Permanecer em Silencio
Tem dias que sou euforia
Noutros, calmaria
Tem dias que moro no silêncio das palavras
Noutros, sou gritaria
Chama que queima grande, frio congelante
Sou as coisas indizíveis que escorrem na pele
teimosas e ousadamente
Sou o segredo que se revela contra a minha própria vontade
Num cheiro, num, beijo, numa saudade
Aquela que você segue fingindo que não sente, não percebe
Até que se adormeça e se esqueça... Mas não esquece.
Na noite encontro com minhas forças,o silêncio me leva a me corrigir.
A solidão me dá forças para não desistir.
Em meio ao silêncio que envolve o crepúsculo, caminho em direção ao local onde repousa a essência daquela que tanto amei. Cada passo é carregado de memórias, um tributo aos momentos compartilhados que agora vivem apenas em meu coração. Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim, e essa realidade pesa como um eco de saudade infinita.
Sinto o vento acariciar meu rosto, como se fossem as mãos dela tentando consolar minha dor, mas o frio vazio que me cerca é um lembrete implacável da ausência que jamais será preenchida. Mesmo assim, nos recantos da minha alma, mantenho viva a esperança de que, em algum lugar além das estrelas, nossos corações ainda dançam juntos, entrelaçados em um abraço eterno que desafia as fronteiras do tempo e do espaço.
É uma dor doce, uma lembrança agridoce do amor que transcendeu a vida, e enquanto as lágrimas silenciosas caem, sussurro ao vento: "Eu irei até você, meu amor, e um dia, além deste mundo, estaremos juntos novamente."
Amor é aquela música que toca em silêncio, mas que a gente sente no coração. É o vento que bagunça o cabelo e traz um sorriso inesperado, é o abraço que encontra o lugar certo entre o medo e a coragem. O amor, ah, o amor, é como aquele livro favorito que a gente nunca cansa de reler, descobrindo sempre um detalhe novo, uma emoção que parecia escondida nas entrelinhas. É o pôr do sol que pinta o céu de laranja e rosa, prometendo que o amanhã vai ser ainda mais bonito. Amar é se perder na melodia de um olhar, é deixar que a vida dance no ritmo dos nossos sonhos. Porque no fim das contas, o amor é tudo o que nos faz sentir vivos.
Eu escrevo o que penso, transcendo o silêncio,
Capturo a essência da vida em cada verso.
Quando expiro, as palavras dançam no ar,
E ao ver o céu azul, meu ser começa a cantar.
Para mim, tudo é motivo: uma brisa, um olhar,
Cada instante é poesia, um convite a sonhar.
Escrever é viver, é eternizar o momento,
É transformar emoções em puro sentimento.
Hoje aprendi que o silêncio é a melhor resposta. Agora estou escutando os meus pensamentos com mais clareza.
“O silêncio da fotografia”
Hoje apenas suas fotos!
Em cada uma delas, registrado o silêncio da fotografia!
Tento captar na imagem, os numerosos momentos, os numerosos sentimentos, as numerosas imagens, pessoas, paladares, sabores e sensações ali confinados.
As imagens gritam, as imagens se movimentam, nos mostram em seu silêncio o quanto somente ela pode demonstrar!
A cada imagem, minha mente busca no mais profundo do consciente, meio que inconsciente, minhas memórias sensoriais, olfativas, auditivas e passo a reviver sua companhia!
A importância de uma simples imagem confinada no silêncio fotografia.
Não há nada mais doloroso,
Que o silêncio de duas
pessoas que se amam, Mas
se afastaram, porque uma
não soube organizar suas
prioridades, e a outra teve
que optar por amor-proprio.
O meu silêncio
Por vezes é preferível ficar calado e evito fazer tantas promessas que não irei satisfazer.
Por vez na flor da emoção prometo rios e mundo até a ilusão de fazer-te lhe em minha rainha,
A fatura dessas promessas torna-se bastante elevada, insuportáveis e criam um grande desgaste, que perguntou-me se valeu apena.
E preferível ficar calado e deixar as coisas seguirem o processo natural e sem saltar as etapas...
Calado, triste no meu silencio infinito evitando cobranças insaciáveis de alguém que não da mínima ao teu esforço.
O meu silêncio quer dizer muita coisa
Que talvez um basta em depositar expectativa em algo que não vai mudar
No silêncio da noite, o coração chora,
Lembranças de um amor que se foi embora.
A solidão é a companhia mais fiel,
Enquanto a saudade corta como um punhal cruel.
As lágrimas rolam, amargas como o adeus,
Ecoam no vazio, sem esperança nos olhos meus.
O amor que era tudo, agora é apenas dor,
Um sentimento perdido, sem rumo, sem calor.
Mas no peito ainda resta uma chama a queimar,
A esperança teimosa que insiste em não se apagar.
Mesmo na tristeza, há beleza em sentir,
Pois o amor verdadeiro nunca deixa de existir.
Mesmo nos momentos de silêncio, sua mente está inquieta, buscando novas melodias, novas formas de expressão. Pois para o baterista, a vida é uma constante evolução, uma eterna busca pelo próximo acorde, pela próxima batida que irá mover multidões.
Assim, ele segue seu caminho, atravessando continentes e desafiando limites, sempre fiel ao chamado da música que pulsa em suas veias, o baterista, o guardião dos ritmos da vida.
Se me amas, ame em silêncio
sem alvoroço, sem estardalhaço
apenas me ame...
Se me amas por inteiro, ame com
as tuas certezas, com as tuas verdades
e com as tuas levezas;
Que uma hora eu sentirei
as tuas vibrações;
quando vi, era tarde. eu não tinha feito muito e o silêncio não ardia. vezenquando faz bem desconectar, mas quem sou eu quando tudo some?
// segunda. de repente tudo vira pó, a cabeça vira um nó & é preciso refazer planos. tempo demais com distrações de menos. me vi olhando para mim e guardando mil palavras nas gavetas... teve meia dúzia de solidão nesse silêncio de palavras vazias e guardei uma interrogação para mais tarde: quem sou eu quando tudo some? o que sobra de nós quando não há plateia, nem cobranças, nem comparações?
Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir
Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver
Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente
Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.
Poesia de Islene Souza
Gosto da solidão, do silêncio... Quando se está sozinho consigo, há uma paz, que não se sente quando está envolto em companhias vazias.
