Permanecer em Silencio
Silencio
Sentir
Instante
Leve
Em demasia intensa
Nessa sensação imensa
Conversa
Insaciável interior
Oprimindo o mundo.
“O silêncio, muitas vezes, é a voz poderosa de Deus, tentando fazer você ouvir o que os ouvidos nem sempre estão prontos para escutar!”
A luta das escolhas é diária, entre o finito de nós e a imensidão abrangente de todos...a chama da luz não tem sombra mas ilumina por onde passa, assim devem ser nossa bondade e generosidade anônima sem alarde, o bem verdadeiro é sempre silencioso. A única gloria de tudo que acontece é e sempre será da vida que prodigiosamente nos convida a existir.
A solidão e a meditação é a atmosfera dos fortes, que em silencio por vida, ora por amor e compaixão, a tudo e a todos em todas dimensões.
Diante do grande erro no amor, fico em silencio por não encontrar as palavras exatas que exprimam minha tristeza, meu repudio e insatisfação.
Aquele que ouve sem questionar, aprende mas aquele que ouve, julgando e interpretando a verdade sob seu ponto de vista, não absorve nada do ensinamento.
Diante de tantas imagens retocadas e de tantos artificiais movimentos, o silencio e o escuro são os principais aliados da verdade e do natural pensamento.
A solidão é cada vez mais obvia e o silencio minha constante oração, pelos idiotas e mesquinhos que se acham espertos ao longo dos caminhos.
Tenho medo do abandono,
da sombra fria que se avizinha,
do vazio que preenche as lacunas
onde antes habitava o afeto.
Tenho medo do silêncio que ecoa,
nas paredes do peito, tão só,
onde outrora as vozes dançavam,
agora apenas o eco de um nó.
Tenho medo de ser esquecido,
como um livro fechado na estante,
as páginas amarelas de histórias,
que ninguém mais se lembra ou sente.
Mas também tenho a esperança,
de que no fundo desse temor,
encontro forças para aceitar,
que o abandono não apaga o amor.
E assim, entre o medo e a coragem,
vou costurando as feridas do ser,
pois mesmo que o medo me assombre,
aprendo a viver, a crescer.
Ritmo e silêncio
Eles eram como o dia e a noite, tão distintos que parecia impossível coexistirem. Ela carregava o caos das manhãs ensolaradas, cheia de energia e risos que explodiam sem aviso, como o canto de pássaros numa floresta desperta. Ele, por outro lado, era o silêncio do crepúsculo, contemplativo, com olhos que pareciam guardar segredos das estrelas.
Enquanto ela dançava pela casa, improvisando passos ao som de músicas que nem sempre ele entendia, ele a observava do sofá, com um sorriso leve, como quem encontra beleza naquilo que não se pode controlar. Quando ele lia seus livros densos, mergulhando em pensamentos profundos, ela se aproximava com uma xícara de café e o interrompia com histórias do dia que, para ela, tinham mais cor do que qualquer romance.
Eram opostos que se completavam sem esforço, como o céu que precisa do azul e das nuvens. Discutiam, é claro, pois ele amava a ordem e ela adorava o improviso. Mas mesmo nas discordâncias havia uma harmonia: ele aprendeu a apreciar o caos das risadas dela, e ela encontrou beleza no silêncio dele.
Assim, seguiam juntos, um equilíbrio improvável entre diferenças que, em vez de separá-los, os uniam. Pois, no fundo, o amor não é sobre sermos iguais, mas sobre aprender a dançar no ritmo um do outro, mesmo que a música pareça, à primeira vista, totalmente diferente.
O amor não se anuncia com palavras grandiosas nem se prende a gestos extravagantes. Ele se esconde nos detalhes, na forma como alguém ajusta o cobertor à noite, no silêncio que respeita a dor do outro, no olhar que percebe o que ninguém mais nota.
Está no café preparado sem pedir, no jeito de lembrar pequenas coisas que pareciam esquecidas, no toque leve que acalma sem precisar explicar.
Ele não exige reconhecimento nem faz alarde.
Vive nos momentos que passam despercebidos, nos sacrifícios silenciosos, na paciência de esperar sem pressa.
O amor verdadeiro não precisa ser gritado para ser real.
Ele existe onde há cuidado, presença e verdade—nos detalhes que muitos ignoram, mas que fazem toda a diferença.
Alguem que não compriende as sinseras palavras que saem do meu olhar tão pouco pode me entender quando lhe disser dos meus sentimentos.
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