Permanecer em Silencio
É noite no silêncio do infinito,
estrelas cintilam em forma de poema.
Segredos se escondem no vasto universo,
um convite para explorar o desconhecido.
É nesse silêncio que percebo, eu não posso simplesmente me perder, esquecer o que é importante, principalmente o que permeia uma vida que faz a diferença.
Não é só focar nos objetivos, mas principalmente não abrir mão dos princípios que tem valor.
Há situações que nos assusta, mas ser pega de surpresa é assim, o que permanece é o que realmente quer ficar.
Um dia de cada vez!
Vamos vivendo os momentos, e acreditar no melhor é uma das característica daqueles que realmente desejam e querem o por vir.
Que seja eterno em quanto dure.
Mensagem de Islene Souza
a noite vem a mim em silêncio, em silêncio a alma resmunga por misericórdia clama súplica ao dia vem me resgatar da solidão.
A falta dos teus abraços eu sinto, eu adorava viajar no silêncio de seus carinhos, às vezes costumava aumentar a tempestade no coração, vá... pode voar, pra quando quiser voltar, e para decorar a parede de seu coração eu costumava desenhar o meu nome, hoje lembrei quando vi na luz dos teus olhos... era uma vez estávamos acostumados à amar.
Quero o barulho do silêncio, ouvir tudo que eu penso sem nada que me influencie, de todos os meus afazeres me comprometo em existir, a beleza do ser de formas engenhosas que traduzem o estado de espírito, me perder em sensações qu traduzem de uma vida o sentido. Sou o fruto caído e colhido na terra, lavado na água de fora da caverna, a mente que berra pedindo sossego, pra alcançar a paz é necessário enfrentar a guerra contra si mesmo. Pra se libertar é necessário planejar, donatário se arriscar. A vida passa em um piscar, na vida não se aposta igual bilhar, o jogo de xadrez, vou me arriscar dizendo o que eu sinto, e sinto muito se não foi o que pensava, gritei nas linhas pra não ter que me extremasse, encarar na vida meu papel sem ter que me aturar.
Senhor, deixaste apenas os bons para os bons? Os tristes para a escuridão e o silencio? A verdade para o que restar do amor?
A verdade é dura, triste, solitária e tem nome. Vive sóbria através de todos os entorpecentes, cada qual com seu nome, apelido e endereço.
Todas ou quase todas as pessoas conseguem me ver bem, mas nenhuma delas da forma como você me olha, me nota, observa e conclui.
Não julgo teus olhos, não os posso. Teus olhos vêm tudo, ao mesmo que nada. Sentem e perseguem o que te fere. Seus olhos são como afiadas facas, moldadas através de tempos, muitos e poucos, talvez simultâneos.
É a tua verdade que vejo. Tua verdade que eu quero e espero.
Me sinto estranhamente dentro dela, nela. Com ela.
É a tua verdade que também nos separa e nos reaproxima de forma constante.
Que a tua verdade nunca seja absoluta, se é cortante, amargurada e dura.
Que a minha mentira ao menos engane tua razão e te entorpeça o tempo suficiente e necessário para amar.
Porque, onde seu corpo deitar, querido, repousa lá meu coração também.
Acropora serrata Lamarck
por cada lugar avistado
no silêncio deste recife,
os meus olhos, os ouvidos
e a atenção não permito afetar
mesmo com esta correnteza
forte na profundeza do mar
da minha poética existência
(o nosso mundo não é
só de quem tem poder,
ele pertence a todos que
buscam cultivar a paciência)
o quê é de poder dura um
tempo e depois se dissolve,
e o quê é de paciência permanece
na vida um dia sempre se resolve.
A vida é tão bela
Se você está cansado de caminhar
Faça silêncio interior
Para a vida precisamos do verbo amar
Descubra o motivo da tua dor.
A vida é tão bela!
As pessoas vêem o mundo com seus olhos
A vida é tão bela!
Que olhos para a vida, você tem?
O homem nasce puro para o amor e pra paz
Parece que no caminho ele se desfaz
Sei que não sou tão perfeito
Mas sou perfeitamente amado por Deus
A vida explica a própria vida
Não tente você brigar com Deus
Sinta a verdade que vem de dentro
A resposta está em seu firmamento.
Nem sempre a introspecção é timidez ou falta de posicionamento, mas o silêncio do saber escolher o melhor em seu particular que pode também ser o calar.
No silêncio da observação tem um olhar atento que pode escolher não expor o que viu nem expressar o que sentiu. Não se iluda!
Às vezes sou eclipse... Sou calmaria, quietude.. o silêncio me veste bem a alma... Deixa com a vida as reviravoltas, os furações, as tempestades ...hoje eu só quero paz!
A Revolta da Terra
No silêncio da infância, a revolta é a chama,
Que arde no peito do pequeno filho,
Não sabe explicar, mas sente a trama,
Da vida difícil, em seu próprio trilho.
Na juventude, a revolta se agiganta,
Como um vulcão que desperta em fúria ardente,
Questiona o sistema, desafia a norma santa,
E enfrenta a vida com bravura em mente.
Desafios e dores, o cotidiano cruel,
São como golpes em seu ser inocente,
O mundo parece um eterno carrossel,
De tormentas e lutas, sempre presente.
O tempo passa, a revolta amadurece,
De fogo aceso a brasas incandescentes,
E o mundo, às vezes, parece que esquece,
Dos sonhos e ideais desses insurgentes.
Mas a chama persiste, não se apaga,
É força que alimenta a alma resiliente,
Na luta por um mundo onde a esperança vaga,
Siga a senda da justiça e do bem vivente.
Em cada grito, em cada ato de resistência,
A revolta da Terra se transforma em arte,
Uma busca constante por mais consciência,
Pela equidade, pela paz, pelo amor a parte.
O povo Moçambicano deve parar de ser Pacífico, a FRELIMO confunde o silêncio do Povo com incapacidade de arruinar a Casa Branca.
O silêncio dói, e eu quero gritar, gritar, gritar, gritar, gritar bem alto para que todos escutem que o silêncio dói.
Tem barulho
Que
A gente
Só escuta
Quando
Faz silencio
Assim
É a água
De chuva
Que se faz
Do
Rio a sua morada
As falhas
Dos homens
Eternizam-se no aço
E
Quanto mais bebemos
Mais sede temos
As suas virtudes
Escrevemos na água
Como um gole d'água
Bebido no escuro
GRITO
Há feridas dentro de mim, invisíveis mas vivas, que sangram em silêncio. Elas tingem a minha alma de uma cor cinzenta, um vazio que ecoa como um abismo sem fim. Sinto-me aprisionada por minha própria existência, como uma linha frágil, prestes a romper, suspensa sobre um abismo. Observo aqueles que celebram a vida, e me pergunto: "O que eles têm que eu não tenho?"
Minha autoestima é um fio tênue, quase rompido, e o mundo parece ter se esquecido de que eu também sou feita de carne e osso. Eu não me encaixo nos moldes sociais, nas métricas de beleza e sucesso que nos são impostas desde o berço. Meu corpo é grande, mas o meu coração também é. E nele, apesar de tudo, ainda ressoa uma canção silenciosa de amor.
Vivo arrastando-me pelos dias, como quem carrega o peso do mundo nos ombros. Noite após noite, meus pensamentos são uma maratona sem fim, correndo freneticamente em busca de uma resposta, de um motivo para continuar. Ainda assim, nunca desisto. Agarro-me à vida como quem se segura à última corda de um precipício.
É nesses momentos, quando o silêncio ensurdecedor toma conta de mim, que pego minha caneta e deixo que ela deslize pelo papel, como um grito mudo. Escrevo não apenas com tinta, mas com a essência do meu ser, com toda a força e vulnerabilidade que habitam dentro de mim. A caneta é a extensão da minha voz, e o papel, o único ouvinte de minha alma.
Nesse instante, faço do meu grito um poema, uma sinfonia silenciosa que ecoa nas páginas em branco. E, mesmo em minha solidão, em meu isolamento autoimposto, eu sinto como se alguém, em algum lugar, pudesse ouvir a minha dor.
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