Perdoar e ser Humilde

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E, no final seja humilde. Esse é um dos mais belos cartões-postais.

PLANTADOR DE VIDAS.

Autor : Soélis Sanches

De família humilde, trabalhadora e lutadora, a vida não me proporcionou condições favoráveis para que pudesse estudar.
Logo, desde criança, tive que ir à luta com meus pais para garantirmos o sustento dos irmãos mais novos.
Mãos que plantam sementes e colhem vidas!
Decorridos muitos anos, minhas mãos calejadas, sofridas e nessa terra esquecida por Deus, ao sabor do suor que escorre da face, busco com o olhar no infinito procurando abrigo, uma brisa para esconder-me do sol escaldante que teima em queimar-me a pele.
Procuro entender os motivos porque Deus não me presenteou com um melhor destino, sempre fui um homem forte e de coração cristalino.
Prostrado de joelhos à beira da cama, no silêncio da noite, com Ele eu falei:

“Pai, meu grandioso Deus, porque não me deste uma vida mais farta, mais abundante e de melhor sorte?”
Para minha surpresa, praticamente em sussurros eu ouvi uma voz calma, doce e carregada de muito amor que me respondeu:
“Eu te amo, meu filho, você é muito precioso para mim.
Antes que a semente da vida fosse por mim plantada no ventre materno eu já havia planejado seu destino.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Meu adorado filho, jamais te abandonei em quaisquer instantes da vida.

As pessoas mais felizes não são as que mais têm, na verdade são as que menos necessitam.
Quando lhe dei o direito à vida foi para que as pessoas nunca esqueçam do que passaram com alegria, agradeçam com o que estão vivendo e enfrentem as adversidades futuras sem temor algum.
Não olhe para suas mãos calejadas, meu Filho em suas mãos tiveram “cravos” para que você tivesse vida, e vida em abundância. “
Assim que terminei de ouvi-lo, levantei-me de onde me encontrava, todo feliz e sorridente, finalmente havia entendido porque Deus agia dessa forma em minha vida.
Compreendi que a felicidade que buscamos muito das vezes é apenas materialidade, apenas aparência, apenas vaidade.
Mas a verdadeira felicidade nós só a encontramos quando realmente nos encontramos com nossa própria alma, afinal, felicidade é a morada de Deus em nosso coração, felicidade é enxergar Deus nas coisas simples da vida e, finalmente, acreditar Nele que é a razão de tudo.

Seja humilde, mas não permita que te façam de tonto!

Lembrando do meu aniversário de dezoito anos, foi um sonho.
Meu pai humilde e sem condição me preparou uma festa. Usei um vestido belíssimo confeccionado por minha mãe de modo artesanal que teve muito cuidado nos detalhes.
Um vestido azul com bolinhas pretas, acinturado, frente única (modelito Marilyn)....
Convidados?
Ahhh os convidados!
Todos familiares, avó, tios, primos amigos de tios e primos.
Amigos de ônibus.
Amigos do bairro.
Nunca esquecerei dessa noite.
Eram muitos convidados.
Tinha até seguranças na entrada da chácara que morávamos.
Todos ajudaram.
Ganhei o bolo, as unhas, o cabelo.
O vestido com o perfeccionismo de mãe.
Ganhei o som do tio e o DJ era meu pai... Lindo!!
A companhia de todas essas pessoas tão importantes pra mim, foi um presente de Deus e nunca tive a oportunidade de agradecer tudo o que fizeram.
Algumas já partiram pra um novo plano e com elas meu pai, o organizador das festas em casa.
Alegria e diversão era ali no sítio que o
Sr Nestor morava, assim era conhecido.
Um espetáculo. O último espetáculo!!
Um mundo mágico.
E ainda vejo Magia em tudo.
Magia que aprendi tão bem e venho trazendo comigo.
Uma magia chamada AMOR

Sou do Rio de janeiro da Baixada Fluminense, sou de família humilde ou baixa renda é isso não quer dizer que não tenho caráter ou personalidade, meu caráter foi forjado vendo o certo e errado, consciente de que tudo tem um preço o que se planta hoje colhe se amanhã, e ah se colhe meu amigo!
Personalidade não é o que as pessoas dizem ou vêem em mim é o que sou por dentro!
Valorizando a hombridade ☺️

Aqueles que não estremecem lendo Neruda, ouvindo Bach, contemplando a humilde samambaia; podem ter certeza que há muito estão mortos e que, dificilmente voltarão à vida.

A HISTÓRIA MAIS BELA E MAIS SOMBRIA


De família modesta, sem dinheiro,
casou-se com humilde carpinteiro.

E tão pobre ficou este casal
que nasceu o seu filho num curral.

O berço deste foi a manjedoura
onde comiam a jumenta e a toura.

De palha solta deram-Lhe o colchão
como se fora a uma ovelha ou cão.

Nunca, até agora, mais modesto abrigo
se dispensou para qualquer mendigo.

Mas este quadro de miséria extrema
é um canto de amor, um doce poema.

Não é por ser nascido num castelo
ou em palácio que se nasce belo

ou que se tem o génio ou o talento,
íman na voz, o sol no pensamento.

A simpatia, a graça, a formosura,
dons afectivos, candidato, ternura,

não fazem privilégio de alta roda,
das damas da nobreza e grande moda.

Dessa pobre Mulher do humilde povo
nasce um Menino que é o Mundo Novo,

a ideia nova, a redenção, a aurora,
a luz do amor, a voz libertadora.


Logo ao nascer era de maravilha


toda a expressão que no seu modesto leito
o crê predestinado a grande feito.

Tanto correu e se espalhou a fama
que até os Reis de muito longe chama

e também veio vê-Lo pressuroso
o tirano, o soberbo, o invejoso,

que logo acharam, para si, perigo
no mísero curral, no humilde abrigo;

que logo, tendo em conta seu regalo,
ao Menino, planearam de matá-Lo,

Mas esta pobre Mãe, triste plebeia,
para o seu Filho todo o mal receia;

Da visita dos maus Ela adivinha
o fim, o vil intuito que continha;

E resolve fugir... espera a noite,
sombra que tudo esconda, onde se acoite;


Numa jumenta cavalgando vai,
com o Filhinho ao colo, aquela Mãe,


levando ao lado atento caminheiro,
como zeloso guarda, o carpinteiro.

Procuram os caminhos mais escusos,
apavorados, trémulos, confusos,

e só pararam atingindo o alvo,
o seu Menino Amado ver a salvo,

quando chegaram a outro país amigo,
onde encontraram protecção e abrigo.

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E o Menino cresceu e correu Mundo
e mais cresceu o seu saber profundo,

pois ainda criança aos mestres espantava,
com as sábias respostas que lhes dava.

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A Força avassalava a maioria,
o povo, a multidão, tudo sofria;

O Senhor tinha mando e privilégio,
e dava e transmitia o poder régio;

Filho de escravo era também escravo,
que podia espremer-se como um favo,

amoldar-se à vontade do senhor,
sem compaixão, sem atender à dor;

O idolatra da força estava em voga,
era o carrasco que vestia a toga.

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Então Esse de humilde nascimento
começou a pregar seu pensamento.

Era belo e incisivo no dizer,
quem o escutasse era incitado a crer.

Discípulos, em breve, conquistava,
sua doutrina mais se propagava.

O sofredor, o pobre, o deserdado
achavam maravilhas no Seu brado.

O tirano, o soberbo, o invejoso
também veio escutá-Lo pressuroso.

Ele exaltava o humilde, o que sofria;
o império de Seu Pai lhe prometia.

Pregava o amor a Deus, Seu Pai Celeste,
e se exprimia sempre em nome Deste:

«Quem não amar, na terra, o semelhante
ofenderá Meu Pai, no mesmo instante»

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E a Mãe no Filho toda se revia,
mas o tirano não adormecia

e novo susto, nova dor a espreita;
ele prepara-lhe a feroz receita:

Entre os amigos de O que prega o Amor,
descobre, encontra o réptil traidor.

O beijo duma boca envenenada
foi o primeiro gesto da cilada.

O beijo denuncia, identifica,
depois surge a chicana, a fraude, a trica;

esbirros são armados em juízos,
a decisão do arbítrio quer raízes,

quer dar-se à burla aspecto de decência,
o traficante joga na aparência.

A causa de principio está julgada,
em bastidor foi a sentença dada,

se pinta a Via Sacra e o Calvário
para servir de fundo no cenário.

A trama urdida só a um fim conduz,
a que se pregue o Justo sobre a cruz.

Aquele que somente amor exprime
se acusa e culpa do mais negro crime;

a gente rica, bem tratada e nédia
nem sequer se apercebe da tragédia;

o povo ladra, no seu louco engano,
cão assolado, a soldo do tirano;

com medo dos terrores, dos castigos,
apavorados fogem os amigos.

Só Ela fica, sem receio a nada,
quer com o Filho ser crucificada.

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A Igreja, velha, sábia e previdente,
todos os anos, infalivelmente,

grita ao rebanho, chamar-lhe à memória
essa tragédia, essa sombria história,

pois nela vive o sentimento amargo
de que anda o lobo farejando ao largo;

para evitar o assalto do inimigo
que é bem preciso reforçar o abrigo,

manter, para o combate ao malefício,
espírito de heroísmo e sacrifício,

se for preciso, transportar a cruz,
saber nela morrer, como Jesus!

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A Mãe que mais amou e mais sofreu,
ao Filho inteiramente consagrada,
em nuvens de almas se elevou ao Céu,
ao som de hinos de Glória e de Alvorada.

Humilde, frágil, filha de plebeu,
com simples carpinteiro era casada,
curral foi a morada onde nasceu
a Vida que Ela viu crucificada.

Atingiu da beleza a plenitude:
Pela escada subiu do sofrimento
ao vértice do amor e da virtude.
Nunca existiu amor tão vivo e atento!
Mães, que supondes vossa empresa rude,
eis montanhas de fé, rios de alento!

Porto, Abril de 1955

"Quem se diz saber tudo, não é humilde e nunca o será, se não reconhecer que não sabe saber quase nada."

A sabedoria mora nos detalhes de um coração simples, humilde e sincero.

Humildade

Jamais poderemos nos orgulharmos de sermos humilde, pois neste sentimento, o da humildade, não existe praticamente nenhum espaço para o outro, o do orgulho.

A humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações.

Nos orgulhar de quem somos ou do que fazemos não nos exime disso, de sermos orgulhosos, muito pelo contrário, pode exprimir, talvêz, a falta disso.

Jamais veremos um humilde se exaltar disso, de ser humilde, pois não seria a humildade a completa inexistência de qualquer tipo de exaltação, e a exaltação não cabe aos humildes e sim e tão somente aos orgulhosos.

Na teoria, seria humanamente impossível praticar qualquer tipo ou ato de humildade sem se ter vivido intensamente no mundo das indiferenças ou das desigualdades sociais, mas na pratica, o que acontece, muitas vezes, é justamente o contrário disso.

Não tente ser humilde por obrigação, porque ninguém jamais foi obrigado a ser assim, mas se você for humilde sem intenção alguma, com certeza conseguirá alcançar este objetivo, pois para sermos humildes não exige obrigação alguma, que não seja a completa entrega de si mesmo em um propósito ou em uma determinada causa, e isso não é de forma nenhuma uma obrigação, mas sim uma virtude, que se expressa intensamente neste mesmo sentimento.

Humildade muitas vezes pode se tornar um instinto de sobrevivência, entretanto nem mesmo o maior de todos os humildes teve orgulho de sentir isso, na verdade o que teve foi a humildade de reconhecer isso.

Se a arrogância é um sentimento somente dos ricos e poderosos, isso eu não sei, mas de fato, é muito difícil para alguém assim, ter a humildade de reconhecer essa afirmação.

Apaixone-se por uma pessoa de coração humilde, pois ela nunca perderá sua verdadeira beleza.

⁠Senhor Jesus dá-me um coração semelhante ao Teu,manso e humilde.

⁠Granada: humilde elegia
Tua elegia, Granada, a dizem as estrelas
Que furam desde o céu, teu negro coração.
A diz o horizonte perdido de tua vega,
A repete solene a hera que se entrega
À muda carícia da velha torre.
Tua elegia, Granada, é silêncio enferrujado,
Um silêncio já morto de sonhar.
Ao se quebrar o encanto, tuas veias sangraram
O aroma imortal que os rios levaram
Em borbulhas de pranto ao mar sonoro.
O silêncio da água é como um pó velho
Que cobre tuas ameias, teus bosques, teus jardins,
Água morta que é sangue de tuas torres feridas,
Água que é toda a alma de mil névoas fundidas,
Que transforma as pedras em lírios e jasmins.
Hoje, Granada, te elevas já morta para sempre
Em túmulo de neve e mortalha de sol
Esqueleto gigante de sultana gloriosa
Devorado por florestas de louros e rosas
Diante de quem vela e chora o poeta espanhol.
Hoje, Granada, te elevas guardada por ciprestes
(Chamas petrificadas de tua velha paixão)
Partiu já de teu seio o laranjal de ouro,
A palmeira extasiada do tesouro África,
Sobra somente a neve da água e sua canção.
Tuas torres são já sombras. Cinzas teus granitos
Pois te destrói o tempo. A civilização
Põe sobre teu ventre sagrado sua cabeça
E esse ventre que esteve grávido de ferocidade,
Hoje ainda que morto, se opõe à profanação,
Tu, que antigamente tiveste as avalanches de rosas,
Tropas de guerreiros com bandeiras ao vento,
Minaretes de mármore com turbantes de seda,
Colmeias musicais entre as avenidas
E lagoas como esfinges da água ao céu
Tu, que antigamente tiveste mananciais de aroma
Onde beberam reais caravanas de gente
Que te ofertavam o âmbar em troca da prata
Em cujas margens tingidas de escarlate
As viram com assombro os olhos do Oriente.
Tu, cidade do devaneio e da lua cheia,
Que alojaste paixões gigantescas de amor,
Hoje já morta, repousas sobre rubras colinas
Tendo entre as velhas heras de tuas ruínas
O sotaque dolorido do doce rouxinol .
O que se foi de seus muros para sempre, Granada?
Foi o perfume potente de tua raça encantada
Que deixando correntes de névoa te deixou:
Ou a tua tristeza é tristeza nativa
E desde que nasceste ainda segues pensativa
Enredando tuas torres com o tempo que passou?
Hoje, cidade melancólica do cipreste e da água,
Em tuas heras antigas se detém a minha voz.
Afunde tuas torres!
Afunde tua velha Alhambra
Que já murchinha e quebrada no monte se queixa,
Querendo desfolhar-se como flor de mármore.
Invadem com a sombra maciça os teus ambientes!
Esquecem a raça viril que te formou!
E hoje que o homem profana o teu encanto sepulcral,
Quero que entre tuas ruínas adormeça o meu canto
Como um pássaro ferido por um caçador astral
Tradução de Mª Clara M.

⁠Humilde e autoconfiante. Assim você se torna imparável. Capaz de ouvir, mas convicto do seu próprio valor. (Livro "Mentalidade Empreendedora")

⁠Prefiro o mais humilde porém sábio entendimento, a mais bem sucedida ignorância ou complexa confusão.

⁠Todo aquele que adentra um campo de saber - do seu mais prestigiado nome ao seu mais humilde praticante - já passa imediatamente a interferir nele, mesmo que de forma indelével ou imperceptível. O mais iniciante estudante de graduação, os leitores externos das realizações produzidas no campo - e não apenas os renomados pesquisadores, cientistas e autores - todos produzem coletivamente o campo ao integrar a sua rede humana. Não há posição ou contribuição, por singela que seja, não repercuta de alguma maneira no campo. Podemos não nos dar conta de cada contribuição atomizada, mas certamente a influência de cada um e de todos pode ser entrevista nas lentas ou súbitas mudanças de temáticas, de preferências teóricas, de escolhas metodológicas; Um campo de saber, enfim, não se faz apenas das suas obras magistrais, mas também das contribuições que se estabelecem na média ou que se deixam ficar nos recantos mais obscuros, das tendências que se afirmam ou se revertem em vista das ações da massa de pesquisadores que constituem o campo disciplinar e da recepção dos leitores que completam o processo de circulação de saber.


[texto extraído de 'Interdisciplinaridade - na História e em outros campos de saber'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.71],

⁠⁠Não sou tão forte quanto achei que seria. Nem tão humilde pra continuar me reduzindo a pedinte de amor.

_Ayra V. Alves

⁠"Seja humilde em admitir que não pode mudar tudo aquilo que você deseja. Aja com sabedoria, ao orientar as pessoas na escolha do rumo certo ".

⁠Gosto de gente humilde, gente que admite o erro, que pede desculpas, que perdoa, gente que se refaz a cada dor, gente que não se desfaz. Gosto de gente que corre atrás, que não culpa os demais, gosto de gente que se refaz. E é assim que de tanto gostar dessa gente, essa gente me faz.
(Janete Serra)

⁠Quando te vejo dançando
Confesso que fico sem jeito
Meu humilde coração balança
E bate freneticamente.