo o amor nos teus braços.
MÁRCIA ROCHA
26/01/2010
Canta-me na voz dos teus lábios!
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Desvenda rascunhos e alfarrábios
Pele cativa do ulterior se libertou
Sem alarme!Desamor já passou
Hoje, anseio teus arroubos sábios.
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Chamo-te em amorosos assobios
Olvida o que no tempo se expirou
Consagra este amor sem distúrbios
Com a leveza do voejo de um grou
Canta-me na voz dos teus lábios!
Desejo
" Quando tudo for silêncio e você pensar que todos ti esqueceram, lembre-se que nada tenho e nada sou, mas na minha imperfeição, desejo-te felicidades e que o amor seje sempre o maestro na orquestra da tua vida''.
O silêncio se pôs na mesa, bem no momento da primeira garfada, os diálogos que antes era imediatos e extensos, se resumiam e estagnavam. Os cômodos foram se individualizando, não mais existia cumplicidade, cada um se isolava, querendo cada vez menos se encontrarem. Isto os incomodavam, de forma que já não mais havia paciência, um logo iria retrucar, e outro iria partir
