Perdi uma grande Amiga
Minha mente virou máquina
Meu coração uma pedra de gelo
Não quero mudar minha mente
Mais quero que alguém aqueca meu coração
Uma história não deve ser apressada, tem-se de compor devagarinho, é que nem bordado, deve obedecer a um risco.
- Cartas de um bobo -
O que e o gostar?
E uma coisa a qual eu também não sei explicar!
Você se lembra daquele seu primeiro brinquedo a qual você não se desgrudava e nem emprestava para seus amiguinhos?
Eu me lembro bem!
Tu se lembra daquele seu amigo(a) a qual você sentia ciumes dele(a) só por ele ter mais amigos?
Engraçado que eu ainda me lembro!
E aí você se lembra do seu primeiro amor, aquele que pode ser de infância ou do começo da adolescência, que você não sabia como agir perto da pessoa e fazer com o que ela de notasse?
Bem, eu nunca me esqueci, nem por um só dia de minha vida, nunca me esqueci como ela me olhava e como eu fica nervoso só de imaginar eu tocando a mão dela ou simplesmente, sentar ao seu lado na igreja!
Como esquecer daquele sorriso ou daqueles olhos, de sua voz brigando com você por uma brincadeira sem graça ou algo que fez, dela falando como o dia dela estava bom, não tem como não lembra de inúmeros momentos como esses.
Como esquecer também que por uma infantilidade e um erro você perdeu essa pessoa, que por uma burrice de criança ela não está ao seu lado hoje?
Pois bem, e o que fazer quando a vida pode te dá a oportunidade de fazer diferente, não recomeçar de onde pararam e sim de começar algo novo, algo com base depois de uma vida de amadurecimento pessoal e racional, algo que no intimo do seu ser você sabe que nunca acabou, simplesmente o seus sentimentos por ela sempre aumentaram, como um carinho, um zelo, uma preocupação, ate um olhar, um sorriso?
A vida te dá presentes quando você menos os espera,tanto e que erramos mas num momento chega nossa hora de acertar, a vantagem e que a pessoa sabe, sabe que você gosta dela.Tudo que e verdadeiro não precisa de explicação, por que não se permitir a ser feliz com quem quer te ver e fazer?
Simplesmente eu acho que se você tem que aproveitar essa oportunidade que a vida está te dando, para ser um possível futuro, te tudo aquilo que teria sido num passado correto!
Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.
Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.
A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.
Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):
Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.
Já sentiu insegurança em postar uma foto?
Eu sinto, fico horas me decidindo se ela vai estar dentro dos padrões ou não. Até que uma voz surge na minha cabeça e diz: posta, você gostando ou não, sempre vai ter alguém para criticar ou elogiar, e “tá tudo bem”! O que as pessoas pensa não te define. As vezes nós mesmos nos limitamos.
Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos. Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas, exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se. É uma espécie de prostituição.
Não vingança mas todo oportunista, mentiroso ou egoísta merece uma lição para aprender a ser mais humano.
Num dia cinzento, surgem chuva, raios, trovões e até uma noite no meio. Mas no dia seguinte o sol surgirá, reiniciando um novo ciclo.
Ser sentimental é uma lástima. Gostaria muito de ser como um Iceberg imponente e frio, mas chego a conclusão que até mesmo esses gigantes de gelo, derretem.
Minas Gerais... Das lindas praças e igrejas de uma cidadezinha do Interior, jardins belíssimos com muito verde cercando uma linda flor.
Nunca ofendas verbalmente o teu inimigo. Dói muito mais uma gentileza vociferada do que uma ofensa impensada.
Entre mim e os meus pensamentos ergue-se uma barreira, e eu fico preso numa armadilha algures numa terra de ninguém entre sentimento e articulação, e, por muito que me esforce, por muito que lute pela minha voz, raramente consigo melhor que um gaguejar confuso.
Em meio ao fogo ao som de tambores, ela dança como uma feiticeira dos mares, com seus lábios incandescentes e hipnotizantes olhares.
Não me iludas com uma mentira... Trair a verdade é o mais vergonhoso dos vícios”.
(Io)
(Prometeu Acorrentado)
