Perdidos em Algum lugar no Tempo
Quando compartilho meu conhecimento, consigo receber comida ou dinheiro em troca como agradecimento. É uma vida muito mais prática do que ser um ladrão.
desque você se partio minha angústia so vem alimentandomeu fracção sem você todo dia eu acordo sem você por isso não sou feliz sem você
Só burro não vê nossa vida de gado
O povo é marcado igual diz Zé Ramalho
Deram corda pra tu se enforcar
Bonecos de corda são todos iguais
Desatei o nó da minha garganta
Pra usar melhor minhas cordas vocais
Me puseram na forca, desfiei minha corda
Em várias linhas que são imortais
Não foi o fim dessa linha do tempo
Avisa o Fukoyama que ainda tem mais…
Como eu me matei...
Em busca do amor me encontrei em uma jornada para que eu conquistasse o sonho de ter minha própria família, procurei o amor em varias pessoas, algumas vezes acreditei que tinha encontrado, mas estava enganado e permiti que eu fosse machucado e traído, formando assim as cicatrizes da insegurança ou experiência.
Estava cansado estava quase desistindo depois de tantas decepções mas eu estava motivado a achar o meu amor, mais decepções vieram e eu comecei a acreditar que estava sozinho nesse mundo e então parei de procurar, larguei a minha espada a esperança e meu escudo a motivação e cheio de cicatrizes estava prestes a desistir.
Até que senti meu rosto sendo tocado e quando eu a vi era ela tão bela, tão gentil e tinha o sorriso mais lindo, de imediato meu coração se acendeu em chamas da qual tinha o poder de derreter o Ártico inteiro, finalmente eu encontrei o meu amor e fui o Homem mais feliz do mundo.
Mas...
Eu ainda estava marcado com aquelas cicatrizes ela me apareceu no momento em que eu deveria ter me curado, não deu tempo de eu me recuperar, não estava preparado para encontra-la, eu não deveria ter permitido tanta dor e decepção.
Acabei magoando-a por conta das cicatrizes, e quando percebi que estava perdendo-a, meu coração tomado pela chama do amor, curou instantaneamente todas as minhas cicatrizes, só para eu ser o melhor pra ela.
Era tarde demais... ela foi embora... e agora uma enorme cicatriz se abriu em mim, como eu pude deixar isso acontecer? eu a procurei por todo esse tempo e a perdi tão rápido.
Desde que a perdi, a escuridão vem me tomando, e viver com o meu coração era uma tortura porque ele ainda a ama com toda intensidade, eu tentei apaga-lo mas não há como, seu nome foi forjado nele, perdi meu único amor e minha família.
Não conseguindo amar outra pessoa, amaldiçoado a lembrar de todos os nossos momentos juntos, amar intensamente uma mulher que não poderá mais ter, tomado pelas sombras da depressão e saudade, meu luto por nós dois será eterno e assim eu me tornei o Fantasma no mundo.
O que o desespero fez comigo? Eu era uma pessoa tão liberta para pensar e tão cheia de ideias, era criativo, bem-humorado, feliz... Na verdade, sempre tive minhas feridas da vida, as quais de vez em quando me atordoavam, mas a partir de quando o desespero entrou nesse tão enorme sentimento dentro de mim, comecei a fazer coisas absurdas contra os meus princípios e nada mais fluía como antes. Por trás de uma alegria fingida, engoli muita coisa em busca de respostas e tentava por diversos dribles agradar alguém insistentemente. Poderia ser tudo tranquilo, eu poderia não ter chegado a esse estado, eu poderia ser alimentado desde o começo, poderia brotar os melhores frutos por ser tão feliz, mas minha cabeça já não era mais a mesma e eu estava perdendo o controle de tudo, até do meu amor próprio por conta de coisas que começaram acontecer me deixando imperceptivelmente atormentado cada vez mais.
Eu tentava agradar a todos, tentava me encaixar em minúsculos buracos onde eu nunca conseguiria entrar, mas eu tentava e falhava, eu tentava de novo, ah, não deu certo novamente. "Mas eu consigo", eu falava pra mim mesmo, e lá estava eu me diminuindo até ficar no tamanho de uma mísera mosca novamente, mas o engraçado é que não importava o quanto eu me diminuía e tentasse entrar, eu nunca iria encaixar ali. Era difícil engolir isso, ainda é, na verdade. Mas eu não desisti facilmente, e ainda não desisti... Mas isso não vem ao caso! Ou vem?.. Eu não sei. Talvez eu esteja tentando me encaixar nesse mesmo buraco ainda, pode ter se passado uma semana, um mês, cinco meses ou até mesmo mais de um ano, mas eu sempre estive tentando me encaixar nesse buraco rídiculo. Você já foi embora, eu já te perdi de vista, não consigo te encontrar mais na minha mente, mas meu coração não consegue te esquecer, ele pode ser o maior labirinto de sentimentos, como uma folha toda rabiscada, mas quando é você, o caminho fica reto, tão fácil de te achar..
Sinceramente, eu não sei
Por que me escolhestes pra ti
E que valor teus olhos viram em mim
Pode alguém como tu
amar tanto alguém como eu
Senhor sinceramente, eu não sei
Por que me escolhestes pra ti
E que valor teus olhos viram em mim
Pode alguém como tu
amar tanto alguém como eu.
braços e ombros. chegam-me.
depois
a respiração, os olhos, dedos e lábios.
Desvarios. E o sol.
Os dedos novamente, as pernas, a saia.
A garganta. Algumas lágrimas.
Desejos.
Tudo quase nada
dá-me algo que arda
um verão, o fogo ou a boca
para por momentos esquecer
até a tua boca e chamas
tudo tudo quase nada irremediavelmente perdido
Interrompemos aqui a emissão para uma notícia de ultima hora
Uma epidemia de beijos está a espalhar-se rapidamente pelo país e começa já afectar Espanha e as ilhas. Nas ruas toda a gente se abraça e beija indiscriminadamente. Os hospitais estão cheios de pessoas aos beijos. Há engarrafamentos em quase todas as esquinas porque as pessoas saem dos carros para beijar e serem beijados.
Por todo o lado há bocas que se abraçam.
Há um fogo imenso
que quase conheço.
Deito-me a seu lado
e quando os olhos arderem
devagar, beija-me.
Desfrutei de um imprevisto
uma tristeza e um abatimento trouxe a saudade da bebida que eu havia engolido
buscava o gosto que estava ausente no meu paladar
examinei recipientes, garrafas, copos e taças
me deparei com tua boca
a saudade que tenho é algo sem fim
mas a bebida era o beijo.
O por que é o pricípio da dúvida;
A dúvida é o pricípio do questionamento;
O questionamento é o pricípio da reflexão;
A reflexão é o princípio do auto revisamento;
O auto revisamento é o princípio para se tornar alguem melhor...
*AS ESTRELAS NO CHÃO*. (Victor de Oliveira Antunes Nt)
O mundo de hoje parece um pesadelo. Tudo reflete dinheiro; tudo é volúpia e marketing sempre; pra fazer mais dinheiro. Nessa ciranda louca e desenfreada estamos nos metamorfoseando; viramos coisas e já se diz que somos CPFs. Cada vez mais nos desconstruímos como entes; seres criados imagem suposta de Deus. Hoje o império dos sentidos submete a vida de cada um de nós às regras da grana. Nas mídias, pulsa a cultura da juventude consumista e insaciável: todo dia se quer algo novo e descartável. Os automóveis, por exemplo, já nascem um ano antes do ano. Essa loucura exige submissão: a do poder aquisitivo... Você sempre precisará ganhar mais... Tudo é vivido e feito com um único fim: ganhar dinheiro pra poder comprar... Nós, como entes vivos, perdemos, portanto, nossa dignidade. E a propósito, nossa própria capacidade de ficarmos assombrados.
Somos marionetes e nos transformamos nas mercadorias anunciadas que compramos. E agora perplexos, verificamos que esse estamento de coisas se aprofunda, a cada dia. Hoje, cada um de nós vale o que produz ou o que pode comprar. Nós somos CPFs. E é esse tratamento que damos, uns aos outros. Não poderia ser diferente, portanto, o tratamento dado às famílias dos que morreram em Brumadinho; às famílias dos meninos incendiados do Flamengo, às vitimas das tragédias de Teresópolis, de Petrópolis, e também da Ucrânia.
Se por um lado os valores comprometidos com a segurança da barragem foram abaixo da linha do mínimo, tanto quanto a segurança dos meninos, das famílias dos municípios ditos que viviam nas encostas cujos deslizamentos se anunciavam nos vales ribeiros, sobranceiramente das vitimas da invasão da Ucrânia, é porque embaixo disso tudo só tinham CPFs... Simples números... Entes pífios e sem qualquer significado se observarmos a dimensão das tragédias em relação às falas dos “políticos” e “gestores”; amiúde o tratamento social, humano e financeiro dispendido. É sempre mais do mesmo e da mesma forma. Passado o susto publico do primeiro momento, eis que começam as ponderações sobre o valor destes “entes CPFs”, números...
Pois é: tratar essas situações com falácias e barganhas é francamente acima do "terrivelmente vergonhoso”. Nenhuma grana será suficiente para minimizar a absoluta destruição de tantas vidas. Nada poderá remediar tamanhas dores e perdas; e é certo que ficarão centenas de lesões de alma. Mas daí a um pouquinho, ninguém mais liga... E a coisa que nos vem a cabeça é isso: e o dinheiro?... Quanto deram, quanto se gastou... Será que tem gente doando?... Tudo já está girando em torno dele: o dinheiro... Hora de dar “preço” na dor e na perda. Vamos começar a medir a importância dos CPFs, mas não a importância da “pessoa”, que foi explodida na calçada. Vai rolar valor por baixo, mas, ainda assim, vai ficar bem abaixo do que vale a vida; vida de cada um de nós. Talvez por isso não tenhamos famílias seguras, boas escolas e bons atendimentos na saúde e segurança nas ruas. A gente não é mais humano... é numero, coisa, produto, lixo... É que a nós vale mais "uma joia”, um “carro zero”, do que centenas de mortes; não foi ao meu lado, então que se dane... É “vida que segue”... Aliás, que dignidade que nada; vamos salvar o dinheiro e indenizar por baixo, abaixo da dignidade de cada um... Aos meninos do Flamengo, às vitimas das Serras, aos explodidos na Ucrânia... Vale mais guardar pra gastar com a Copa do Mundo que está chegando; vamos viver a vida... a expectativa de vida; e quiçá da nossa alegria e sucesso; esqueçamos, foram só CPF’s... Vamos ao shopping comprar coisas que brilhem aos nossos olhos...
Para os que discutem dinheiro seguem as avaliações dos CPFs...
Para os comuns, apenas entes...
Para os que se importam, morreram pessoas tanto em Brumadinho, quanto no Ninho do Urubu, em Teresópolis, em Petrópolis e na Ucrânia; morreram e continuam morrendo sonhos de vida e esperanças; o que morreu e continua morrendo assim, todo dia, portanto, é gente, não são números...
Acho, portanto que passarei a me lembrar desses lugares, como lugares das Estrelas no Chão. É o mínimo de reverência e respeito que me ocorre. A cada anoitecer há que lembrar cada uma, daquelas significativas vidas; lembrar e vê-las como estrelas que brilham no chão. Até porque, não existe e nunca se fez retrato de um CPF. (Victor de Oliveira Antunes Nt).
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